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Em que se diferenciam os homens solteiros das mulheres solteiras?

4 minutos
Será que homens solteiros e mulheres solteiras vivem essa fase de suas vidas de formas diferentes? É isso o que veremos hoje, pois, de fato, isso pode acontecer.
Em que se diferenciam os homens solteiros das mulheres solteiras?
Última atualização: 23 agosto, 2022

A solteirice é uma fase maravilhosa na qual a pessoa se concentra em si mesma e começa a ter mais tempo para fazer o que deseja. No entanto, será que existem diferenças entre os homens solteiros e as mulheres solteiras? Parece que sim ou, pelo menos, é isso o que descobrimos graças a alguns profissionais. Veremos do que se trata!

Antes, cabe mencionar que vivemos em uma época na qual ser solteiro, por fim, não é algo mal visto. As pressões para encontrar um parceiro, especialmente em certas idades, ficaram para trás há anos. Há muitos homens e mulheres que optam pela solteirice ou que não têm medo de se separar, pois, “se você tem dúvidas sobre o seu relacionamento, termine”, conforme explicou Silvia Congost em uma entrevista.

Diferenças entre homens solteiros e mulheres solteiras

A seguir, veremos algumas das diferenças entre os homens solteiros e as mulheres solteiras que são muito interessantes. Talvez muitas delas possam ser surpreendentes enquanto outras podem não nos parecer nada estranhas. Embora cada pessoa seja única e nunca possamos generalizar, vamos nos basear em alguns autores que já trataram desse tema.

Aproveitar a solteirice sem pensar em um futuro parceiro

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Atualmente, cada vez mais homens e mulheres aproveitam a solteirice sem tabus.

A primeira diferença entre os homens solteiros e as mulheres solteiras é abordada por Kate Bolick em seu livro Spinster: Making a Life of One’s Own. Embora atualmente não seja necessário se casar para poder estar com alguém, a pressão é maior sobre as mulheres solteiras, principalmente quando têm uma certa idade. A partir dos 30 ou perto dos 40 anos, a angústia por continuar solteira pode ser esmagadora.

Talvez ainda exista algo remanescente dos séculos anteriores ou que tenha algo a ver com a própria fertilidade. Apesar de todas as opções existentes para as mulheres terem filhos se assim quiserem, casar ou ter um parceiro para isso ainda é uma ideia que está na nossa cabeça. Por esse motivo, elas podem apreciar a solteirice, mas, em certas idades, podem se sentir angustiadas com isso.

Será que isso também acontece com os homens solteiros? Parece que não. Eles são muito mais relaxados nesse aspecto, além de também não ter pressa para se casar ou para encontrar uma pessoa com quem compartilhar a vida. Os homens solteiros aproveitam a solteirice sem que haja um momento em que possa acontecer com eles o que ocorre com as mulheres (algo que não precisa ser generalizado).

O estigma de ser solteiro

O estigma de ser solteiro é algo que é preciso ter em mente porque não podemos esquecer que, quando um homem está solteiro há algum tempo sem encontrar um(a) parceiro(a), geralmente se pensa que ele tem medo de compromisso. Algo que pode ser verdade, mas que não é necessariamente uma regra tácita para que uma pessoa do gênero masculino decida não ter um relacionamento durante um longo tempo.

Em relação às mulheres, o estigma que as cerca quando aproveitam a vida de solteira é que podem ter uma personalidade difícil ou que talvez sejam exigentes demais. Essas são crenças que é preciso eliminar: uma pessoa pode ser solteira porque quer. Não há razão para ter um relacionamento, não há razão para estar com alguém. A pessoa pode ser solteira a vida toda se assim quiser e ser feliz.

Veja: Amnésia relacional: meu parceiro esquece de coisas importantes

O prazer de dedicar tempo a si mesmo

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As mulheres geralmente aproveitam mais a solidão, embora isso não seja uma regra.

Bella DePaulo explica que as mulheres aproveitam mais o tempo que estão solteiras (sem se preocupar com a idade, em encontrar um(a) parceiro(a), em saber se vão sair com alguém antes de não poderem mais ter filhos) talvez porque, conforme diz Bella DePaulo, elas adorem viver sozinhas. Aproveitar o próprio espaço, experimentar novos hobbies, cuidar-se e mimar-se… Isso não é algo que se veja tanto nos homens.

Isso não quer dizer que os homens solteiros não gostem de dedicar o seu tempo a si mesmos; no entanto, no caso das mulheres, isso é mais pronunciado. Portanto, é algo interessante de destacar, já que a solteirice é, de fato, uma fase para aproveitar, viver novas experiências, viajar sozinho, experimentar novos hobbies, fortalecer laços de amizade, etc.

A solteirice, uma fase maravilhosa

A solteirice é uma fase maravilhosa. Às vezes, ajuda a curar feridas, a superar a dependência emocional e a saber o que queremos. Às vezes, depois de um relacionamento muito longo ou de vários relacionamentos seguidos, talvez a solteirice possa finalmente nos permitir nos reconectarmos a nós mesmos e nos descobrirmos novamente, uma vez que podemos até mesmo esquecer o que tanto gostávamos.

Estar em um relacionamento também é maravilhoso, mas a ansiedade e a angústia que isso causa às vezes podem ser prejudiciais. Nem sempre estamos bem em um relacionamento; às vezes, a solidão é o melhor. Embora compartilhar a vida com outra pessoa seja ótimo, dedicar todo o tempo a si mesmo ajuda a construir uma autoestima saudável, a amar a si mesmo e a fazer com que os relacionamentos futuros não tenham como base a necessidade.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bolick, K. (2015). Solterona: Haciendo una vida propia . Corona.
  • Magraner, M. G. (2021). Sobre la construcción de la soltería como elemento de Resistencia en las mujeres de mitad del siglo XXI en la sociedad tradicional valenciana. Revista de Antropologia Social30(2), 219-221.
  • Martínez, R. M. F., & Villegas, S. G. (2021). Soledad en el curso de vida de las mujeres mayores en México y España. Iberoforum. Revista de Ciencias Sociales de la Universidad Iberoamericana1(2), 1-30.

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