Como saber se os ovos estão estragados?
Revisado e aprovado por a farmacêutica Lourdes Martínez
Com o aumento das temperaturas os alimentos costumam durar menos tempo em bom estado. É aí que muitas pessoas podem se perguntar: como saber se os ovos estão estragados?
Se você quer saber se os ovos que já estão há alguns dias na geladeira ainda podem ser comidos; anote estes conselhos que lhe permitirão saber se eles ainda estão aptos para o consumo.
O ovo é um produto com o qual é preciso ter muito cuidado. É um alimento que, se consumido em mau estado, pode causar intoxicação.
Por isso é importante se assegurar de que ele está nas melhores condições antes de usá-lo nas refeições.
Como saber se os ovos estão estragados?
Existem várias formas de verificar se um ovo está bom ou se, pelo contrário, devemos jogá-lo fora. Por exemplo, se ao agitar o ovo cru você escuta a gema bater contra a casca; é possível que esse ovo esteja estragado.
Porém, há como saber se os ovos estão estragados de muitas outras formas:
Jogar o ovo na água
A primeira coisa que você terá que fazer será pôr o ovo em um recipiente com água, se possível transparente, para que possa ver o resultado mais facilmente.
Além disso, você deverá levar em conta uma série de pontos:
- Se o ovo desce rapidamente e fica no fundo de forma horizontal; então está em um bom estado e é fresco.
- Se você observa que o ovo cai lentamente e fica no fundo inclinado ou completamente em pé, então o ovo não está fresco.
Leia também: Como saber se um ovo está fresco e seguro para o consumo?
Pense que quanto maior for o grau de inclinação que observar, mais velho será o ovo. Porém, o ovo ainda poderá ser consumido.
- Caso o ovo não chegue até o fundo e fique levemente flutuante, isso será um indicativo de que está em mau estado e o melhor a fazer será jogá-lo fora.
- Se, além disso, você notar que o ovo fica flutuando na superfície por completo, isso quer dizer que ele está totalmente podre.
Esta flutuação é produzida pelos gases que a matéria orgânica gera ao se decompor e, como dissemos, o ovo já entrou em um estado em que não deverá ser consumido.
Cozinhar o ovo
- Se cozinhamos o ovo e, ao cortá-lo na metade, vemos que a gema está centralizada e a câmara de ar é pequena, o ovo está em um bom estado para ser consumido.
- Caso contrário; se a gema está mais próxima da casca e a região de ar é grande, o ovo está podre.
Abrir o ovo
- Se você notar que o ovo não expande muito e a gema fica compacta; então o ovo está fresco.
- Caso contrário, se vê que o ovo está no prato e a clara e a gema estão expandindo por todo o prato, chegando ao ponto em que a gema fica totalmente espalhada, então deve ter em conta que o ovo não está fresco.
Leia também: Como verificar se um ovo está fresco em apenas três segundos
Observe as datas das etiquetas
É preciso levar em conta os períodos nos quais a galinha põe o ovo. É o que se conhece como “semana 0”. A partir da semana 3 os ovos deveriam ser retirados de venda.
O motivo? Os ovos estragam na semana 4, em função da data da etiqueta.
A partir daí já começam a perder suas propriedades organolépticas e é preciso ter precaução em seu consumo, especialmente a partir da semana 6.
Além disso, outras recomendações que giram em torno da própria conservação do ovo passam por deixá-los dentro de sua cartela original e sempre em um lugar fresco e seco.
Assim, eles podem ficar por até três semanas em perfeito estado.
Caso faça um prato que leve ovos, você pode guardar as sobras sempre na geladeira; bem refrigeradas e em um recipiente hermético.
Estes pratos poderão ser consumidos 3 ou 4 dias depois se estiverem nestas condições de conservação. Porém, o melhor em qualquer caso será ver determinados aspectos como seu possível cheiro, etc.
Lembre-se de que com as altas temperaturas os alimentos duram menos em bom estado e, talvez, não seja o mais recomendável guardá-los por mais de 2 dias.
Agora que já falamos sobre como saber se os ovos estão estragados, você pode aplicar estas dicas em seu dia a dia para proteger a sua saúda e a de sua família.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Carbajal, A. (2013). Manual de Nutrición y Dietética. Departamento de Nutrición. Facultad de Farmacia. Universidad Complutense de Madrid. https://doi.org/10.1007/s13398-014-0173-7.2
- Uribe, C., & Suárez, M. C. (2006). Salmonelosis no tifoidea y su transmisión a través de alimentos de origen aviar. Colombia Medica.
- Fálder, Á. (2004). Enciclopedia de los Alimentos. Distribución y Consumo.
- Sayar, R. (1988). Nutrientes del huevo, composición química, buenas prácticas.
- Departamento de Agricultura de los Estados Unidos. (2013). Las Enfermedades Transmitidas por los Alimentos: lo que Necesitan Saber los Consumidores. Servicio de Inocuidad e Inspección de Los Alimentos. https://doi.org/10.1016/j.optcom.2005.04.082
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.