Logo image
Logo image

Aceite as mudanças. Sempre há algo maravilhoso a aprender

5 minutos
O ser humano passa por mudanças constantes. Longe de nos preocuparmos e nos prendermos ao passado, devemos estar dispostos a enfrentar o que vier, e que inclusive pode ser melhor para nós.
Aceite as mudanças. Sempre há algo maravilhoso a aprender
Última atualização: 08 maio, 2021

As mudanças fazem parte da natureza. A vida é feita de ciclos, fases e etapas, nas quais o ser humano deve ser parte de seu movimento vital. Mudar é sinônimo de crescer, e algo do qual não deveríamos ter medo.

No entanto… como podemos fazer isso? Como assumir, por exemplo, a perda da juventude? Ou como aceitar a perda de um emprego? Uma variação em nossa existência pode trazer a incerteza e um período de crise.

Porém, se focarmos nossa realidade de um modo adequado, podemos nos “reinventar” ou descobrir aspectos dos quais não suspeitávamos, que irão nos trazer novas expectativas. Convidamos você a refletir sobre isso.

As mudanças que doem, as mudanças que nos enriquecem

Some figure
Todos nós passamos por mudanças que podem nos surpreender. No entanto, saber lidar com elas impede que nos afetem o máximo possível.

Poderíamos começar falando do que chamamos de “crises vitais normativas”. São momentos pessoais que todos nós experimentamos quase de forma obrigatória: uma mudança de escola, a adolescência, a primeira decepção emocional, a perda de alguém querido

Algo que devemos ter claro é que nem todas as pessoas enfrentam as mudanças da mesma maneira. Assim, não servem para todos os mesmos conselhos e estratégias.

Além das crises vitais normativas, podemos passar também por mudanças físicas e pessoais. Em todas elas há instantes de dificuldade. Estas são algumas das situações:

  • Passar um período complicado por causa do estresse ou de alguma doença específica, e ver como ganhamos ou perdemos peso quase sem nos darmos conta. Pesquisa publicada pelo Psychology and Health detalha que até mesmo a doença de um membro da família pode modificar muito a vida de uma pessoa.
  • Enfrentar a menopausa e as mudanças físicas e orgânicas que ela causa também podem trazer um alto sofrimento para muitas mulheres, conforme detalhado em estudo realizado na Colômbia em 2016.
  • Gravidez: ver como nossos filhos crescem, e como são cada vez mais independentes, nos faz precisar assumir novos papéis, novas formas de enfrentar a vida.

Há mudanças que doem, não há dúvida disso, mas temos que levar em conta que, por sua vez, qualquer instante de crise pessoal implica uma oportunidade para mudar e melhorar como pessoas, e sermos assim mais hábeis, mais sábios e encontrar um maior equilíbrio pessoal.

Por que há pessoas que enfrentam melhor as mudanças do que outras

Certamente, em seu contexto social mais próximo, você conhece alguém que, por exemplo, superou a sua separação de uma forma muito positiva, com normalidade. Há aqueles que, diante de doenças muito duras, sempre nos dão lições graças a seu otimismo, a uma força vital que não sabemos de onde vem.

personalidades para as quais os imprevistos mais complexos e difíceis as fazem sair fortalecidas de uma forma maravilhosa. Como conseguem fazer isso? Aqui nós falaremos sobre algumas chaves possíveis.

Aceitação e luta

Some figure
Você sempre perderá com as comparações, então pare de fazer isso…

Nunca resista às mudanças. É uma forma inútil de sofrimento que devemos evitar sempre. A aceitação é o primeiro passo da luta posterior para “reconstruirmos”, para que possamos seguir avançando em nosso caminho vital.

  • Se alguém não o amar, aceite isso. Não se prenda a algo que não pode dar certo.
  • Se você for demitido de seu emprego, aceite e siga lutando. Talvez esta seja uma oportunidade para encontrar outro caminho melhor.
  • Se você notar que a sua aparência física está mudando por causa da maturidade, aceite o passar do tempo, mas lute todos os dias para se cuidar e se sentir bem, como desejar.

Visite este artigo: Aprenda como se sentir bem em apenas um minuto

A mudança é um momento para a oportunidade

É possível que você tenha tido que deixar para trás algo que o definia, algo que até pouco tempo atrás o fazia feliz. Longe de temer a solidão ou a incerteza que a mudança provoca, enfrente a situação como uma oportunidade.

  • Sabemos que não é fácil fazer isso, mas se você entender com clareza que o propósito desta vida é ser feliz, entenderá que é necessário buscar novas portas, novas oportunidades.
  • A confiança pessoal, uma boa autoestima, e nossa própria determinação para sorrirmos de novo irá nos fazer lembrar de que “ainda temos muitos trens nos quais subir”.

A vida nos obriga a virar páginas, mas também a trocar de livro

Some figure

Um exemplo: você já está há muito tempo ajudando a sua família, dando tudo por eles. No entanto, por mais que você faça, nunca é reconhecido, e todos dão como certa que “esta é a sua função”.

Você já tentou de tudo para que fosse valorizado por eles, para que o levassem em consideração, mas a única coisa que você consegue é a sua própria frustração. Será que é o momento de virar a página? Talvez o que você deva fazer seja algo mais radical: mudar de livro, mudar de vida.

Há ocasiões em que as pequenas mudanças, longe de nos trazerem felicidade, nos deixam na mesma tristeza. Por isso, será necessário iniciar grandes mudanças. Fica claro também que estas “grandes mudanças” exigem muita valentia, decisão pessoal e autoestima suficiente para conseguir sair da nossa zona de conforto.

Leia também: Viver é muito mais do que simplesmente existir

Não tenha medo de mudanças

Nosso ciclo vital está cheio de variações, e isso, longe de nos causar medo, deve nos motivar, nos obrigar a fazer parte deste movimento harmônico que é crescer, amadurecer, amar, criar vínculos. Assim podemos construir, no final das contas, a nossa própria felicidade.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Ibarrola, B., & De Davalillo, L. (2003). Dirigir y educar con Inteligencia Emocional. In Ponencia del VII Congreso de Educación y Gestión. (pp. 1–10).
    https://extension.uned.es/archivos_publicos/webex_actividades/4980/iegfernandez4.pdf

  • Urrutia, N., & Villarraga, C. (2010). UNA VEJEZ EMOCIONALMENTE INTELIGENTE : RETOS Y. Contribuciones a Las Ciencias Sociales, 1–19.
    http://www.eumed.net/rev/cccss/07/uavg.htm

  • Canaval, G. E., Jaramillo, C. D., Rosero, D. H., & Valencia, M. G. (2007). La teoría de las transiciones y la salud de la mujer en el embarazo y en el posparto. Aquichan, 7(1), 17.
    http://aquichan.unisabana.edu.co/index.php/aquichan/article/view/94

  • Vargas, A. J., Leal, E. H., Castillo, M. F., Restrepo, O. I., Zambrano, M. E., & Plazas, M. (2016). Percepción de la menopausia y la sexualidad en mujeres adultas mayores en dos hospitales universitarios de bogotá, colombia, 2015. Revista Colombiana de Obstetricia y Ginecologia, 67(3), 197–206.
    https://doi.org/10.18597/rcog.767

  • Reyes Luna, G. A., Garrido Garduño, A., Torres Velázquez, L. E., & Ortega Silva, P. (2010). Cambios en la cotidianidad familiar por enfermedades crónicas. Psicología y Salud, 20(55), 111–117.
    https://www.mendeley.com/catalogue/cambios-en-la-cotidianidad-familiar-por-enfermedades-cr%C3%B3nicas-1/

  • Aznar Minguet, P. (2007). Familia, sociedad y redes de comunicación. Bordón, 59(2–3), 335–352.
    https://www.mendeley.com/catalogue/familia-sociedad-y-redes-comunicaci%C3%B3n/


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.