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A droga do amor: por que ele é tão viciante para nós?

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Na fase da paixão, nosso corpo secreta certas substâncias que podem criar um vício. Portanto, a droga do amor também pode ter seu lado negativo quando ficamos obcecados.
A droga do amor: por que ele é tão viciante para nós?
Última atualização: 23 agosto, 2022

Você já ouviu falar da droga do amor? Esse termo se refere ao fato de que o amor vicia. Na verdade, ele pode ser muito mais viciante do que qualquer narcótico real.

Parece loucura ou ficção científica, mas não é. Os compostos químicos que secretamos quando nos apaixonamos são os culpados por tudo isso. Quer saber mais sobre este assunto?

A droga do amor

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A droga do amor é tão forte que consegue nos fazer sentir uma grande alegria e depois sofrer uma terrível queda. Parece que, quando nos apaixonamos, nos tornamos extremistas. Não há mais tons de cinza, apenas preto ou branco.

Como todos os narcóticos, a droga do amor pode ter efeitos colaterais que se fazem presentes quando, por algum motivo, o amor se transforma em desamor.

Um estudo publicado na Frontiers in Psychology indica que o estágio da paixão compartilha algumas características com o vício e que, à medida que o relacionamento avança, estas desaparecem gradativamente.

O vício do amor é o culpado pelos hormônios dopamina, serotonina e oxitocina que são liberados quando nos apaixonamos. Graças a eles nos sentimos felizes, animados, eufóricos, positivos e cheios de energia. É, sem dúvida, a droga do amor.

A droga do amor: quais hormônios estão envolvidos?

Quer saber o que esses hormônios que nosso corpo libera quando nos apaixonamos nos proporcionam? Cada um deles tem algo especial e único que nos deixa loucos quando nos apaixonamos, como aponta a publicação Love and the Brain, da Harvard Medical School.

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1. Oxitocina

Esse hormônio é responsável por ajudar a formar laços permanentes entre os amantes. É liberado quando há um atrito, quando o casal se abraça, com os beijos, a cada orgasmo no sexo… A oxitocina é o que une o casal e o que nos faz sentir uma conexão com o outro.

2. Serotonina

Este hormônio nos faz sentir muito felizes, mas, além disso, faz com que dificilmente ocorram discussões e que nos concentremos muito mais nos aspectos positivos do nosso parceiro do que nos negativos. Isso explica por que tudo vai muito bem no início do relacionamento, mas depois fica complicado.

3. Dopamina

Esse hormônio desempenha um papel muito importante no jogo, no uso de drogas e no amor-próprio. A dopamina nos faz sentir enérgicos, eufóricos, felizes e contentes. O problema? Quando ela desaparece, surge a obsessão.

Amor ou obsessão?

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Depois de abordar os diferentes hormônios que são liberados durante a fase da paixão, podemos nos perguntar em que ponto o amor é amor e quando se torna uma obsessão. Como já dissemos, o amor inicialmente age como uma droga e, quando a dopamina passa, surge a obsessão.

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Tudo isso explicaria por que mergulhamos continuamente em relacionamentos tóxicos e por que tendemos a ter a necessidade de ter alguém ao nosso lado que nos ame e que nos faça sentir bem. Na verdade, o que procuramos são todas aquelas sensações que a droga do amor nos causa.

Como vimos, toda aquela emoção que inicialmente sentimos, mais cedo ou mais tarde, desaparece. Quando isso acontece, vemos a realidade com outros olhos e passamos a perceber defeitos em nosso parceiro e em nosso relacionamento.

Para sentir a droga do amor novamente

Pode acontecer de procurarmos e tentarmos sentir novamente o que a princípio nos fez felizes. Mas, infelizmente, nosso parceiro não reativa todos os hormônios que liberávamos antes. É aí que a obsessão e outros problemas relacionados ao amor podem surgir.

Após essa análise, é fácil entender por que algumas pessoas têm medo da solidão e até mantêm relacionamentos de dependência emocional, desde que não estejam sozinhas. Essas pessoas são como viciados em drogas, a droga do amor os domina.

É difícil escapar ou controlar tudo que a droga do amor pode nos causar: ciúme, dependência emocional, obsessão, distúrbios emocionais… Apesar de tudo isso, devemos estar atentos: muitos problemas relacionados ao amor também dependem das nossas crenças a seu respeito.

Chegou a hora de nos perguntarmos como vivemos o amor até agora. Somos todos, até certo ponto, viciados em amor? Essa é uma questão a ponderar.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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