Menina brasileira de 3 anos é a mais nova no clube dos gênios

A menina entrou para a Mensa e é a brasileira mais jovem no clube dos gênios.
Menina brasileira de 3 anos é a mais nova no clube dos gênios

Última atualização: 13 dezembro, 2022

Athena Macário Silveira é a primeira criança do Amapá a fazer parte do clube dos gênios no Brasil. A Mensa é uma associação sem fins lucrativos que começou há 76 anos na Inglaterra e, este ano, completou 20 anos no Brasil.

“A Mensa tem três objetivos: identificar pessoas com QI alto, contribuir em pesquisas científicas sobre QI e oferecer aos seus membros um ambiente estimulante”, explicou Carlos Eduardo, vice-presidente da Mensa no Brasil.

Nos testes feitos pela organização, Athena atingiu um QI de 132 e com percentual de 98%, ou seja, ela tem uma inteligência que apenas 2% da população mundial possui. Ela era tão esperta que a família pensou que a filha tinha autismo ou TDAH.

Ela é a mais jovem integrante do grupo no Brasil, que conta com 297 participantes menores de idade identificados pela organização como prodígios. Segundo mapeamento da associação, São Paulo lidera o ranking com 109 crianças já identificadas com superinteligência.

“Antes dos três anos, ela já escrevia o nome dela, ‘mamãe’ e ‘papai’. Sempre se comunicou muito e andava retinha, como se fosse uma adulta e não um bebê com os primeiros passos […] Fizemos muitas avaliações e sessões até para entender se ela poderia ter algo relacionado ao autismo ou TDAH [transtorno de déficit de atenção com hiperatividade], mas no final saiu que o QI dela era acima da média”, disse o pai da menina, o médico Daniel Moreira Silveira.

Athena, o pai Daniel, a mãe Daniela e a irmã = Foto: arquivo pessoal
Athena, a menina que entrou para o clube dos gênios, com o pai Daniel, a mãe Daniela e a irmã – Foto: arquivo pessoal

Geração pandemia

O pai de Athena, brinca dizendo que a filha é da “geração pandemia”, porque nasceu cinco meses antes do início da pandemia da COVID-19 no Brasil. Ele acredita que isso pode ter contribuído para que ela se desenvolvesse mais rápido, já que a menina só foi conhecer o mundo depois de um ano e meio de vida. 

“Mas ela já tinha um comportamento diferente de outras crianças”, conta Daniel, que notou um comportamento diferente na menina desde cedo. Ele disse que a filha quase não chorava e sempre tentava se comunicar de outras formas. “Ela gritava, colocava a mão na fralda”, relembra.

Desafios

“Nosso desafio agora é tentar estimular e ver o que ela gosta de fazer”, conta Daniela, mãe de Athena.

“Fizemos muitas avaliações e sessões até para entender seu comportamento”. Após notar o desenvolvimento de Athena, os pais resolveram submetê-la aos testes da Mensa.

A mãe da garotinha, a advogada Daniela da Costa Macário, diz que sabe do potencial da filha, mas defende que é importante que ela tenha uma vida como a de todas as outras crianças da mesma idade.

“A gente tem visto que avançar a criança em muitas séries na escola pode prejudicar também na socialização. Não adianta a Athena aproveitar o intelectual e perder o social. Vamos tomar as decisões agora dia após dia”, finalizou Daniel.

Com informações de Rick Mais.


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