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10 possíveis efeitos do resveratrol na pele

5 minutos
O resveratrol tem inúmeras propriedades benéficas para a saúde. Ele é um grande aliado no que diz respeito aos cuidados com a pele. Você conhece os seus efeitos?
10 possíveis efeitos do resveratrol na pele
Última atualização: 09 fevereiro, 2021

O resveratrol está presente de forma natural em certas frutas e verduras, incluindo as cascas das uvas, as oleaginosas e o vinho tinto, e tem efeitos positivos para a pele, tanto a nível estético quanto no tratamento de patologias específicas.

É usado em suplementos orais e cremes cosméticos. Seu consumo oral é bem tolerado, seguro e não tóxico. A aplicação tópica de cremes de resveratrol é segura, embora aqueles com concentrações superiores a 0,5% tendam a causar irritação.

Efeitos do resveratrol na pele

O resveratrol possui múltiplas propriedades biológicas, entre as quais se destacam as atividades antioxidantes, cardioprotetoras, neuroprotetoras, anti-inflamatórias e anticancerígenas. Listaremos 10 efeitos dessa substância relacionados ao tecido dérmico para que você os conheça mais detalhadamente.

1. Antioxidante para a eliminação de radicais livres

O resveratrol é considerado por muitos uma molécula antienvelhecimento. Funciona como um antioxidante duplo que pode neutralizar os radicais livres e aumentar a capacidade intrínseca do organismo de se livrar deles. O resveratrol tópico, combinado com a baicalina e a vitamina E, são ingredientes cosméticos que podem ser usados ​​para o rejuvenescimento da pele.

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O vinho tinto é uma fonte natural de resveratrol.

2. Antienvelhecimento

O Journal in Drugs of Dermatology conduziu estudos que mostraram uma melhora significativa nos seguintes sinais associados ao envelhecimento dérmico:

  • Linhas finas e rugas.
  • Firmeza e elasticidade da pele.
  • Relaxamento.
  • Hiperpigmentação.
  • Luminosidade e aspereza da pele.

Da mesma forma, o papel do resveratrol na prevenção do fotoenvelhecimento continua em estudo. Por meio de modelos experimentais, esta substância é comparada com outros antioxidantes usados ​​em produtos para a pele, para que se tenha uma ideia completa da sua eficácia.

3. Despigmentação

O resveratrol é um inibidor direto e indireto da tirosinase. Portanto, é um agente promissor para o tratamento de distúrbios pigmentares, considerando seus diversos efeitos na formação de manchas na pele.

No entanto, apesar das evidências laboratoriais, há poucos dados de estudos em humanos. Mais ensaios clínicos são necessários para demonstrar sua total eficácia e segurança.

Leia também: 5 componentes tóxicos dos cosméticos que podem fazer mal à pele

4. Melhoria da acne

O American Journal of Clinical Dermatology mostrou resultados positivos em seus estudos analisando a ação do gel de resveratrol contra a acne. No entanto, mais testes da sua eficácia em diferentes concentrações e formulações ainda devem ser realizados para saber qual é a formulação adequada no plano de abordagem terapêutica.

A acne vulgaris é uma doença da unidade pilossebácea, caracterizada por uma resposta imune inflamatória à bactéria Propionibacterium acnes (P. acnes). O resveratrol demonstrou uma atividade antibacteriana sustentada contra este micróbio.

5. Suplemento anti-inflamatório

As dermatoses inflamatórias são o problema clínico mais comum em dermatologia. Devido aos graves efeitos colaterais dos imunomoduladores, como os glicocorticoides e o tacrolimus, alternativas seguras e eficazes são muito procuradas. Os cremes que temos hoje provocam reações que pacientes e médicos desejam evitar.

Embora ainda haja pouca ou nenhuma evidência de que possa inibir a inflamação da pele em humanos, os benefícios anti-inflamatórios do resveratrol foram bem demonstrados em camundongos com dermatoses inflamatórias. Tendo em conta este efeito, parece evidente que o uso superlativo do composto deveria ser a prevenção do câncer de pele.

6. Anticancerígeno

O estresse oxidativo é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do câncer de pele, como o melanoma. Consequentemente, os antioxidantes, incluindo o resveratrol, têm sido usados ​​para prevenir e tratar essa patologia oncológica.

Um dos registros foi feito em estudos publicados no International Journal of Molecular Sciences.  Em conjunto, o resveratrol demonstra uma possível atividade anticancerígena tanto in vivo quanto in vitro.

7. Regeneração epidérmica

A aplicação tópica do resveratrol acelera a regeneração da pele após os procedimentos de peeling por meio do aumento da produção de colágeno. Reduz a irritação causada pela técnica e a vermelhidão da pele.

Foi demonstrado que formulações com a substância podem estimular a proliferação de fibroblastos e contribuir para o aumento da concentração de colágeno III. Ambas as substâncias participam dos processos de cura.

8. Proteção ultravioleta (UV)

A exposição excessiva à radiação ultravioleta causa queimaduras solares, fotoenvelhecimento e câncer de pele. Tanto os estudos in vivo quanto in vitro têm demonstrado que o resveratrol protege a pele contra a radiação ultravioleta. Além da irradiação UVA, também pode proteger os queratinócitos (células da pele) dos danos induzidos pela radiação UVB.

Você pode estar interessado: Protetores solares: descubra a diferença entre os fatores de proteção 15, 30 e 50

9. Queloides

Estudos da Bioscience, Biotechnology, and Biochemistry indicam benefícios do resveratrol para queloides. Um queloide é uma cicatrização exagerada da pele com o crescimento excessivo das fibras e células envolvidas.

O resveratrol induziu a apoptose de fibroblastos queloides, em paralelo com a redução dos níveis de expressão de mRNA para colágeno 1 e procolágeno 3, ao mesmo tempo em que aumentou a expressão de SIRT1. Tudo isso significa que permite abrandar e até deter o mecanismo exacerbado que culmina nas formas aberrantes de cicatrização.

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Os queloides são cicatrizes exacerbadas pelo organismo em uma tentativa exagerada de cura.

10. Feridas cutâneas

A cicatrização de feridas cutâneas envolve a proliferação de fibroblastos e queratinócitos, bem como a deposição de colágeno. Várias observações sugeriram que, em feridas de animais, o resveratrol estimula a proliferação celular, o que acelera o processo.

O que devemos ter em mente sobre os efeitos do resveratrol na pele?

O resveratrol é cada vez mais usado na cosmetologia e na dermatologia. Embora exista um grande número de evidências in vitro e in vivo de que ele pode ser um agente terapêutico promissor, os ensaios clínicos ainda precisam confirmar o seu potencial.

O futuro é promissor para esta substância, principalmente nos aspectos que têm a ver com cicatrização adequada e proteção do tecido dérmico contra agentes externos, como a radiação ultravioleta. Vale lembrar que é sempre preferível consultar um médico para receber orientações sobre o seu uso adequado, até que mais evidências sejam reunidas.

O resveratrol está presente de forma natural em certas frutas e verduras, incluindo as cascas das uvas, as oleaginosas e o vinho tinto, e tem efeitos positivos para a pele, tanto a nível estético quanto no tratamento de patologias específicas.

É usado em suplementos orais e cremes cosméticos. Seu consumo oral é bem tolerado, seguro e não tóxico. A aplicação tópica de cremes de resveratrol é segura, embora aqueles com concentrações superiores a 0,5% tendam a causar irritação.

Efeitos do resveratrol na pele

O resveratrol possui múltiplas propriedades biológicas, entre as quais se destacam as atividades antioxidantes, cardioprotetoras, neuroprotetoras, anti-inflamatórias e anticancerígenas. Listaremos 10 efeitos dessa substância relacionados ao tecido dérmico para que você os conheça mais detalhadamente.

1. Antioxidante para a eliminação de radicais livres

O resveratrol é considerado por muitos uma molécula antienvelhecimento. Funciona como um antioxidante duplo que pode neutralizar os radicais livres e aumentar a capacidade intrínseca do organismo de se livrar deles. O resveratrol tópico, combinado com a baicalina e a vitamina E, são ingredientes cosméticos que podem ser usados ​​para o rejuvenescimento da pele.

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O vinho tinto é uma fonte natural de resveratrol.

2. Antienvelhecimento

O Journal in Drugs of Dermatology conduziu estudos que mostraram uma melhora significativa nos seguintes sinais associados ao envelhecimento dérmico:

  • Linhas finas e rugas.
  • Firmeza e elasticidade da pele.
  • Relaxamento.
  • Hiperpigmentação.
  • Luminosidade e aspereza da pele.

Da mesma forma, o papel do resveratrol na prevenção do fotoenvelhecimento continua em estudo. Por meio de modelos experimentais, esta substância é comparada com outros antioxidantes usados ​​em produtos para a pele, para que se tenha uma ideia completa da sua eficácia.

3. Despigmentação

O resveratrol é um inibidor direto e indireto da tirosinase. Portanto, é um agente promissor para o tratamento de distúrbios pigmentares, considerando seus diversos efeitos na formação de manchas na pele.

No entanto, apesar das evidências laboratoriais, há poucos dados de estudos em humanos. Mais ensaios clínicos são necessários para demonstrar sua total eficácia e segurança.

Leia também: 5 componentes tóxicos dos cosméticos que podem fazer mal à pele

4. Melhoria da acne

O American Journal of Clinical Dermatology mostrou resultados positivos em seus estudos analisando a ação do gel de resveratrol contra a acne. No entanto, mais testes da sua eficácia em diferentes concentrações e formulações ainda devem ser realizados para saber qual é a formulação adequada no plano de abordagem terapêutica.

A acne vulgaris é uma doença da unidade pilossebácea, caracterizada por uma resposta imune inflamatória à bactéria Propionibacterium acnes (P. acnes). O resveratrol demonstrou uma atividade antibacteriana sustentada contra este micróbio.

5. Suplemento anti-inflamatório

As dermatoses inflamatórias são o problema clínico mais comum em dermatologia. Devido aos graves efeitos colaterais dos imunomoduladores, como os glicocorticoides e o tacrolimus, alternativas seguras e eficazes são muito procuradas. Os cremes que temos hoje provocam reações que pacientes e médicos desejam evitar.

Embora ainda haja pouca ou nenhuma evidência de que possa inibir a inflamação da pele em humanos, os benefícios anti-inflamatórios do resveratrol foram bem demonstrados em camundongos com dermatoses inflamatórias. Tendo em conta este efeito, parece evidente que o uso superlativo do composto deveria ser a prevenção do câncer de pele.

6. Anticancerígeno

O estresse oxidativo é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do câncer de pele, como o melanoma. Consequentemente, os antioxidantes, incluindo o resveratrol, têm sido usados ​​para prevenir e tratar essa patologia oncológica.

Um dos registros foi feito em estudos publicados no International Journal of Molecular Sciences.  Em conjunto, o resveratrol demonstra uma possível atividade anticancerígena tanto in vivo quanto in vitro.

7. Regeneração epidérmica

A aplicação tópica do resveratrol acelera a regeneração da pele após os procedimentos de peeling por meio do aumento da produção de colágeno. Reduz a irritação causada pela técnica e a vermelhidão da pele.

Foi demonstrado que formulações com a substância podem estimular a proliferação de fibroblastos e contribuir para o aumento da concentração de colágeno III. Ambas as substâncias participam dos processos de cura.

8. Proteção ultravioleta (UV)

A exposição excessiva à radiação ultravioleta causa queimaduras solares, fotoenvelhecimento e câncer de pele. Tanto os estudos in vivo quanto in vitro têm demonstrado que o resveratrol protege a pele contra a radiação ultravioleta. Além da irradiação UVA, também pode proteger os queratinócitos (células da pele) dos danos induzidos pela radiação UVB.

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9. Queloides

Estudos da Bioscience, Biotechnology, and Biochemistry indicam benefícios do resveratrol para queloides. Um queloide é uma cicatrização exagerada da pele com o crescimento excessivo das fibras e células envolvidas.

O resveratrol induziu a apoptose de fibroblastos queloides, em paralelo com a redução dos níveis de expressão de mRNA para colágeno 1 e procolágeno 3, ao mesmo tempo em que aumentou a expressão de SIRT1. Tudo isso significa que permite abrandar e até deter o mecanismo exacerbado que culmina nas formas aberrantes de cicatrização.

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Os queloides são cicatrizes exacerbadas pelo organismo em uma tentativa exagerada de cura.

10. Feridas cutâneas

A cicatrização de feridas cutâneas envolve a proliferação de fibroblastos e queratinócitos, bem como a deposição de colágeno. Várias observações sugeriram que, em feridas de animais, o resveratrol estimula a proliferação celular, o que acelera o processo.

O que devemos ter em mente sobre os efeitos do resveratrol na pele?

O resveratrol é cada vez mais usado na cosmetologia e na dermatologia. Embora exista um grande número de evidências in vitro e in vivo de que ele pode ser um agente terapêutico promissor, os ensaios clínicos ainda precisam confirmar o seu potencial.

O futuro é promissor para esta substância, principalmente nos aspectos que têm a ver com cicatrização adequada e proteção do tecido dérmico contra agentes externos, como a radiação ultravioleta. Vale lembrar que é sempre preferível consultar um médico para receber orientações sobre o seu uso adequado, até que mais evidências sejam reunidas.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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