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Como as mulheres podem se proteger de uma DST?

5 minutos
A única maneira 100% segura de não contrair uma DST é não manter relações. Para desfrutar de uma sexualidade plena realize exames com o seu parceiro para garantir que tudo está correto
Como as mulheres podem se proteger de uma DST?
José Gerardo Rosciano Paganelli

Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito por Okairy Zuñiga
Última atualização: 23 agosto, 2022

O sexo tem seus riscos, como tudo no mundo. As doenças sexualmente transmissíveis (DST) podem causar desconforto emocional, físico e mental. Além disso, também podem levar a graves problemas de saúde como a infertilidade.

O prazer e a satisfação da vida sexual são bons para a saúde de cada mulher. O sexo é uma ótima maneira de reduzir os níveis de estresse emocional e é, geralmente, uma experiência de conexão entre os parceiros para ajudar a fortalecer os laços do relacionamento. Além disso, é um ato que gera muita diversão.

Por isso, não é preciso se privar de sexo, basta saber como se proteger das DST’s. Confira.

Noções básicas sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST)

A dor pélvica crônica gerada pelas DST pode afetar a maneira que você desfruta, não apenas o sexo, mas a vida diária.

Não poder desfrutar do ato sexual pode fazer com que você veja o sexo como uma obrigação em vez de um prazer.

Ter uma vida sexual saudável exige muito trabalho. Felizmente, a maioria das vezes o fato de compensar a sua saúde sexual faz valer a pena o esforço.

Se você é uma mulher sexualmente ativa está em risco de contrair uma DST.

Quanto mais parceiros você tiver, maior o risco. Isso não significa que você não possa contrair uma doença sexualmente transmissível, e que você não esteja totalmente segura, mesmo em sua primeira vez.

A boa notícia é que há várias maneiras de se proteger de doenças sexualmente transmissíveis. Nem todas são infalíveis, mas reduzem o risco de forma significativa.

Por favor, leia:  Quando você chora a perda de uma pessoa, você está triste por ela ou por você?

Vacinação

Atualmente há dois tipos de DST que são prevenidas através de vacina: o papiloma vírus humano (HPV) e a hepatite.

Para evitar o HPV são duas as vacinas: a Gardasil e Cervarix. CERVARIX protege contra o HPV 16 e 18, que são geralmente aqueles que causam a maioria dos casos de câncer do colo do útero.

Enquanto que Gardasil protege contra esses dois tipos e outros, como os que causam verrugas genitais.

Ambas as vacinas são mais eficazes quando administradas em mulheres que começam a ter relações sexuais.

Outra vacina que não podemos esquecer é a de hepatite B.

Pratique sexo seguro

O sexo seguro é a maneira mais eficaz de prevenir doenças sexualmente transmissíveis que se propagam através de secreções infectadas.

Embora o uso do preservativo seja menos eficaz com as doenças transmitidas pelo contato de pele, reduz o seu risco.

Esta prática é sempre uma vantagem para proteger você. O uso constante de barreiras como o preservativo reduz a transmissão de doenças durante atos como o sexo anal, oral e vaginal.

Lembre-se de que doenças como sífilis, HPV e herpes podem ser transmitidas durante o sexo oral.

Realize exames para DST’s

Os testes para doenças sexualmente transmissíveis podem reduzir as consequências da infecção a longo prazo. As doenças bacterianas como a gonorreia podem levar a consequências graves como infertilidade.

Consultar o médico para fazer o teste na companhia de seu novo parceiro antes de iniciar uma relação sexual é a melhor atitude a tomar que possa imaginar.

Assim, ambos terão certeza de que não estarão colocando em risco a saúde do outro.

Avaliar as doenças sexualmente transmissíveis de tempo em tempo lhe permitirá manter o controle nesta área muito importante. Doenças sexualmente transmissíveis podem afetar pessoas de qualquer idade.

Mesmo que você tenha tido um casamento monogâmico ou se é uma pessoa idosa, existe sempre o risco de contrair uma DST se estiver com um novo parceiro.

Realize o Papanicolau regularmente

Esta deve ser uma parte rotineira de seu controle de saúde. Este exame detecta sinais de câncer do cólon uterino. As alterações pré-cancerosas podem ser tratadas antes que se tornem um problema sério.

A maioria dos casos de câncer do cólon uterino é derivada do HPV. Portanto, o sexo seguro e a vacinação podem ajudar a reduzir os riscos.

Existem vários tipos de HPV que causam câncer e nem todos são cobertos por vacinas.

Os exames de Papanicolau são importantes, mesmo que você tenha tomado vacinas contra o HPV.

O câncer de cólon pode ser muito invasivo e os tratamentos para combatê-lo podem ter efeitos muito negativos sobre sua vida sexual e sua fertilidade.

Lembre-se sempre de que é melhor conhecer as mudanças cervicais do corpo precocemente. Por que esperar que se produzam danos irreversíveis?

Quer saber mais? Leia:  4 frutas anticancerígenas que você deveria incluir em sua alimentação

Você realmente pode prevenir doenças sexualmente transmissíveis?

A única maneira infalível para evitar doenças sexualmente transmissíveis é não ter relações sexuais.  No entanto, pode-se dizer que estas são indispensáveis para o gozo de uma vida plena.

Por isso é importante tomar as devidas precauções para desfrutar de todos os benefícios que o sexo pode lhe dar, minimizando os riscos e as chances de se infectar com uma DST.

Finalmente, aconselhamos deixar os tabus para trás e não ter vergonha de fazer os devidos exames e ser uma pessoa responsável pela sua sexualidade.

Ninguém além de você pode proteger seu corpo contra doenças sexualmente transmissíveis.

Portanto, você deve sempre tomar as melhores decisões tanto para si próprio como para as pessoas ao seu redor.

Por fim, se as precauções e testes de DST fossem realizados com mais frequência, casos de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis seriam menos comuns.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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