Descubra a importância de ter a vacinação em dia
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Por que é tão importante ter a vacinação em dia? Embora alguns temam as vacinas, sua função é nos proteger. Ao colocá-las no corpo, geram-se anticorpos que atuam para nos proteger de futuros contatos com agentes externos. Desta forma, evitamos a infecção ou doença contra a qual fomos vacinados.
Por que é tão importante ter a vacinação em dia?
Sem dúvida, manter a caderneta de vacinação atualizada é essencial. É especialmente importante em crianças novas, e deve continuar ao longo da vida. Além de proteger a pessoa que recebe a vacina diretamente, também protege aqueles que estão em seu ambiente.
Isto é o que chamamos de imunidade de grupo, e que só é conseguido mantendo o esquema de vacinação apropriado.
Por outro lado, através da vacinação, conseguimos controlar eficazmente doenças como:
- Varíola
- Sarampo
- Poliomielite
- Difteria
- Hepatite B
O sucesso desses programas tem sido tal que, graças a um controle exaustivo e à aplicação de vacinas, essas doenças que antes dizimavam populações inteiras foram erradicadas.
Portanto, é de vital importância que as vacinas não sejam consideradas algo que é feito apenas no estágio infantil. Posteriormente, um esquema de vacinação deve ser ajustado, para mantê-lo atualizado também na idade adulta.
Desta forma, é possível melhorar o sistema imunológico da pessoa e prevenir surtos de doenças que já foram controladas. Segundo os dados obtidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a aplicação de vacinas consegue evitar de 2 a 3 milhões de mortes por ano.
Confira também: 6 vacinas que deveria tomar
Melhor prevenir do que remediar
É vital que as pessoas entendam e sempre tenham em mente que é mais fácil e mais econômico evitar a doença mantendo as vacinas em dia do que curá-las por não ter recebido a vacinação apropriada.
Apesar da luta contra as doenças e da pesquisa contínua para fornecer vacinas a toda a população mundial, há diferentes denúncias desestimulantes dos centros de controle e prevenção de doenças.
Estes estudos indicam que, embora o progresso tenha sido feito ao longo dos anos, ainda existem milhões de pessoas no mundo que não são vacinadas ou que não têm a vacinação em dia, o que torna difícil completar a erradicação das doenças. Isso acontece porque muitas pessoas não têm acesso a elas.
Por outro lado, existem diferenças claras entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. No segundo caso, a vacinação para doenças muito comuns em adultos, após os 19 anos de idade, é muito baixa ou quase nula.
Como as vacinas são aplicadas?
As vacinas são administradas de maneira muito simples, geralmente por meio de injeções. Poucas vacinas são administradas por via oral, como pólio, febre tifoide, cólera e rotavírus.
Muitas vacinas são colocadas em doses divididas, e para que seu efeito seja mantido por anos, elas devem ser realizadas em várias aplicações, todas em um tempo predeterminado para alcançar uma boa resposta do organismo.
Não deixe de ler: Vacinação infantil: perguntas e respostas
Atualmente, várias vacinas foram combinadas em uma, de modo que apenas uma injeção deve ser realizada, facilitando sua aplicação.
Isso é algo que já ocorre com a vacina hexavalente, que oferece proteção contra várias doenças:
- Difteria
- Coqueluche
- Tétano
- Pólio
- Influenzavirus B
- Hepatite B
Sem dúvida alguma, para que as vacinas sejam realizadas em tempo hábil, esquemas de vacinação foram desenvolvidos na maioria dos países. Estes estabelecem claramente a vacina, a dose a ser tomada e a idade em que ela deve ser aplicada, assim como o período em que os reforços de cada vacina devem ser realizados.
Em conclusão, com calendários ou esquemas de vacinação, não pode haver desculpas para a população ser protegida, tanto individual como coletivamente. Agora já sabemos por que é tão importante ter a vacinação em dia.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
-
Aldaz Herce, P., Gómez Marco, J. J., Javierre Miranda, A. P., Martín, S. M., Morató Agustí, M. L., Moreno Millán, N., … Chavarri, G. S. (2016). Prevención de las enfermedades infecciosas. Atencion Primaria, 48, 60–76. https://doi.org/10.1016/S0212-6567(16)30188-3
-
Comité Asesor de Vacunas de la Asociación Española de Pediatría. (2016). Calendario de Vacunaciones de la Asociación Española de Pediatría: Razones y bases de las recomendaciones 2018. AEP, 1–44. https://doi.org/10.1016/S1576-9887(10)70015-7
-
Plaza, F., Mainou, A., & Mainou, C. (2008). Vacunación Infantil. Farmacia Pediátrica, 22, 6–7. Retrieved from http://apps.elsevier.es/watermark/ctl_servlet?_f=10&pident_articulo=13127359&pident_usuario=0&pcontactid=&pident_revista=3&ty=31&accion=L&origen=zonadelectura&web=www.elsevier.es&lan=es&fichero=3v22n09a13127359pdf001.pdf
-
Vidal Orge, M. P., Regueira Vidal, P. P., Martínez Barrios, J., & Ucha Fernández, J. (2018). Vacunar no solo es cosa de niños: Calendario vacunal del adulto. Vacunas, 19(1), 4–7.
https://doi.org/10.1016/J.VACUN.2018.03.005
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.