Conheça os hábitos saudáveis que ajudaram a Rainha Elizabeth a viver 96 anos
A Rainha Elizabeth II morreu aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia, após 70 anos de reinado. O comunicado oficial da família real afirmou que a monarca morreu “em paz”.
Símbolo de longevidade e saúde por ter alcançado o marco de soberana mais velha do Reino Unido e a mulher que reinou por mais tempo em todo o mundo, ela também testemunhou vários momentos históricos como a Segunda Guerra Mundial, além de ter visto 15 primeiros-ministros distintos no Reino Unido e presenciar 12 presidentes norte-americanos diferentes.
Qual foi o segredo da Rainha? A seguir, mostraremos os hábitos saudáveis que ajudaram a rainha Elizabeth a viver 96 anos.
Alimentação balanceada
Já sabemos que quanto mais colorido for o prato, mais saudável será a refeição. Segundo um novo estudo divulgado pela Associação Americana do Coração (AHA), o consumo de cinco vegetais ou frutas por dia pode contribuir para a longevidade em seus dias.
É essencial dar preferência às verduras e frutas ricas em betacaroteno e vitamina C, como alface, cenoura, couve, espinafre, frutas vermelhas e cítricas.
O consumo regular desses alimentos pode atuar na longevidade, fortalecendo o sistema imunológico e, consequentemente, auxiliando na prevenção de uma série de doenças.
Elizabeth fazia quatro refeições por dia, comendo pequenas porções em cada uma delas. Segundo o ex-chefe da rainha, Darren McGrady, a monarca participava do café da manhã, almoço, chá da tarde e jantar.
Um exemplo de prato para o almoço era peixe grelhado com vegetais, seguido por uma dose de gin ou aperitivo com uma fatia de limão e gelo.
Além disso, Elizabeth era conhecida por ser uma chocólatra: ela amava chocolate amargo, que tem vários benefícios à saúde. Para fechar o dia, ela tomava uma taça de champanhe.
“Os que atingem 100 anos de maneira lúcida e saudável têm em comum a alimentação equilibrada, sem exageros; a presença da atividade física no dia a dia, durante a vida toda, como fazer jardinagem, arrumar a casa, caminhar, mantendo o corpo saudável; e a boa saúde mental, a resiliência e a vontade de viver”, explica Simone Fiebrantz Pinto, nutricionista e presidente do Departamento de Gerontologia da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia).
Atividade física
Um dos aspectos mais estudados, atualmente, nas pesquisas científicas é a relação entre a atividade física e a longevidade. Tais pesquisas indicam que essa relação é proveniente da atividade física regular, acarretando a diminuição do risco de doenças cardiovasculares e o aumento da expectativa de vida.
O impacto positivo da atividade física regular em aspectos cognitivos, na saúde mental e no bem-estar geral do indivíduo durante o processo de envelhecimento é evidenciado em diversos estudos clínicos. Entre eles, destaca-se o efeito da atividade física, mais especificamente da caminhada, na diminuição do risco de demência vascular e nota-se um menor declínio cognitivo naqueles que apresentam hábitos saudáveis.
A rainha ostentava uma vitalidade de dar inveja. Ela não era conhecida por ser grande adepta dos exercícios físicos intensos, mas gostava de fazer longas caminhadas com seus cachorros e andar a cavalo. Mesmo com a preocupação dos médicos, ela continuou cavalgando até os 90 anos de idade.
Sono de qualidade
Quando dormimos bem, acordamos revigorados e alertas no dia seguinte. O sono ajuda o corpo a se manter saudável e evitar doenças, e permite que o cérebro funcione corretamente.
Portanto, assim como se alimentar e praticar esportes, dormir bem pode nos tornar mais longevos. Segundo estudo publicado em 2014 por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o sono é um dos processos profundamente afetados pelo envelhecimento.
A rainha tinha uma rotina rigorosa de sono. Ela normalmente se retirava para dormir por volta das 23 horas para garantir pelo menos 8 horas e meia de descanso, uma necessidade absoluta para ela, que acordava todas as manhãs sentindo-se revigorada e pronta para enfrentar o dia.
Peso constante
Elizabeth também nunca apresentou oscilação de peso. De acordo com os médicos, essa oscilação pode fazer mal à saúde.
A mudança entre um estado de fartura e um estado de privação desequilibra a concentração de hormônios importantes para o controle neural do comportamento alimentar, como a insulina e a leptina. Com isso, o metabolismo fica mais lento e o apetite fica maior.
Chá da tarde
A rainha sempre tomava seu chá da tarde, “onde quer que estivesse no mundo”. Aliás, ela geralmente evitava o uso de açúcar na bebida.
Estudos australianos mostraram que o chá (Camellia sinensis) pode diminuir a mortalidade feminina na terceira idade. Segundo os médicos, as maravilhas do chá estão relacionadas com os flavonoides presentes na bebida.
Apesar de o chá não ser a única fonte de flavonoides, a substância está presente em grande quantidade na bebida feita com Camellia sinensis. Tanto que o estudo australiano avisa que apenas duas xícaras de chá por dia já atingem a quantidade recomendada para ter uma vida mais saudável e prevenir problemas de saúde.
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