Se a criança não é treinada para esperar, ceder e se frustrar, você a torna incapaz
Um dos principais desafios enfrentados pelos pais na criação dos filhos é a sabedoria de entender quando é o momento de dizer “sim” ou “não” às crianças. Ensiná-las a esperar, ceder e se frustrar é algo decisivo e as torna mais independentes e emocionalmente saudáveis.
Na vida atual, na qual a maioria dos pais se divide entre o trabalho e a criação dos filhos, muitas vezes a presença da culpa pelo pouco tempo passado junto às crianças se transforma em permissividade. Isso é de fato um problema que tem importantes consequências a longo prazo, pois os pequenos crescem com a impressão de que o mundo obedece aos seus desejos.
A importância de ensinar a ceder e se frustrar
Mais cedo ou mais tarde a vida ensina que na maioria das vezes somos nós que precisamos nos adaptar à realidade, e não o contrário. Com isso surgem sentimentos como revolta e frustração, pois essas pessoas nunca foram ensinadas a lidar com sentimentos negativos.
Apesar de parecer a escolha certa para não ferir os sentimentos dos filhos (que muitos pais entendem como uma demonstração de amor e cuidado), o que acontece de fato é o anúncio de muito sofrimento no futuro das crianças. Os pais irão presenciar esse momento e com certeza se arrependerão de não ter preparado os filhos para esse tipo de situação.
Por isso, no artigo de hoje trazemos um vídeo que propõe uma reflexão sobre esse aspecto da criação dos filhos. Leo Fraiman é psicoterapeuta, supervisor clínico e diretor da Clínica Leo Fraiman de Psicoterapia e Gestão de Carreiras, além de ser especialista em psicologia educacional e mestre em psicologia educacional e do desenvolvimento humano pela Universidade de São Paulo (USP).
Em uma entrevista concedida ao programa Todo Seu, da TV Gazeta, Leo comenta sobre a relação entre as crianças e seus pais, e as consequências de os pais não ensinarem os filhos a lidar com a frustração.
De acordo com ele, “a chateação modula a felicidade…”, de forma que é essencial que os pais saibam como agir durante os momentos de frustração e revolta dos filhos. Em outras palavras, deve ser priorizado o bem-estar das crianças não apenas no momento da crise, mas também (e principalmente) a longo prazo.
Clique aqui para conferir o vídeo da entrevista e deixe nos comentários a sua opinião sobre o assunto.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.