Hiperpotassemia: o que é e qual o tratamento?
Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte
A hiperpotassemia é uma alteração dos valores da concentração de potássio no sangue. Nesse caso, os níveis encontram-se aumentados. Do contrário, caso estivessem abaixo do normal, falaríamos de hipopotassemia.
Ademais, é bom saber que a hiperpotassemia surge quando o valor dos níveis deste eletrólito se encontra acima de 5,5 mmol/l.
O que é o potássio? Para que serve?
O potássio exerce uma função essencial nos eletrólitos que afetam a pressão arterial.
O potássio é um elemento químico cujo símbolo na tabela periódica é representado pela letra “K”. Ainda, trata-se de um macromineral com importantes funções, tanto a nível muscular como para o sistema nervoso.
Além de ser um macromineral, é um eletrólito, como também são o cálcio e o cloro. Estes eletrólitos participam no equilíbrio da pressão e concentração de substâncias no interior e no exterior das células.
Portanto, as funções mais importantes que este elemento desempenha no organismo são as seguintes:
- Participa no desenvolvimento do esqueleto.
- Participa no equilíbrio osmótico.
- Intervém na síntese proteica.
- É fundamental para a transmissão nervosa.
- Participa na contração muscular.
Causas da hiperpotassemia
No geral, esta situação ocorre por uma redução da excreção renal de potássio. Um movimento anormal do potássio fora das células também costuma ser uma causa habitual.
Além disso, existem vários fatores que contribuem para o desenvolvimento da hiperpotassemia. Entre eles é possível encontrar os seguintes:
- Aumento da ingestão de potássio.
- Administração de certos fármacos que comprometem a excreção renal de potássio.
- Uma lesão renal aguda.
- Nefropatia crônica.
Outra causa desta alteração é a presença de acidose metabólica, como a apresentada em pacientes que sofrem cetoacidose diabética.
Por outro lado, a pseudo-hiperpotassemia é o aumento artificial do potássio e pode acabar causando a hiperpotassemia. Este primeiro termo é causado pela aplicação prolongada de um torniquete ou ao apertar o punho de forma excessiva quando se está sob uma extração de sangue.
Ademais, a trombocitose também pode causar pseudo-hiperpotassemia, já que o potássio das plaquetas é liberado durante a coagulação.
Sintomas
A maioria dos casos de hiperpotassemia passam desapercebidos. Ou seja, esta variação dos níveis de potássio não costuma cursar com sintomas, e geralmente é detectada nos resultados de um exame sistemático.
Nos casos em que existam sintomas, estes dependerão da gravidade da hiperpotassemia e da rapidez do aparecimento. Normalmente, os primeiros sintomas costumam ser:
- Fraqueza muscular.
- Tremores nos braços ou das pernas.
- Formigamentos.
- Parestesia nos dedos das mãos e pés.
Ademais, estes sintomas normalmente vêm acompanhados de insônia, náuseas, vômitos e uma redução da atividade cardíaca.
Nos casos mais graves, o paciente pode sofrer arritmias cardíacas. Deve-se ao fato de o coração ser um órgão que precisa de potássio para contrair e para que suas funções se desenvolvam corretamente. Entendemos por arritmia aquele transtorno do ritmo cardíaco que afeta a frequência, a intensidade e a regularidade dos impulsos nervosos.
Talvez te interesse conhecer mais sobre: Arritmias
Como é diagnosticada?
A principal complicação na hiperpotassemia é a alteração do ciclo cardíaco.
Esta afecção pode ser identificada com uma medição da concentração sérica de eletrólitos indicada para controle. Este exame é realizado quando se faz um eletrocardiograma no paciente e os resultados apresentam variações.
Além disso, os pacientes que costumam ter os resultados do eletrocardiograma alterados são os que sofrem insuficiência renal, insuficiência cardíaca avançada, obstrução urinária ou os tratados com os inibidores da angiotensina (ECA). De fato, para realizar um correto diagnóstico deve-se realizar os seguintes exames:
- Medição da calemia.
- ECG.
- Revisão do consumo de fármacos.
- Avaliação da função renal.
Como a hiperpotassemia é tratada?
O objetivo do tratamento é reduzir os níveis de potássio no sangue. Ademais, também tratar a causa desencadeante da situação, como por exemplo a interrupção da administração de fármacos geram aumento na calemia (nível de potássio no sangue).
Nos casos em que o aumento nos níveis de potássio é moderado, um tratamento que permite reduzi-lo pode ser a administração de certos medicamentos, como as resinas de troca de potássio. Além disso, pode-se utilizar diuréticos ou realizar uma diálise.
Quando se trata de uma hiperpotassemia cujo valor está acima de 6,5 mmol/l sem alterações no eletrocardiograma, o salbutamol ou o bicarbonato de sódio são dois fármacos que melhoram eficazmente a situação.
Por fim, quando o nível de potássio está acima de 6,5 mmol/l, mas com alterações no eletro, primeiramente se deve proteger o coração. Para isso, costuma-se administrar cloreto de cálcio com a finalidade de reduzir a calemia.
Apesar de toda a informação anteriormente mostrada, não hesite em procurar o médico caso tenha indícios desta doença. O especialista é quem deve recomendar o melhor tratamento.
A hiperpotassemia é uma alteração dos valores da concentração de potássio no sangue. Nesse caso, os níveis encontram-se aumentados. Do contrário, caso estivessem abaixo do normal, falaríamos de hipopotassemia.
Ademais, é bom saber que a hiperpotassemia surge quando o valor dos níveis deste eletrólito se encontra acima de 5,5 mmol/l.
O que é o potássio? Para que serve?
O potássio exerce uma função essencial nos eletrólitos que afetam a pressão arterial.
O potássio é um elemento químico cujo símbolo na tabela periódica é representado pela letra “K”. Ainda, trata-se de um macromineral com importantes funções, tanto a nível muscular como para o sistema nervoso.
Além de ser um macromineral, é um eletrólito, como também são o cálcio e o cloro. Estes eletrólitos participam no equilíbrio da pressão e concentração de substâncias no interior e no exterior das células.
Portanto, as funções mais importantes que este elemento desempenha no organismo são as seguintes:
- Participa no desenvolvimento do esqueleto.
- Participa no equilíbrio osmótico.
- Intervém na síntese proteica.
- É fundamental para a transmissão nervosa.
- Participa na contração muscular.
Causas da hiperpotassemia
No geral, esta situação ocorre por uma redução da excreção renal de potássio. Um movimento anormal do potássio fora das células também costuma ser uma causa habitual.
Além disso, existem vários fatores que contribuem para o desenvolvimento da hiperpotassemia. Entre eles é possível encontrar os seguintes:
- Aumento da ingestão de potássio.
- Administração de certos fármacos que comprometem a excreção renal de potássio.
- Uma lesão renal aguda.
- Nefropatia crônica.
Outra causa desta alteração é a presença de acidose metabólica, como a apresentada em pacientes que sofrem cetoacidose diabética.
Por outro lado, a pseudo-hiperpotassemia é o aumento artificial do potássio e pode acabar causando a hiperpotassemia. Este primeiro termo é causado pela aplicação prolongada de um torniquete ou ao apertar o punho de forma excessiva quando se está sob uma extração de sangue.
Ademais, a trombocitose também pode causar pseudo-hiperpotassemia, já que o potássio das plaquetas é liberado durante a coagulação.
Sintomas
A maioria dos casos de hiperpotassemia passam desapercebidos. Ou seja, esta variação dos níveis de potássio não costuma cursar com sintomas, e geralmente é detectada nos resultados de um exame sistemático.
Nos casos em que existam sintomas, estes dependerão da gravidade da hiperpotassemia e da rapidez do aparecimento. Normalmente, os primeiros sintomas costumam ser:
- Fraqueza muscular.
- Tremores nos braços ou das pernas.
- Formigamentos.
- Parestesia nos dedos das mãos e pés.
Ademais, estes sintomas normalmente vêm acompanhados de insônia, náuseas, vômitos e uma redução da atividade cardíaca.
Nos casos mais graves, o paciente pode sofrer arritmias cardíacas. Deve-se ao fato de o coração ser um órgão que precisa de potássio para contrair e para que suas funções se desenvolvam corretamente. Entendemos por arritmia aquele transtorno do ritmo cardíaco que afeta a frequência, a intensidade e a regularidade dos impulsos nervosos.
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Como é diagnosticada?
A principal complicação na hiperpotassemia é a alteração do ciclo cardíaco.
Esta afecção pode ser identificada com uma medição da concentração sérica de eletrólitos indicada para controle. Este exame é realizado quando se faz um eletrocardiograma no paciente e os resultados apresentam variações.
Além disso, os pacientes que costumam ter os resultados do eletrocardiograma alterados são os que sofrem insuficiência renal, insuficiência cardíaca avançada, obstrução urinária ou os tratados com os inibidores da angiotensina (ECA). De fato, para realizar um correto diagnóstico deve-se realizar os seguintes exames:
- Medição da calemia.
- ECG.
- Revisão do consumo de fármacos.
- Avaliação da função renal.
Como a hiperpotassemia é tratada?
O objetivo do tratamento é reduzir os níveis de potássio no sangue. Ademais, também tratar a causa desencadeante da situação, como por exemplo a interrupção da administração de fármacos geram aumento na calemia (nível de potássio no sangue).
Nos casos em que o aumento nos níveis de potássio é moderado, um tratamento que permite reduzi-lo pode ser a administração de certos medicamentos, como as resinas de troca de potássio. Além disso, pode-se utilizar diuréticos ou realizar uma diálise.
Quando se trata de uma hiperpotassemia cujo valor está acima de 6,5 mmol/l sem alterações no eletrocardiograma, o salbutamol ou o bicarbonato de sódio são dois fármacos que melhoram eficazmente a situação.
Por fim, quando o nível de potássio está acima de 6,5 mmol/l, mas com alterações no eletro, primeiramente se deve proteger o coração. Para isso, costuma-se administrar cloreto de cálcio com a finalidade de reduzir a calemia.
Apesar de toda a informação anteriormente mostrada, não hesite em procurar o médico caso tenha indícios desta doença. O especialista é quem deve recomendar o melhor tratamento.
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- Flamant, M., & Boulanger, H. (2012). Hiperpotasemia. EMC – Tratado de Medicina. https://doi.org/10.1016/S1636-5410(12)61915-1
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