Como tratar a rubéola naturalmente?

Os sintomas da rubéola são similares aos de um resfriado comum, mas suas consequências podem ser muito mais prejudiciais, por isso devemos saber identificá-la a tempo.
Como tratar a rubéola naturalmente?
Nelton Abdon Ramos Rojas

Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas.

Escrito por Equipe Editorial

Última atualização: 15 dezembro, 2022

Saiba como tratar a rubéola naturalmente. Também conhecida como sarampo alemão, é um vírus contagioso transmitido pelas vias respiratórias que ataca o sistema de gânglios linfáticos do pescoço.

A maior epidemia de rubéola registrada na história aconteceu nos anos de 1964 e 1965, causando cerca de dez mil casos de abortos espontâneos e de bebês que nasceram mortos. A rubéola pode ser mortal para o feto se a mãe a contrair durante a gravidez.

O vírus brota 5 ou 6 dias depois do contágio, causando erupções na pele acompanhadas de febre e dores articulares.

  • A rubéola tende a atacar os glóbulos brancos e, desta forma, afeta o sistema respiratório.
  • O contágio acontece por meio de espirro ou tosse. Em outros casos, pelo contato com superfícies que contenham o vírus, como os lenços.
  • Depois do contágio a pessoa se mostrará imune permanentemente ao vírus.

Nas crianças a rubéola pode provocar doenças infecciosas como a otite. Em alguns casos a rubéola ataca o sistema nervoso, causando encefalite.

  • Esta é uma doença que afeta o cérebro e pode levar o paciente a um risco de coma ou retardo mental.
  • Pode-se prevenir o vírus com uma injeção da vacina tríplice viral.
  • A pessoa que não toma a vacina tem 90% de probabilidades de apresentar o contágio.
Criança com rubéola

Sintomas da rubéola

Os sintomas mais comuns da rubéola incluem:

  • Falta de apetite
  • Surgimento de erupções de cor rosa na pele
  • Inflamação das glândulas
  • Olhos inchados
  • Dor articular
  • Febre

Apesar de estes sintomas serem parecidos com os de um resfriado comum, não devem ser confundidos com este. É recomendável consultar um médico para estar mais seguro no momento de saber se é um caso de rubéola ou não.

Remédios para tratar a rubéola naturalmente

Médico recomendando alimentação saudável

A rubéola não tem um tratamento específico. Por este motivo, a medicina usa medicamentos para tratar a febre e os demais sintomas que se apresentam.

Hoje indicaremos alguns remédios naturais para tratar a rubéola naturalmente.

1. Leite e melissa

Ingredientes

  • 2 ramos de melissa
  • 1 copo de leite (200 ml)

O que fazer?

  • Lave os ramos de melissa para eliminar possíveis resíduos.
  • Em um recipiente, coloque o leite e adicione a melissa.
  • Coloque para aquecer e deixe que ferva durante alguns minutos.

Você pode beber este remédio de 2 a 3 vezes por dia para melhorar os sintomas.

2. Camomila

Chá de camomila

A camomila tem propriedades analgésicas que ajudam a reduzir os problemas causados pelo contágio.

Ingredientes

  • 3 xícaras de camomila (90 g)
  • Água (quantidade necessária)

O que fazer?

  • Encha a banheira com água morna e adicione a camomila.
  • Entre na banheira com esta mistura e tome um banho de cerca de 20 minutos, acompanhado por massagens.

3. Babosa e tomilho

Ingredientes

  • 1 folha de babosa
  • 2 xícaras de folhas de tomilho (80 g)
  • 2 xícaras de água (500 ml)

O que fazer?

  • Tire o gel da folha de babosa e coloque-o em um recipiente junto com a água.
  • Adicione as folhas de tomilho e coloque para ferver durante 10 minutos.
  • Cubra o recipiente e deixe que repouse por 10 a 15 minutos.

Você deve tomar esta infusão 2 ou 3 vezes por dia para obter uma melhoria.

4. Chá de esteva

Ingredientes

  • 1 colher de sopa de folhas de esteva branca (15 g)
  • 1 xícara de água (250 ml)

O que fazer?

  • Em um recipiente, coloque a água para ferver e, quando alcançar o ponto de ebulição, adicione as folhas de esteva branca.
  • Deixe repousar por 10 minutos e sirva.

Tome este chá 2 vezes por dia enquanto estiver sentindo os sintomas.

5. Infusão de sabugueiro

Ingredientes

  • 3 colheres de sabugueiro (45 g)
  • 4 xícaras de água (1 litro)

O que fazer?

  • Coloque a água para ferver junto com o sabugueiro e deixe fazer a infusão durante 10 minutos.
  • Quando estiver pronto, desligue o fogo e cubra o recipiente, deixe repousar por 10 minutos.

Tome esta bebida durante o dia.

6. Infusão de framboesa

Ingredientes

  • 3 colheres de sopa de folhas de framboesa (45 g)
  • 2 xícaras de água (500 ml)

O que fazer?

  • Coloque a água para ferver e, quando entrar em ebulição, adicione as folhas de framboesa.
  • Cubra o recipiente e deixe repousar por 10 minutos.

Tome esta infusão 2 vezes ao dia.

Infusão de framboesa

É recomendável que o paciente tome bastante líquido, seja água ou sucos cítricos naturais, para eliminar toxinas que evitam a melhoria rápida. Também é conveniente consumir bebidas com altos componentes energéticos, como o café ou o chocolate.

Inclua em sua dieta mais vegetais com alto teor de ferro, como couve e espinafre, e evite ingerir alimentos ricos em gordura que possam causar irritação.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Rubéola. Organización Mundial de la Salud (OMS). https://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/rubella
  • Gutiérrez J, Maroto C. Serodiagnóstico de la infección vírica: su interés clínico. Control de Calidad SEIMC 2004:1-8.
  • Vauloup-Fellous C, Grangeot-Keros L. Humoral Immune Response after Primary Rubella Virus Infection and after Vaccination. Clinical and Vaccine Immunology 2007;14(5):644-7.
  • Hamkar R, Jalilvand S, Abdolbaghi M, Jelyani K, Esteghamati A, Hagh-goo A, et al. Distinguishing between primary infection and reinfection with rubella vaccine virus IgG avidity assay in pregnant women. East Med Health J 2009;15(1):94-103.
  • M.L. Navarro Gómez, F. González, M. Santos Sebastián, J. Saavedra Lozano, T. Hernández Sampelayo Matos. Encefalitis. Sección de Enfermedades Infecciosas Pediátricas. Hospital General Universitario Gregorio Marañón. Madrid. Protocolos diagnóstico-terapéuticos de la AEP: Infectología pediátrica.
  • K. Manoharan, BPD. “Plantas medicinales antivirales. Un enfoque etnobotánico”. Revista de Fitología , vol. 1, no. 6, octubre de 2009, http://updatepublishing.com/journal/index.php/jp/article/view/2053.
  • Obi, RK y Shenge, JA (2019). Nutrición e infecciones virales del ojo. En Handbook of Nutrition, Diet, and the Eye (págs. 339- 349). Elsevier. https://doi.org/10.1016/b978-0-12-815245-4.00021-1
  • Dr. Bassam Zeina, Omar Othman y Saada Al-Assad. La Revista de Medicina Alternativa y Complementaria. Septiembre de 1996.345 348. http://doi.org/10.1089/acm.1996.2.345
  • Castellanos Puerto, Edelis, Rodríguez Acosta, My Mireida, Vázquez González, Tatiana, & Sin Mayor, Adriana. (2001). Efecto antiviral del extracto acuoso de Aloe barbadensis contra el virus de la hepatitis B. Revista Cubana de Plantas Medicinales6(1), 7-11. Recuperado en 05 de septiembre de 2020, de http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1028-47962001000100002&lng=es&tlng=es.
  • Velásquez, G., Moreira, W., Caicedo, C., Preciado, O., Jaramillo, T., Iturralde, G., & Aizaga, G. (2016). EL USO DE LA ETNOBOTÁNICA COMO CURA DE ERUPTIVAS DE LA INFANCIA POR LA ETNIA CHACHI. ESMERALDAS. ECUADOR. Revista De Investigación Talentos3(1), 1-10. Recuperado a partir de https://talentos.ueb.edu.ec/index.php/talentos/article/view/63
  • Pardo de Santayana, Manuel; Morales, Ramón; Tardío, Javier; Aceituno-Mata, Laura y Molina, María (editores). 2018.
    INVENTARIO ESPAÑOL DE LOS CONOCIMIENTOS TRADICIONALES RELATIVOS A LA BIODIVERSIDAD. FASE II (2). Ministerio de Agricultura y Pesca, Alimentación y Medio Ambiente. Madrid. 425 pp.
  • Clapé Laffita, Oneyda, & Alfonso Castillo, Alfredo. (2011). Pharmaceutical-toxicological characterization of medicinal plant Sambucus nigra subsp. canadensis (L). R. Bolli. Revista Cubana de Farmacia45(4), 586-596. Recuperado en 05 de septiembre de 2020, de http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75152011000400013&lng=es&tlng=en.
  • María Emilia Carretero Accame. Frutos con interés en Farmacia: Frambuesa. Panorama actual del medicamento, ISSN 0210-1394, Vol. 40, Nº. 393, 2016, págs. 511-514. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5552490.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.