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Aprenda a ser paciente com seu parceiro

5 minutos
Existem situações que acabam com a sua paciência. Identificar o que seu parceiro faz que leva você a perder a tranquilidade é a melhor maneira de controlar a reação. Aqui nós daremos algumas dicas para você descobrir como aprender a ser paciente com seu parceiro.
Aprenda a ser paciente com seu parceiro
Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 26 maio, 2022

Dizem que a paciência é uma virtude que é cultivada diariamente, mas às vezes não sabemos por onde começar. Atualmente, estamos acostumados a tudo sendo instantâneo e express, no entanto, em um relacionamento, às vezes você tem que aprender a esperar. Neste artigo, falaremos sobre como ser paciente com seu parceiro. Claro que é possível!

Dicas para ser paciente com seu parceiro

Ser paciente com seu parceiro é uma característica de pessoas maduras; de alguém que não apenas leva em consideração suas necessidades, mas também as necessidades dos outros; e de uma pessoa que consegue entender quem ela ama. Em teoria, parece muito bom, mas como colocar em prática? Essas dicas podem ajudá-lo:

1. Identifique o que tira a sua paciência

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Este é o pontapé inicial, porque, embora possa haver muitas coisas que façam você perder a paciência, provavelmente apenas uma ou duas situações são os principais gatilhos (que, em seguida, acionam os gatilhos menores).

Por exemplo, deixar tudo desarrumado, não ouvir você quando está falando, gastar muito dinheiro, etc., pode ser motivo de impaciência. Depois de identificar a causa da sua intolerância, será mais fácil encontrar uma solução para trabalhar nela.

2. Reconheça-se em seu parceiro

Isso significa que – talvez o fato de você ser impaciente em relação à desordem – tenha a ver com algum trauma do seu passado. Talvez, durante a sua infância, sua mãe ficasse brava com você caso não guardasse os brinquedos.

Ou talvez você tivesse um parceiro que exigisse toda a sua atenção ou fizesse uma “cena” toda vez que fosse às compras. Não se esqueça de que nós transferimos nossos defeitos e sofrimentos para aqueles que estão mais próximos a nós.

3. Leve em consideração os sentimentos do seu parceiro

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É hora de prestar mais atenção ao que sente essa pessoa que o acompanha diariamente. Para ter paciência com seu parceiro, você deve “se colocar no lugar dele”, mesmo que seja de vez em quando. Por que ele gosta de deixar as roupas espalhadas? O que o leva a gastar todo o dinheiro? Quando você não presta atenção nele?

Entender o outro é uma das tarefas mais difíceis de um relacionamento, mas a boa notícia é que quando você passa do limiar do ‘eu’ e presta atenção ao ambiente, tudo melhora.

4. Suavize suas reações

Seguindo o exemplo da desordem na casa, uma boa maneira de ter paciência com seu parceiro é dizer: “Você quer que eu ajude você a arrumar as suas coisas”? Em vez de dizer “sempre a mesma coisa, estou cansado de você deixar tudo jogado por aí”.

A reação da outra pessoa será completamente diferente de acordo com o tom de voz e as palavras que você usar. No primeiro caso, você o está convidando a “trabalhar em equipe” e, no segundo, está censurando-o por uma atitude repetitiva. Com qual das duas situações você considera que alcançará melhores resultados?

5. Conversem abertamente

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Talvez você esteja impaciente com o seu parceiro porque nunca contou a ele o que está sentindo. A outra pessoa não tem uma bola de cristal! Talvez você pense que ficar com raiva, gritar ou repetir as censuras vai conseguir alguma coisa, no entanto, a melhor maneira para o outro reconsiderar ou “descobrir” o que está acontecendo é conversar com total sinceridade.

Diga como se sente quando chega em casa e está tudo bagunçado no quarto; o que você sente quando todo o dinheiro é gasto; o que passa pela sua cabeça quando ele não presta atenção em você.

Provavelmente o seu parceiro não faz isso com a intenção de incomodar você ou porque ele é uma pessoa ruim. Muitas vezes temos tantos problemas que acabamos ‘fugindo’ de certas questões.

6. Conte até 10

Essa regra pode nos ajudar em qualquer situação em que acreditamos que “estamos prestes a explodir” e precisamos nos acalmar. Se você se encontrar diante de uma situação que o tira do sério, comece a contar devagar enquanto respira profundamente.

Às vezes, só precisamos dessa pausa para nos acalmar e ver as coisas sob uma nova perspectiva. Se você acabou de entrar na sala e tudo está uma bagunça, em vez de gritar e ficar com raiva, respire, conte até 10 e apenas converse com seu parceiro sobre como vocês podem (entre vocês dois) arrumar as coisas. Isso evitará não apenas uma briga, mas também uma crise estressante e prejudicial para a sua saúde.

7. Seja mais flexível

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Um antigo ensinamento diz que “o bambu é mais resistente devido à sua capacidade de oscilar quando há vento, mas uma árvore pode se partir devido à sua rigidez”. Isso significa que às vezes precisamos ser um pouco mais “permissivos” com o outro.

É claro que não estamos falando de deixar a outra pessoa fazer o que quiser, mas entender que vocês são diferentes e que suas regras nem sempre se aplicam. A flexibilidade também está em se adaptar à situação e não esperar que o outro mude do dia para a noite.

8. Evite o ‘serviço express

No momento, estamos acostumados a tudo ser instantâneo, mas um relacionamento não é o mesmo que um café ou um hambúrguer. Precisamos passar tempo de qualidade com aqueles que amamos, aprender sobre eles, saber o que acontece com eles, ouvi-los, prestar atenção neles…

Todo mundo tem seu tempo para modificar certos hábitos e, às vezes, uma mudança pode levar anos. Não somos todos iguais, proativos ou eficazes no que fazemos. E para ser paciente com seu parceiro, você deve se lembrar disso todos os dias.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Harlow, H. F. (1958). The nature of love. American psychologist, 13(12), 673.
  • Schnitker, S. A., & Emmons, R. A. (2007). Patience as a virtue: Religious and psychological perspectives. In Research in the Social Scientific Study of Religion, Volume 18 (pp. 177-207). Brill.
  • Pianalto, M. (2016). On patience: Reclaiming a foundational virtue. Rowman & Littlefield.

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