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7 passos para superar a artrite reumatoide

4 minutos
Como todas as doenças autoimunes, a artrite reumatoide apresenta vários mistérios a respeito de suas causas, o que dificulta muito seu tratamento.
7 passos para superar a artrite reumatoide
Maricela Jiménez López

Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López

Última atualização: 23 agosto, 2022

A artrite reumatoide se caracteriza pela inflamação crônica das membranas que revestem múltiplas articulações e órgãos internos.

Quando pensamos em artrite, logo nos vem à mente a imagem de mãos deformadas, em forma de garra e com os nós dos dedos inchados.

Mas a inflamação das membranas sinoviais que define a artrite reumatoide pode afetar órgãos internos, como o coração, pulmões e rins.

Trata-se de uma doença complexa, que precisa de um tratamento médico adequado, realizado por um reumatologista em parceria com outros profissionais, como um fisioterapeuta e um nutricionista, entre outros.

Quem pode desenvolver a artrite reumatoide?

Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, mas ela é duas vezes mais comum em mulheres, afetando sobretudo a faixa etária de 50 a 70 anos. Mas quem é mais jovem também pode ter artrite, que geralmente aparece antes dos 16 anos.

Conheça: Remédio que ajuda a combater as dores causadas pela artrite

Como saber se sofro de artrite?

Apesar das causas da doença serem desconhecidas, acredita-se que pode haver uma predisposição genética para o aparecimento da artrite. Assim, se você conhecer outros casos na família, fique atento em relação a estes sintomas:

  • Rigidez das articulações no início da manhã, diminuindo ao longo do dia.
  • Enjoo e fadiga crônica
  • Diminuição do apetite e consequente perda de peso
  • Febre baixa
  • Articulações das mãos, joelhos e pés inchadas.

Abaixo compartilharemos 7 sugestões para superar a artrite da melhora maneira possível:

1. Iniciar o tratamento o quanto antes

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A artrite reumatoide é uma doença degenerativa, ou seja, ela vai piorando com o tempo. Se não for tratada, leva a deformações graves nas articulações e restrição de movimentos.

Leia também: Como tratar a artrite reumatoide?

Com o tempo, a pessoa pode perder a mobilidade das mãos, braços, pernas e pés, deixando de fazer atividades básicas do dia a dia.

Assim, quanto antes você procurar um reumatologista assim que detectar os primeiros sintomas, melhor. Isso servirá para interromper a evolução da doença e evitar o estabelecimento de sequelas que podem ser irreversíveis.

2. Informar-se sobre a doença

Um dos principais problemas que afetam as pessoas diagnosticadas com artrite reumatoide é que elas não conhecem bem este problema de saúde.

Você pode resolver isso perguntando ao seu médico quais são as fontes mais confiáveis para saber tudo o que você precisa para colaborar com o tratamento.

Afinal, você é o maior interessado na sua saúde.

3. Modificar a dieta

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A questão dos efeitos da alimentação sobre os pacientes de artrite reumatoide tem dividido especialistas. Isso porque alguns defendem que mudanças na dieta não interferem na evolução da doença, enquanto outros afirmam que uma dieta adequada poderia ajudar a diminuir os sintomas.

De qualquer jeito, uma dieta saudável beneficia e fortalece todo o corpo, equilibra o sistema imunológico e os níveis hormonais. Isso contribui para debelar inflamações, como é o caso da artrite.

Prefira alimentos crus, probióticos, frutas, verduras e grãos. Evite frituras, gorduras, açúcares e carboidratos, que deixam o organismo mais ácido e vulnerável a uma série de males.

4. Evitar alimentos de origem animal

Os alimentos de origem animal, sobretudo a carne vermelha (de boi, porco, carneiro) e o leite e seus derivados, tendem a causar inchaço, acidez, intensificar inflamações e serem de difícil digestão.

Apesar de haver controvérsias quanto ao impacto da dieta na artrite, evite esses alimentos que causam problemas quando consumidos em excesso até por pessoas que não têm artrite.

5. Perder o excesso de peso

As pessoas com artrite reumatoide tendem a ter problemas cardíacos. Isso é agravado pela obesidade e o excesso de peso, que também aumenta a pressão sobre as articulações, acelerando seu desgaste.

6. Exercícios de baixo impacto

Os exercícios para pacientes que sofrem de artrite reumatoide não podem ser de alto impacto, como a corrida ou a aeróbica, por exemplo.

Alongamentos e exercícios para a tonificação muscular são os mais indicados e devem ser realizados com a ajuda de um profissional de fisioterapia ou especializado.

A ioga, o Pilates e outros tipos de atividades físicas que fortaleçam o corpo sem sobrecarregar as articulações também podem ser recomendados.

O exercício vai fortalecer os músculos que envolvem as uniões inflamadas, contribuindo para diminuir a pressão sobre as articulações e também para minimizar a dor.

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7. Diminuir o estresse e dormir bem

Muitos pacientes com artrite reumatoide têm dificuldade em descansar durante a noite devido à dor e limitação dos movimentos.

Mas o sono restaurador é fundamental para manter o organismo em equilíbrio, o que vai equilibrar o sistema hormonal e também o imunológico.

Como no caso da artrite reumatoide, o sistema de defesa do próprio paciente ataca as membranas das articulações, sendo fundamental evitar o estresse e manter-se o mais relaxado possível para não intensificar esse processo autoimune.

Dormir bem também pode ser um hábito cultivado diariamente. Duas horas antes de ir para a cama, procure ir se “desligando” do barulho e movimentação do dia. Evite televisão, aparelhos eletrônicos e exercícios.

Coma alimentos leves. Tome um chá calmante, leia um livro, faça algum tipo de meditação ou exercício de relaxamento.

Torne seu quarto o mais confortável e escuro possível. Tome um banho relaxante e procure dormir cedo, estabelecendo horários de sono regulares.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.