Logo image
Logo image

Como prevenir uma infecção neonatal?

4 minutos
A prevenção é a chave para evitar a sepse do recém nascido, uma infecção que pode acabar com a vida do bebê.
Como prevenir uma infecção neonatal?
Última atualização: 27 maio, 2022

A infecção neonatal ou sepse é uma condição grave que afeta aos recém-nascidos e que, se não receber o tratamento adequado a tempo, pode causar sérios resultados.

Você sabe do que estamos falando? Descubra em nosso artigo porque acontece, como pode ser prevenido e quais são seus sintomas, diagnóstico e tratamento. Não o perca!

O que é uma infecção neonatal?

Some figure

O recém-nascido é mais propenso a desenvolver infecções devido à falta de maturação do sistema imunológico. A infecção neonatal, também conhecida como sepse, é uma infecção do sangue que ocorre em recém-nascidos ou bebês com menos de 90 dias. A sepse pode aparecer durante a primeira semana de vida (surgimento precoce) ou entre 7 e 90 dias de vida (surgimento tardio). Mas, em ambos os casos, a sepse ocorre devido a:

  • A presença de bactérias, como E. coli.
  • Certas cepas de estreptococos (grupo B – GBS).
  • O vírus herpes simplex (HSV).

Infecção neonatal de surgimento precoce

Em geral, a condição ocorre entre 24 e 48 horas após o nascimento do bebê, uma vez que o bebê contraiu a doença antes do nascimento ou durante o parto. Além disso, os fatores de risco que aumentam as chances de a criança sofrer de assepsia são:

  1. Primeiramente, parto precoce.
  2. Presença de estreptococos do grupo B durante a gravidez ou
  3. Infecção do líquido amniótico e/ou placenta.

Leia também: 5 remédios permitidos na gravidez

Infecção neonatal de surgimento tardio

Nestes casos, a infecção ocorre após o parto, ou porque o bebê teve que permanecer no hospital por um longo período de tempo ou porque ele teve um cateter colocado por um longo período.

Prevenção da infecção neonatal

Some figure

Manter uma zona asséptica e, em casos mais graves, recorrer a antibióticos, são formas de prevenir a transmissão para o recém-nascido. Como sempre, ” é melhor prevenir do que remediar “. Por isso, listaremos abaixo as melhores medidas para prevenir a infecção neonatal. Anote.

1. Tratamento antibiótico para a mulher grávida

Se a futura mãe sofre de condições como a corioamnionite (uma infecção do líquido amniótico e da placenta) ou estreptococos do grupo B, ou se deu à luz no passado a um bebê que teve assepsia, a mãe deve ser medicada para evitar infecção neonatal de surgimento precoce.

Além disso, no caso em que a mulher grávida sofre qualquer tipo de infecção, incluindo o vírus herpes simplex, é necessário recorrer a um tratamento. De fato, os médicos tentarão evitar que a mulher seja infectada ou desenvolva qualquer tipo de infecção.

2. Assepsia no lugar de nascimento

Limpar o local de nascimento do bebê é essencial para impedir que as bactérias entrem no corpo do recém-nascido. Além disso, lembre-se que os bebês são muito vulneráveis ​​durante os primeiros meses de vida.

3. Impedir o atraso do nascimento após o rompimento da bolsa

Quando a mulher rompe a bolsa, o parto deve ser imediato. Assim, deve acontecer dentro de 12 a 24 horas para evitar a contaminação.

Não perca: Fatores de risco durante a gravidez

Sintomas de uma infecção neonatal

Some figure

Diante de qualquer dúvida, é melhor consultar o seu pediatra para evitar mais complicações. Em geral, as medidas preventivas são essenciais para prevenir o aparecimento de infecção neonatal. No entanto, é importante conhecer seus sintomas para estar alerta para qualquer possível alarme:

  1. Pele e parte branca dos olhos amarelos (icterícia).
  2. Movimentos reduzidos, incluindo sucção na hora das refeições.
  3. Convulsões.
  4. Problemas respiratórios.
  5. Ritmo cardíaco lento.
  6. Diarreia e vômito.
  7. Glicemia baixa.
  8. Aumento de temperatura.

Se você notar sintomas de infecção quando voltar para casa do hospital, é melhor consultar um pediatra. Não é necessário ficar alarmado, mas descartar infecções será sua principal tarefa.

Diagnóstico e tratamento

Some figure

A aplicação de um tratamento, se positivo, deve ser o mais rápido possível para garantir uma recuperação rápida. O pediatra observará a presença dos sintomas descritos acima e solicitará exames laboratoriais, como os descritos em seguida:

  • O exame de sangue geralmente inclui uma análise da proteína C-reativa, a contagem de células brancas do sangue e uma hemocultura.
  • O médico pode querer examinar o líquido cefalorraquidiano para determinar se as bactérias estão presentes ou não. Nesse caso, uma punção lombar é geralmente realizada.
  • Além disso, podem ser realizadas culturas de fezes, urina e pele.
  • Em caso de problemas respiratórios, uma radiografia do tórax é geralmente recomendada.

O tratamento para bebês menores de um mês que apresentam febre ou qualquer outro sinal de infecção inclui a administração de antibióticos intravenosos imediatamente, mesmo antes de um diagnóstico confirmado.

Além disso, se a mãe sofreu alguma das infecções mencionadas acima, o bebê receberá tratamento mesmo quando não tiver sintomas. No caso da infecção ter sido causada pelo HSV, o medicamento antiviral mais usado é o aciclovir.

Quando os resultados do teste são normais, a criança pode voltar para casa, mas as visitas de acompanhamento são continuadas.

A infecção neonatal é uma afecção grave que pode acabar com a vida do bebê. Por isso, os médicos monitoram a gravidez de perto, tentando evitar a presença de infecções para garantir a segurança da mãe e da criança.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Committee on Infectious Diseases; Committee on Fetus and Newborn, Baker CJ, Byington CL, Polin RA.. Policy Statement: Recommendations for the Prevention of Perinatal Group B Streptococcal (GBS) Disease. Pediatrics. 2011;128(3):611-616. PMID: 21807694 www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21807694.
  • Baley JE, Gonzalez BE. Perinatal viral infections. In Martin RJ, Fanaroff AA, Walsh MC, eds. Fanaroff and Martin’s Neonatal-Perinatal Medicine. 10th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2015:chap 57.
  • Leonard EG, Dobbs K. Postnatal bacterial infections. In Martin RJ, Fanaroff AA, Walsh MC, eds. Fanaroff and Martin’s Neonatal-Perinatal Medicine. 10th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2015:chap 55.
  • Verani JR, McGee L, Schrag SJ; Division of Bacterial Diseases, National Center for Immunization and Respiratory Diseases, Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease, Revised Guidelines from CDC, 2010. Morbidity and Mortality Weekly Report. 2010;59(RR-10):1-36. PMID: 21088663 www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21088663.
    Ultima revisión 4/24/2017

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.