Hábitos que ajudam a reduzir o risco de demência
Acredite ou não, é possível reduzir o risco de demência. Embora essa doença seja progressiva e afete muitas funções cerebrais, alguns hábitos podem ajudar a reduzir o risco de seu surgimento.
Neste artigo, você vai descobrir a importância de ter uma atitude ativa e a mente sempre pronta para estimular a atividade cerebral. É claro que esses hábitos não irão protegê-lo totalmente contra a demência, mas podem ajudar a reduzir o risco de você desenvolver essa condição.
Demência
A demência é caracterizada pelo declínio ou perda de algumas faculdades mentais. Afeta principalmente a memória, o comportamento e a capacidade de raciocínio. Essa deterioração, infelizmente, costuma ser crônica e progressiva.
Tipicamente, ela se manifesta em pessoas de idade avançada, a ponto de as tornarem dependentes de todos os tipos de cuidados. De acordo com a Alzheimer’s Association, além da predisposição genética, existem alguns fatores que podem aumentar o risco de demência:
- Diabetes.
- Tabagismo.
- Hipertensão arterial.
- Alguns tipos de depressão.
- Níveis elevados de colesterol.
- Contusões na cabeça que levam à perda de consciência.
- Doença cerebrovascular.
Leia também: 7 estratégias fantásticas para favorecer sua agilidade mental
Como reduzir o risco de demência?
1. Estimular a memória poderia reduzir o risco de demência?
Um dos sintomas mais comuns da demência é a perda de memória. Por esse motivo, é uma boa ideia exercitar essa capacidade cerebral diariamente. Toda noite, antes de dormir, você pode fazer uma revisão mental do que você fez durante o dia, buscando recordar todos os detalhes.
Outra maneira de exercitar a memória consiste em prestar toda a atenção possível cada vez que você visita um local novo, realiza uma nova atividade ou conhece alguém. Concentre-se em rever o que você aprendeu e relacione isso com questões sensoriais que o ajudem.
2. Estimule suas habilidades
Há pessoas que têm mais interesse pelos números, enquanto outras preferem letras. Quaisquer que sejam seus gostos, embora seja apropriado dedicar tempo a tudo, você deve procurar maneiras de se divertir com exercícios mentais.
Pesquisas como a publicada em 2005 na revista PLOS Medicine confirmam que adultos que não sofrem de demência que participam de atividades diárias mais desafiadoras intelectualmente apresentam menos declínio com o tempo em vários testes de desempenho cognitivo.
Uma excelente opção, se você se interessa por cálculo, é o sudoku, que se tornou tão popular nas últimas décadas. Por outro lado, se você prefere letras, você pode ler um pouco todos os dias.
3. Participe de reuniões e debates
Qualquer tipo de atividade social em que haja interação com outras pessoas e outras formas de pensar estimula o cérebro, o que ajuda a reduzir o risco de demência. Por exemplo, participar de reuniões aumenta a atividade cerebral através da troca das diferentes opiniões.
O fato de argumentar e defender uma ideia coloca os neurônios para trabalhar. A linguagem através de conversas ou debates com amigos exercita a memória, o raciocínio e a criação de ideias. Isso é algo necessário, já que algumas doenças, como o Alzheimer, afetam a aprendizagem.
4. Procure a estabilidade emocional
É muito importante que a pessoa que sofre de demência sinta amor e compreensão em seu ambiente familiar. Para muitos, é difícil lidar com a doença degenerativa de um ente querido. No entanto, a estabilidade emocional ajuda a melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada.
A atenção ao paciente, portanto, deve ser integral. É importante cuidar não apenas das necessidades fisiológicas, mas também das afetivas, familiares, e sociais. Dessa forma, é possível prevenir a demência ou retardá-la em grande medida se ele já sofre dessa condição.
Os resultados de estudos observacionais resumidos em pesquisa publicada em 2009 pelo Indian Journal of Psychiatry sugerem que o grau de compromisso social, o casamento, viver com alguém e evitar a solidão pode ter um efeito protetor contra o desenvolvimento de demência que poderia ser aplicável tanto às sociedades indianas como às sociedades ocidentais.
Pode te interessar: Menina de 12 anos cria aplicativo para se comunicar com sua avó com Alzheimer
5. Atividade física contra o risco de demência
Estudos como o publicado em 2011 pela Mayo Clinic Proceedings sugerem que o exercício aeróbico está associado a um risco reduzido de declínio cognitivo e demência. Por isso, é aconselhável manter a atividade física e também manter a forma.
Nesta mesma linha, um bom conselho é fazer diariamente 30 minutos de exercícios apropriados para a sua idade e forma física.
Cuide-se sempre e você perceberá os benefícios!
Manter um pensamento jovem, ativo e positivo, assim como bons hábitos de vida, traz vários benefícios à saúde.
Além disso, aprender a se adaptar a mudanças é conveniente para evitar a demência, principalmente quando se trata de um problema que já existe na família. Tentar tomar todas as medidas possíveis pode ajudar a retardar ou até prevenir o surgimento da demência.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Gatz, M. (2005). Educating the Brain to Avoid Dementia: Can Mental Exercise Prevent Alzheimer Disease? PLoS Medicine. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.0020007
- Ahlskog, J. E., Geda, Y. E., Graff-Radford, N. R., & Petersen, R. C. (2011). Physical exercise as a preventive or disease-modifying treatment of dementia and brain aging. Mayo Clinic Proceedings. https://doi.org/10.4065/mcp.2011.0252
- Pillai, J. A., & Verghese, J. (2009). Social networks and their role in preventing dementia. Indian J Psychiatry.
- Causas y factores de riesgo. (2018). Retrieved 7 May 2020, from https://www.alz.org/alzheimer-demencia/causas-y-factores-de-riesgo?lang=es-MX
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.