Mãe chora ao ser obrigada a voltar ao trabalho 12 dias após parto de bebê prematura
Rebecca Shumard, uma mulher que deu à luz com 27 semanas de gestação, precisou voltar para o trabalho apenas 12 dias depois do parto, precisando deixar a filha recém-nascida, Eden, na UTI neonatal.
A norte-americana gravou um vídeo chorando no TikTok para contar sobre a situação e chamou atenção de muita gente.
Nas imagens, a mãe conta que a filha nasceu prematura, mas ela não conseguiu passar mais tempo com sua bebê no hospital.
“Você tem que voltar ao trabalho 12 dias depois de ter uma bebê prematura com 27 semanas, para que, quando ela finalmente receber alta, você possa passar à pequena licença-maternidade que tiver com ela”, explicou a mãe.
Segundo o site Today Parents, os EUA não oferecem licença parental remunerada para pais. De acordo com o Washington Post, nove estados e Washington, D.C. oferecem algum tipo de licença, porém a maioria dos americanos recebe apenas seis semanas de licença familiar não remunerada.
Rebecca não tinha muitas opções e questionou o que outras famílias com bebês na UTI neonatal fazem. “Como alguém pode se dar ao luxo de ficar em casa durante uma internação na UTIN?” ela disse. “Como alguém pode lidar com a culpa quando tem que trabalhar e não pode estar com seu bebê?”.
Durante o trabalho, a mãe também extraiu leite materno para a filha, mas teve muitas dificuldades: “Você tenta tirar o leite no trabalho a cada três horas, mas eles estão com falta de pessoal”, conta ela.
Depois que o vídeo de Rebecca viralizou, muitas pessoas entraram em contato para doar dinheiro ou suprimentos para ajudar a mãe em dificuldades. As pessoas a apoiaram tanto que ela conseguiu finalmente tirar uma licença.
A mãe agradeceu todo o apoio que recebeu, porém também acrescentou que a mudança nas leis que regem a licença parental em seu país é necessária, sendo uma responsabilidade do governo. “Eu queria vir aqui e dizer: ‘Obrigada’. Isso é muito louco – muitos de vocês mostraram apoio, estenderam a mão e doaram”, disse ela. “Não é responsabilidade de pessoas generosas como vocês assumir algo assim e fazer isso. Acho que nosso país precisa perceber que isso é um problema e que seis semanas de licença-maternidade não é tempo suficiente“.
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