Castanha-do-pará: propriedades, nutrição e usos na cozinha
Escrito e verificado por a nutricionista Anna Vilarrasa
A castanha-do-pará (Bertholletia excelsa) é a semente comestível de uma árvore nativa da floresta amazônica do Peru, Bolívia e Brasil. É um alimento energético e rico em nutrientes cuja ingestão tem um impacto positivo na saúde.
O fruto que esta árvore produz é muito grande e tem a forma de um coco. Dentro dele há entre 10 e 24 sementes que são a parte comestível que conhecemos. Assim, ao contrário do que se costuma pensar, não é uma oleaginosa. No entanto, ela compartilha muitas das suas características.
Em particular, tem uma textura crocante que se torna cremosa à medida que é mastigada. Seu sabor suave lembra o das amêndoas cruas. Somado a isso, contém vitaminas, minerais e gorduras saudáveis que podem melhorar a qualidade da alimentação. Quer saber mais sobre os seus benefícios? Continue lendo!
Valores nutricionais da castanha-do-pará
A castanha-do-pará se caracteriza por fornecer um grande suprimento de nutrientes e energia. A seguir, detalhamos os valores nutricionais de 100 gramas de parte comestível crua.
- Água: 3,42 gramas.
- Energia: 659 quilocalorias.
- Proteína: 14,3 gramas.
- Lípidos: 67,1 gramas.
- Carboidratos: 11,7 gramas.
- Fibras: 7,5 gramas.
- Cálcio: 160 miligramas.
- Magnésio: 376 miligramas.
- Fósforo: 725 miligramas.
- Zinco: 4,6 miligramas.
- Selênio: 1920 microgramas.
- Vitamina B1 (tiamina): 0,617 miligramas.
- Vitamina E: 5,65 miligramas.
Essas sementes se destacam pelo aporte de energia, gorduras com perfil saudável e fibra alimentar. Além disso, são uma das fontes mais importantes de oligoelementos, como o selênio.
Possíveis benefícios da castanha-do-pará
Uma revisão divulgada pela Food Research International observa que a castanha-do-pará possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e moduladoras do perfil lipídico sérico. Por isso, seu consumo contribui para a promoção do bem-estar.
Fonte importante de selênio
O selênio é um componente essencial para o corpo, o que significa que deve ser fornecido por meio dos alimentos, uma vez que o corpo não pode fabricá-lo. É um oligoelemento que afeta o funcionamento normal da glândula tireóide, o sistema imunológico e a produção de enzimas antioxidantes.
Lei atambém: Minerais: o que são, benefícios e classificação
A função da tireóide
A tireóide é uma pequena glândula em forma de borboleta localizada na garganta. Sua função é secretar hormônios com funções essenciais no crescimento, no metabolismo e na regulação da temperatura corporal.
Em seus tecidos se concentra uma boa quantidade de selênio, necessário tanto para a produção dos hormônios T3 quanto para as proteínas que protegem a tireóide dos danos oxidativos. Uma baixa ingestão de selênio está relacionada à redução da atividade dessa glândula e a distúrbios como tireoidite de Hashimoto e doença de Graves.
Se você sofre de alguma dessas doenças, o selênio pode ajudar a melhorar alguns sintomas. Na doença de Hashimoto, há estudos que mostram uma melhora na resposta imunológica e no humor. Porém, mais evidências científicas são necessárias para apoiar o uso do selênio no tratamento dessas patologias.
Saúde cardiovascular
Em geral, as oleaginosas são boas para o coração e têm atividade preventiva no aparecimento de doenças cardiovasculares. Estes possuem uma quantidade interessante de ácidos graxos poliinsaturados, além de antioxidantes, compostos fenólicos, minerais e fibras.
Para avaliar essa possível relação, o The American Journal of Clinical Nutrition publicou um estudo prospectivo recente. Ele vem sendo feito há 10 anos, com adultos de 30 a 70 anos, residentes em 16 países nos 5 continentes.
Após esse período, ao analisar os dados obtidos, os autores concluíram que “um maior consumo de oleaginosas está associado a um menor risco de mortalidade por causas cardiovasculares e não cardiovasculares em países de baixa, média e alta renda”.
Essas descobertas apóiam o conselho de especialistas da American Heart Association. Substituir as gorduras saturadas e trans por outras gorduras mono e poliinsaturadas ajuda a reduzir o colesterol e os triglicerídeos no sangue. Consequentemente, as chances de doença cardíaca ou derrame são reduzidas.
Peso corporal
A castanha-do-pará tem um alto aporte de energia devido à quantidade considerável de gordura que fornece. Por esse motivo, muitos acreditam que elas engordam e não são adequadas para dietas de emagrecimento.
No entanto, nos últimos anos, surgiram evidências científicas que refutam essa crença e até mesmo lançam dados opostos. Observou-se que o consumo de oleaginosas está relacionado a uma menor incidência de sobrepeso e obesidade, uma vez que elas podem auxiliar na redução da gordura corporal.
Não deixe de ler: 6 tipos de oleaginosas que proporcionam energia
Diabetes
O teor nutricional da castanha-do-pará parece ser útil na prevenção e tratamento da diabetes tipo 2. Um estudo publicado na revista Nutrients analisou os possíveis mecanismos que explicariam essa propriedade.
A presença de gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, fibras, polifenóis e minerais parece ser o principal motivo. Eles têm um efeito positivo no equilíbrio da glicose no sangue, no controle do peso corporal e na saúde vascular.
Antioxidantes
Devido à presença de selênio e vitamina E, essas sementes têm a propriedade de neutralizar a ação dos radicais livres. Um equilíbrio entre esses dois componentes é necessário para o bom funcionamento do corpo.
Quando os radicais livres excedem a capacidade do corpo de detê-los, ocorre estresse oxidativo e danos ao DNA, proteínas e lipídios. Por sua vez, essa situação tem sido relacionada ao aparecimento de algumas doenças crônicas degenerativas e ao envelhecimento precoce.
Possíveis contraindicações
De maneira geral, pode-se dizer que a castanha-do-pará é um alimento seguro para grande parte da população. Ainda assim, há uma porcentagem de pessoas com alergia a elas. Há evidências de que esse alimento pode ser um alérgeno comum, independentemente da existência de outras alergias a oleaginosas.
Vale dizer que um consumo muito elevado de castanha-do-pará não é sinônimo de mais benefícios. Por conter uma quantidade tão elevada de selênio, existe o risco de intoxicação por esse componente, conhecido como “selenose”. Alguns dos seus sintomas incluem:
- Tontura
- Problemas intestinais.
- Queda de cabelo.
- Unhas quebradiças.
- Fadiga.
- Irritabilidade.
- Dores musculares ou articulares
Em casos raros, outras complicações podem ocorrer, como síndrome da dificuldade respiratória aguda, infarto do miocárdio, insuficiência renal e insuficiência cardíaca.
O conteúdo médio de selênio por 1 castanha-do-pará é de cerca de 68-91 microgramas. A dose diária recomendada para adultos é de 400 microgramas, tanto para homens quanto para mulheres. Assim, a ingestão de 1 ou 2 unidades dessas sementes por dia parece ser uma opção segura.
Como inserir a castanha-do-pará na dieta?
A castanha-do-pará pode ser consumida sozinha como lanche para matar a fome ou adicionada no preparo de outros pratos. Em saladas, refogados, com iogurte, muesli ou mingau de aveia, são um complemento nutricional perfeito que também confere sabor e textura.
Elas também são um ingrediente comum em doces. Uma das suas melhores combinações é com chocolate, por isso pode ser adicionada em receitas de brownies no lugar das nozes (ou combinadas com elas).
Se forem usadas inteiras, são perfeitas para decorar bolos e tortas de frutas, pois possuem um formato muito original e atrativo. Trituradas em pedaços irregulares ou em forma de farinha, podem ser usadas para fazer bases de pão-de-ló ou cheesecake.
O que devemos lembrar sobre a castanha-do-pará?
Este alimento é ideal para adicionar regularmente à dieta, pois fornece energia, antioxidantes e muitos nutrientes. É muito prático, versátil e combina bem com pratos salgados e doces.
Seu consumo é recomendado para quase todas as pessoas, exceto crianças menores de 3 anos (devido ao risco de asfixia) e pessoas alérgicas. Porções moderadas, de cerca de 2 unidades por dia, são recomendadas combinadas com outras oleaginosas, como avelãs ou amêndoas.
A castanha-do-pará (Bertholletia excelsa) é a semente comestível de uma árvore nativa da floresta amazônica do Peru, Bolívia e Brasil. É um alimento energético e rico em nutrientes cuja ingestão tem um impacto positivo na saúde.
O fruto que esta árvore produz é muito grande e tem a forma de um coco. Dentro dele há entre 10 e 24 sementes que são a parte comestível que conhecemos. Assim, ao contrário do que se costuma pensar, não é uma oleaginosa. No entanto, ela compartilha muitas das suas características.
Em particular, tem uma textura crocante que se torna cremosa à medida que é mastigada. Seu sabor suave lembra o das amêndoas cruas. Somado a isso, contém vitaminas, minerais e gorduras saudáveis que podem melhorar a qualidade da alimentação. Quer saber mais sobre os seus benefícios? Continue lendo!
Valores nutricionais da castanha-do-pará
A castanha-do-pará se caracteriza por fornecer um grande suprimento de nutrientes e energia. A seguir, detalhamos os valores nutricionais de 100 gramas de parte comestível crua.
- Água: 3,42 gramas.
- Energia: 659 quilocalorias.
- Proteína: 14,3 gramas.
- Lípidos: 67,1 gramas.
- Carboidratos: 11,7 gramas.
- Fibras: 7,5 gramas.
- Cálcio: 160 miligramas.
- Magnésio: 376 miligramas.
- Fósforo: 725 miligramas.
- Zinco: 4,6 miligramas.
- Selênio: 1920 microgramas.
- Vitamina B1 (tiamina): 0,617 miligramas.
- Vitamina E: 5,65 miligramas.
Essas sementes se destacam pelo aporte de energia, gorduras com perfil saudável e fibra alimentar. Além disso, são uma das fontes mais importantes de oligoelementos, como o selênio.
Possíveis benefícios da castanha-do-pará
Uma revisão divulgada pela Food Research International observa que a castanha-do-pará possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e moduladoras do perfil lipídico sérico. Por isso, seu consumo contribui para a promoção do bem-estar.
Fonte importante de selênio
O selênio é um componente essencial para o corpo, o que significa que deve ser fornecido por meio dos alimentos, uma vez que o corpo não pode fabricá-lo. É um oligoelemento que afeta o funcionamento normal da glândula tireóide, o sistema imunológico e a produção de enzimas antioxidantes.
Lei atambém: Minerais: o que são, benefícios e classificação
A função da tireóide
A tireóide é uma pequena glândula em forma de borboleta localizada na garganta. Sua função é secretar hormônios com funções essenciais no crescimento, no metabolismo e na regulação da temperatura corporal.
Em seus tecidos se concentra uma boa quantidade de selênio, necessário tanto para a produção dos hormônios T3 quanto para as proteínas que protegem a tireóide dos danos oxidativos. Uma baixa ingestão de selênio está relacionada à redução da atividade dessa glândula e a distúrbios como tireoidite de Hashimoto e doença de Graves.
Se você sofre de alguma dessas doenças, o selênio pode ajudar a melhorar alguns sintomas. Na doença de Hashimoto, há estudos que mostram uma melhora na resposta imunológica e no humor. Porém, mais evidências científicas são necessárias para apoiar o uso do selênio no tratamento dessas patologias.
Saúde cardiovascular
Em geral, as oleaginosas são boas para o coração e têm atividade preventiva no aparecimento de doenças cardiovasculares. Estes possuem uma quantidade interessante de ácidos graxos poliinsaturados, além de antioxidantes, compostos fenólicos, minerais e fibras.
Para avaliar essa possível relação, o The American Journal of Clinical Nutrition publicou um estudo prospectivo recente. Ele vem sendo feito há 10 anos, com adultos de 30 a 70 anos, residentes em 16 países nos 5 continentes.
Após esse período, ao analisar os dados obtidos, os autores concluíram que “um maior consumo de oleaginosas está associado a um menor risco de mortalidade por causas cardiovasculares e não cardiovasculares em países de baixa, média e alta renda”.
Essas descobertas apóiam o conselho de especialistas da American Heart Association. Substituir as gorduras saturadas e trans por outras gorduras mono e poliinsaturadas ajuda a reduzir o colesterol e os triglicerídeos no sangue. Consequentemente, as chances de doença cardíaca ou derrame são reduzidas.
Peso corporal
A castanha-do-pará tem um alto aporte de energia devido à quantidade considerável de gordura que fornece. Por esse motivo, muitos acreditam que elas engordam e não são adequadas para dietas de emagrecimento.
No entanto, nos últimos anos, surgiram evidências científicas que refutam essa crença e até mesmo lançam dados opostos. Observou-se que o consumo de oleaginosas está relacionado a uma menor incidência de sobrepeso e obesidade, uma vez que elas podem auxiliar na redução da gordura corporal.
Não deixe de ler: 6 tipos de oleaginosas que proporcionam energia
Diabetes
O teor nutricional da castanha-do-pará parece ser útil na prevenção e tratamento da diabetes tipo 2. Um estudo publicado na revista Nutrients analisou os possíveis mecanismos que explicariam essa propriedade.
A presença de gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, fibras, polifenóis e minerais parece ser o principal motivo. Eles têm um efeito positivo no equilíbrio da glicose no sangue, no controle do peso corporal e na saúde vascular.
Antioxidantes
Devido à presença de selênio e vitamina E, essas sementes têm a propriedade de neutralizar a ação dos radicais livres. Um equilíbrio entre esses dois componentes é necessário para o bom funcionamento do corpo.
Quando os radicais livres excedem a capacidade do corpo de detê-los, ocorre estresse oxidativo e danos ao DNA, proteínas e lipídios. Por sua vez, essa situação tem sido relacionada ao aparecimento de algumas doenças crônicas degenerativas e ao envelhecimento precoce.
Possíveis contraindicações
De maneira geral, pode-se dizer que a castanha-do-pará é um alimento seguro para grande parte da população. Ainda assim, há uma porcentagem de pessoas com alergia a elas. Há evidências de que esse alimento pode ser um alérgeno comum, independentemente da existência de outras alergias a oleaginosas.
Vale dizer que um consumo muito elevado de castanha-do-pará não é sinônimo de mais benefícios. Por conter uma quantidade tão elevada de selênio, existe o risco de intoxicação por esse componente, conhecido como “selenose”. Alguns dos seus sintomas incluem:
- Tontura
- Problemas intestinais.
- Queda de cabelo.
- Unhas quebradiças.
- Fadiga.
- Irritabilidade.
- Dores musculares ou articulares
Em casos raros, outras complicações podem ocorrer, como síndrome da dificuldade respiratória aguda, infarto do miocárdio, insuficiência renal e insuficiência cardíaca.
O conteúdo médio de selênio por 1 castanha-do-pará é de cerca de 68-91 microgramas. A dose diária recomendada para adultos é de 400 microgramas, tanto para homens quanto para mulheres. Assim, a ingestão de 1 ou 2 unidades dessas sementes por dia parece ser uma opção segura.
Como inserir a castanha-do-pará na dieta?
A castanha-do-pará pode ser consumida sozinha como lanche para matar a fome ou adicionada no preparo de outros pratos. Em saladas, refogados, com iogurte, muesli ou mingau de aveia, são um complemento nutricional perfeito que também confere sabor e textura.
Elas também são um ingrediente comum em doces. Uma das suas melhores combinações é com chocolate, por isso pode ser adicionada em receitas de brownies no lugar das nozes (ou combinadas com elas).
Se forem usadas inteiras, são perfeitas para decorar bolos e tortas de frutas, pois possuem um formato muito original e atrativo. Trituradas em pedaços irregulares ou em forma de farinha, podem ser usadas para fazer bases de pão-de-ló ou cheesecake.
O que devemos lembrar sobre a castanha-do-pará?
Este alimento é ideal para adicionar regularmente à dieta, pois fornece energia, antioxidantes e muitos nutrientes. É muito prático, versátil e combina bem com pratos salgados e doces.
Seu consumo é recomendado para quase todas as pessoas, exceto crianças menores de 3 anos (devido ao risco de asfixia) e pessoas alérgicas. Porções moderadas, de cerca de 2 unidades por dia, são recomendadas combinadas com outras oleaginosas, como avelãs ou amêndoas.
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