Manoel Soares: uma história de superação
Manoel Soares, que divide o comando do programa Encontro junto com Patrícia Poeta, já apresentou diversas histórias emocionantes e surpreendentes, mas poucas foram tão impressionantes e inspiradoras quanto a própria. Sua história está marcada por tragédia familiar, abuso, envolvimento com o crime e superação.
A história de Manoel Soares
Manoel Soares nasceu em uma favela da cidade de Salvador, na Bahia, onde seu pai liderava a criminalidade. Aos oito anos de idade, ele deixou a comunidade após o que chama de “grande fuga” da mãe. Vítima de um relacionamento abusivo com o pai, Dona Ivanete conseguiu reunir forças para sair de casa com os filhos e foi auxiliada por mulheres da vizinhança.
“Ela distribuiu nossas roupas em sacolas de supermercado. São muitas sacolas e umas 40 mulheres da comunidade saíram andando com elas como se estivessem indo ao mercado. Minha mãe saiu com a gente só com a roupa do corpo, como se fosse para um congresso evangélico. Todas essas mulheres se encontraram com minha mãe na rodoviária”, contou.
Anos depois de sair de Salvador, Manoel tentou retomar o contato com o pai, mas logo recebeu a notícia de que ele havia sido assassinado. “Ele saiu para atender um telefonema meu depois de quase dez anos de distanciamento e foi morto. Durante muito tempo, eu me culpei dizendo que se não tivesse marcado o telefonema nada teria acontecido, mas se não fosse naquele momento ele teria sido assassinado em um outro, né, porque, infelizmente, é o contexto”, disse.
“Peguei cascas de madeira e fiz uma casa para minha mãe. Casa é o lugar onde seu coração está em paz. Onde tem amor é a minha casa”, resumiu ele.
Já na adolescência, Manoel se aproximou do mundo do crime, mas, novamente, a mãe o resgatou. Diante da situação, ela mandou o filho para Porto Alegre para morar com um tio, onde os dois trabalharam em uma gráfica. Junto com o tio, Manoel trabalhou por um ano em uma gráfica até a falência da empresa. Depois de viver em trabalhos temporários, o apresentador passou a morar nas ruas de Porto Alegre por cerca de cinco meses.
Em entrevista, Manoel disse que não quis voltar a morar com a mãe e, por isso, acabou vivendo em situação de rua.
“Na zona norte de Porto Alegre tinha um viaduto e eu comecei a dormir ali. Deitava umas onze da noite e cinco da manhã os caminhões já começavam a roncar. Fiquei uns quatro meses na rua, nessa pele”, declarou.
Tempos depois, o jornalista conseguiu um emprego em uma emissora de televisão e, ao se envolver em vários outros processos da TV, foi contratado pela RBS, onde trabalhou por quase 20 anos.
Manoel começou a trabalhar na TVE montando e desmontando auditório, depois se tornou faxineiro e foi crescendo na emissora.
Manoel disse então a seu chefe que queria ser demitido para, com o dinheiro da rescisão, montar uma franquia de loja de pão de queijo. O superior, em vez disso, ofereceu ao apresentador a oportunidade de ele fazer entradas ao vivo em programas da Globo, como o próprio Encontro. E o resto, como se diz, é história.
Manoel é casado com a executiva social de projetos sociais, Dinorá Rodrigues. O apresentador é pai de seis filhos: Leonardo, Miguel, Vitória, Alex, Ezequiel e Izael.
Manoel Soares, que divide o comando do programa Encontro junto com Patrícia Poeta, já apresentou diversas histórias emocionantes e surpreendentes, mas poucas foram tão impressionantes e inspiradoras quanto a própria. Sua história está marcada por tragédia familiar, abuso, envolvimento com o crime e superação.
A história de Manoel Soares
Manoel Soares nasceu em uma favela da cidade de Salvador, na Bahia, onde seu pai liderava a criminalidade. Aos oito anos de idade, ele deixou a comunidade após o que chama de “grande fuga” da mãe. Vítima de um relacionamento abusivo com o pai, Dona Ivanete conseguiu reunir forças para sair de casa com os filhos e foi auxiliada por mulheres da vizinhança.
“Ela distribuiu nossas roupas em sacolas de supermercado. São muitas sacolas e umas 40 mulheres da comunidade saíram andando com elas como se estivessem indo ao mercado. Minha mãe saiu com a gente só com a roupa do corpo, como se fosse para um congresso evangélico. Todas essas mulheres se encontraram com minha mãe na rodoviária”, contou.
Anos depois de sair de Salvador, Manoel tentou retomar o contato com o pai, mas logo recebeu a notícia de que ele havia sido assassinado. “Ele saiu para atender um telefonema meu depois de quase dez anos de distanciamento e foi morto. Durante muito tempo, eu me culpei dizendo que se não tivesse marcado o telefonema nada teria acontecido, mas se não fosse naquele momento ele teria sido assassinado em um outro, né, porque, infelizmente, é o contexto”, disse.
“Peguei cascas de madeira e fiz uma casa para minha mãe. Casa é o lugar onde seu coração está em paz. Onde tem amor é a minha casa”, resumiu ele.
Já na adolescência, Manoel se aproximou do mundo do crime, mas, novamente, a mãe o resgatou. Diante da situação, ela mandou o filho para Porto Alegre para morar com um tio, onde os dois trabalharam em uma gráfica. Junto com o tio, Manoel trabalhou por um ano em uma gráfica até a falência da empresa. Depois de viver em trabalhos temporários, o apresentador passou a morar nas ruas de Porto Alegre por cerca de cinco meses.
Em entrevista, Manoel disse que não quis voltar a morar com a mãe e, por isso, acabou vivendo em situação de rua.
“Na zona norte de Porto Alegre tinha um viaduto e eu comecei a dormir ali. Deitava umas onze da noite e cinco da manhã os caminhões já começavam a roncar. Fiquei uns quatro meses na rua, nessa pele”, declarou.
Tempos depois, o jornalista conseguiu um emprego em uma emissora de televisão e, ao se envolver em vários outros processos da TV, foi contratado pela RBS, onde trabalhou por quase 20 anos.
Manoel começou a trabalhar na TVE montando e desmontando auditório, depois se tornou faxineiro e foi crescendo na emissora.
Manoel disse então a seu chefe que queria ser demitido para, com o dinheiro da rescisão, montar uma franquia de loja de pão de queijo. O superior, em vez disso, ofereceu ao apresentador a oportunidade de ele fazer entradas ao vivo em programas da Globo, como o próprio Encontro. E o resto, como se diz, é história.
Manoel é casado com a executiva social de projetos sociais, Dinorá Rodrigues. O apresentador é pai de seis filhos: Leonardo, Miguel, Vitória, Alex, Ezequiel e Izael.
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