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Albendazol: indicações e contraindicações

4 minutos
O efeito antiparasitário do albendazol é devido à ação que ele provoca nos microtúbulos encontrados no citoplasma das células do parasita. Não tem efeito nas células humanas.
Albendazol: indicações e contraindicações
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 dezembro, 2022

O albendazol é um medicamento derivado dos benzimidazóis, cuja principal indicação é o tratamento de diversas doenças causadas pela infestação de microrganismos parasitas, tanto intestinais quanto teciduais.

Recomenda-se o seu uso tanto em adultos quanto em crianças maiores de 2 anos, em dose única ou em tratamento de curta duração.

Como o albendazol exerce seu efeito no organismo?

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O efeito antiparasitário do albendazol se deve à ação que provoca nos microtúbulos que se encontram no citoplasma das células dos parasitas. Não tem efeito nas células humanas. Ao danificar essas estruturas, o antiparasitário consegue romper as células e, com isso, elas perdem a capacidade de desempenhar as funções de secreção e absorção.

Dessa forma, as substâncias secretoras se acumulam no aparelho de Golgi do parasita e, como consequência, diminuem a captação dos valores de glicose e glicogênio como reserva energética.

Além disso, como a maioria dessas substâncias que se acumulam no aparelho de Golgi são enzimas proteolíticas que se liberam dentro da célula, eventualmente ocorre uma autólise da célula envolvida; ou seja, a morte da própria célula. Graças a isso, o parasita morre e a infestação é eliminada.

Indicações do albendazol

Em estudos realizados com o albendazol, foi demonstrada a eficácia deste antiparasitário no tratamento de infecções causadas por:

  • Enterobius vermicularis.
  • Ascaris lumbricoides, que é uma lombriga.
  • Ancylostoma duodenare e Necator americanus, que são dois outros vermes.
  • Trichus trichiura.
  • Strongyloides stercoralis.

No entanto, ele não é indicado apenas para infecções por esses microrganismos. O albendazol também é eficiente para tratar infecções por Hymenolepis nana e Taenia spp, que são responsáveis ​​pela produção de tênias.

Descubra: Sementes de mamão contra os parasitas intestinais

Qual é a dose de administração do albendazol?

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A posologia e a forma de administração do albendazol variam de acordo com a idade do paciente e a doença a tratar. Em adultos, administra-se uma única dose de 400 mg  por via oral para o tratamento de ascaridíase, enterobíase e ancilostomíase.

Quanto a doenças como tricurídeos, tênias ou fasciolose, bem como infecções graves, uma dose diária de 400 mg será administrada por 3 dias. Caso o quadro clínico não se reverta após 3 semanasdeve-se iniciar a segunda linha de tratamento para esse tipo de doença.

As crianças com mais de dois anos de idade seguem o mesmo regime que os adultos. Entretanto, para as que têm menos de dois anos, o albendazol é contraindicado.

Contraindicações para a administração de albendazol

Ensaios clínicos demonstraram que este medicamento é seguro, mas é contraindicado em várias situações. Quando o paciente tem hipersensibilidade conhecida a esse medicamento ou aos excipientes que fazem parte da formulação, o profissional não deve receitá-lo.

Além disso, como mencionamos, o albendazol é usado e aprovado para adultos e crianças com mais de dois anos de idade. Portanto, não se pode administrar este medicamento em crianças menores.

Por outro lado, não se recomenda o seu uso em gestantes ou em mulheres que estão amamentando, devido aos seus possíveis efeitos sobre o bebê, uma vez que efeitos teratogênicos e embriotóxicos foram demonstrados em estudos em animais.

Por último, é preciso mencionar que não se conhecem as suas interações com medicamentos. Sendo assim, se você está tomando outro medicamento e vai começar um tratamento com o albendazol, é fundamental que converse com o seu médico ou farmacêutico, a fim de evitar complicações de saúde.

Não deixe de ler:  5 dicas para eliminar parasitas intestinais

Reações adversas

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Como todos os medicamentos do mercado, o albendazol pode provocar uma série de efeitos adversos.

Entendemos os efeitos adversos como todos os eventos indesejados e não intencionais que são esperados no tratamento com um medicamento. Neste sentido, durante o tratamento com albendazol, as seguintes reações adversas foram relatadas em ensaios clínicos:

  • Aumento das enzimas hepáticas.
  • Problemas gastrointestinais, como dor de estômago, náuseas e vômitos.
  • Leucopenia, que é uma diminuição no número de glóbulos brancos.
  • Tonturas e dores de cabeça.
  • Perda de cabelo.
  • Febre.

Além disso, embora não com tanta frequência, relataram-se casos de pancitopenia, granulocitopenia e aplasia da medula óssea.

Conclusão

O albendazol é um medicamento usado para tratar doenças parasitárias. É imprescindível o uso racional deste fármaco, pois sua administração de maneira indevida pode ocasionar graves consequências para a saúde. Em caso de dúvida, consulte o médico ou o farmacêutico.

O albendazol é um medicamento derivado dos benzimidazóis, cuja principal indicação é o tratamento de diversas doenças causadas pela infestação de microrganismos parasitas, tanto intestinais quanto teciduais.

Recomenda-se o seu uso tanto em adultos quanto em crianças maiores de 2 anos, em dose única ou em tratamento de curta duração.

Como o albendazol exerce seu efeito no organismo?

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O efeito antiparasitário do albendazol se deve à ação que provoca nos microtúbulos que se encontram no citoplasma das células dos parasitas. Não tem efeito nas células humanas. Ao danificar essas estruturas, o antiparasitário consegue romper as células e, com isso, elas perdem a capacidade de desempenhar as funções de secreção e absorção.

Dessa forma, as substâncias secretoras se acumulam no aparelho de Golgi do parasita e, como consequência, diminuem a captação dos valores de glicose e glicogênio como reserva energética.

Além disso, como a maioria dessas substâncias que se acumulam no aparelho de Golgi são enzimas proteolíticas que se liberam dentro da célula, eventualmente ocorre uma autólise da célula envolvida; ou seja, a morte da própria célula. Graças a isso, o parasita morre e a infestação é eliminada.

Indicações do albendazol

Em estudos realizados com o albendazol, foi demonstrada a eficácia deste antiparasitário no tratamento de infecções causadas por:

  • Enterobius vermicularis.
  • Ascaris lumbricoides, que é uma lombriga.
  • Ancylostoma duodenare e Necator americanus, que são dois outros vermes.
  • Trichus trichiura.
  • Strongyloides stercoralis.

No entanto, ele não é indicado apenas para infecções por esses microrganismos. O albendazol também é eficiente para tratar infecções por Hymenolepis nana e Taenia spp, que são responsáveis ​​pela produção de tênias.

Descubra: Sementes de mamão contra os parasitas intestinais

Qual é a dose de administração do albendazol?

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A posologia e a forma de administração do albendazol variam de acordo com a idade do paciente e a doença a tratar. Em adultos, administra-se uma única dose de 400 mg  por via oral para o tratamento de ascaridíase, enterobíase e ancilostomíase.

Quanto a doenças como tricurídeos, tênias ou fasciolose, bem como infecções graves, uma dose diária de 400 mg será administrada por 3 dias. Caso o quadro clínico não se reverta após 3 semanasdeve-se iniciar a segunda linha de tratamento para esse tipo de doença.

As crianças com mais de dois anos de idade seguem o mesmo regime que os adultos. Entretanto, para as que têm menos de dois anos, o albendazol é contraindicado.

Contraindicações para a administração de albendazol

Ensaios clínicos demonstraram que este medicamento é seguro, mas é contraindicado em várias situações. Quando o paciente tem hipersensibilidade conhecida a esse medicamento ou aos excipientes que fazem parte da formulação, o profissional não deve receitá-lo.

Além disso, como mencionamos, o albendazol é usado e aprovado para adultos e crianças com mais de dois anos de idade. Portanto, não se pode administrar este medicamento em crianças menores.

Por outro lado, não se recomenda o seu uso em gestantes ou em mulheres que estão amamentando, devido aos seus possíveis efeitos sobre o bebê, uma vez que efeitos teratogênicos e embriotóxicos foram demonstrados em estudos em animais.

Por último, é preciso mencionar que não se conhecem as suas interações com medicamentos. Sendo assim, se você está tomando outro medicamento e vai começar um tratamento com o albendazol, é fundamental que converse com o seu médico ou farmacêutico, a fim de evitar complicações de saúde.

Não deixe de ler:  5 dicas para eliminar parasitas intestinais

Reações adversas

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Como todos os medicamentos do mercado, o albendazol pode provocar uma série de efeitos adversos.

Entendemos os efeitos adversos como todos os eventos indesejados e não intencionais que são esperados no tratamento com um medicamento. Neste sentido, durante o tratamento com albendazol, as seguintes reações adversas foram relatadas em ensaios clínicos:

  • Aumento das enzimas hepáticas.
  • Problemas gastrointestinais, como dor de estômago, náuseas e vômitos.
  • Leucopenia, que é uma diminuição no número de glóbulos brancos.
  • Tonturas e dores de cabeça.
  • Perda de cabelo.
  • Febre.

Além disso, embora não com tanta frequência, relataram-se casos de pancitopenia, granulocitopenia e aplasia da medula óssea.

Conclusão

O albendazol é um medicamento usado para tratar doenças parasitárias. É imprescindível o uso racional deste fármaco, pois sua administração de maneira indevida pode ocasionar graves consequências para a saúde. Em caso de dúvida, consulte o médico ou o farmacêutico.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • ALBENDAZOL. (1993). Geneesmiddelenbulletin. https://doi.org/10.1055/b-0034-82203
  • Junquera, P. (2014). Parasitipedia.
  • Verdugo Thomas, F., Tapia Mingo, A., Ramírez Montes, D., & Oporto Uribe, S. (2015). Hepatitis tóxica por albendazol. Gastroenterologia y Hepatologia. https://doi.org/10.1016/j.gastrohep.2014.08.001

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.