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6 doenças comuns durante a gravidez

5 minutos
Toda gravidez pode ter complicações. Há doenças que emergem ao longo de seu desenvolvimento. Diante destas, o controle médico e uma detecção a tempo constituem a esperança de vida da mãe e do bebê.
6 doenças comuns durante a gravidez
Maricela Jiménez López

Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López

Escrito por Thady Carabaño
Última atualização: 23 agosto, 2022

As mudanças que o corpo da mulher vive durante o processo de dar forma e vida a outro ser humano a expõem ao desenvolvimento de algumas doenças comuns durante a gravidez, que costumam desaparecer depois do nascimento do bebê.

Assim como muitas mulheres sofrem destas doenças comuns durante a gravidez, também são muitas as mulheres que não as sofrem. Algumas doenças são mais frequentes do que outras. Algumas são benignas, enquanto outras são mais complexas devido ao fato de que podem afetar o desenvolvimento normal da gravidez e a gestação do bebê.

Quais são as doenças comuns durante a gravidez?

O controle pré-natal adequado é o que garante que nenhuma destas situações coloque em risco a saúde da mulher grávida, nem a vida do futuro bebê. É muito importante estar atenta ao surgimento dos primeiros sintomas.

1. Anemia

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A mais comum das anemias durante a gravidez é a causada pela deficiência de ferro no sangue, conforme indica a literatura científica.

Durante a gravidez, aumenta a quantidade de sangue circulante, pois a mãe leva sangue oxigenado ao bebê. O ferro se une aos glóbulos vermelhos para transportar o oxigênio. Um consumo baixo de ferro faz com que a mulher se sinta cansada, tenha pele pálida e apresente taquicardias. Em casos graves, tal baixa afeta no crescimento do bebê.

O usual é que os médicos receitem suplementos de ferro (por via oral ou intravenosa) à grávida e que se realize pelo menos duas medições dos níveis sanguíneos ao longo da gravidez. Nos casos mais severos, os médicos podem indicar a realização de transfusões de sangue. Uma boa alimentação é fundamental para evitar a anemia.

2. Gengivite

O aumento do fluxo sanguíneo durante o primeiro trimestre da gravidez e dos níveis da progesterona podem causar gengivite nas grávidas. Isso se complica quando as náuseas matutinas tornam a escovação dos dentes insuportável.

Os hormônios também alteram o PH da saliva complicando mais esta doença. Uma visita ao dentista, durante o primeiro trimestre e no terceiro trimestre, para que realize uma limpeza, é o mais recomendável. Embora se sobreponha ou faça parte de um quadro mais amplo, a gengivite é uma das doenças comuns durante a gravidez.

Por outro lado, também são saudáveis algumas receitas naturais para prevenir a gengivite, tais como a escovação com bicarbonato de sódio e a aplicação de mel sobre as gengivas para resguardar a saúde bucal da grávida. Se a mulher conseguir preservar sua higiene bucal, a gengivite deve desaparecer ao final da gravidez.

3. Infecções das vias urinárias

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As infecções vaginais devem ser resolvidas por ginecologistas ou médicos. Nenhum sabão pode curar essas doenças.

As mudanças hormonais e da estrutura pélvica que toda mulher grávida tem faz com que as defesas sejam insuficientes para conter as bactérias que colonizam a uretra, o que leva a infecções do trato urinário, outra das doenças comuns durante a gravidez. Entre os sintomas mais frequentes estão:

  • Febre.
  • Presença de sangue na urina.
  • Micção frequente.
  • Dores na parte inferior do abdômen e nas costas.
  • Urina com cheiro ruim e cor turva.
  • Sensação de que a bexiga não está esvaziando completamente.

Há casos em que a grávida não apresenta sintomas, o que é mais perigoso, já que proporciona ameaças de aborto ou de parto precoce. O que usualmente o médico faz é indicar pelo menos dois exames de urina durante a gravidez.

Existem remédios naturais (como chás de ervas) que podem ajudar a aliviar essa condição, mas você sempre deve ter cuidado com eles, pois podem interagir com medicamentos controlados ou até mesmo com alguns alimentos comumente consumidos.

Se as infecções forem frequentes e não cederem com o tratamento, o médico deve indicar um exame de urina para determinar qual é o antibiótico mais recomendado, tanto para a mãe quanto para o bebe em desenvolvimento.

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4. Infecções vaginais

As mudanças corporais e hormonais que predispõem a mulher a ter infecções nas vias urinárias durante a gravidez são as mesmas que geram as infecções vaginais. A mulher grávida pode apresentar fluxos vaginais abundantes, com mau cheiro e que causam coceira. Outro sintoma pode ser dor ou ardor durante as relações sexuais. O usual é que o médico indique tratamento a partir destes sintomas.

Em alguns casos, pode indicar fazer cultivo (inclusive um papanicolau) para determinar se se trata de uma infecção por bactérias, fungos, parasitas ou uma combinação disso. O tratamento mais frequente é a colocação de óvulos vaginais, com os quais se evita expor ao bebê a remédios.

5. Diabetes gestacional

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Igualmente, as mudanças hormonais são as responsáveis por surgirem alterações nos níveis de açúcar no sangue da grávida. Se, além disso, há uma predisposição genética na mulher, este tipo de diabetes pode aparecer durante a gravidez e desaparecer depois do nascimento.

Mais além da fome, da sede e das micções, a grávida pode experimentar um incremento considerável em seu peso e no tamanho do bebê (macrossomia fetal). Também pode apresentar excesso de líquido amniótico (polihidrâmnios).

Estas complicações podem gerar desde a morte fetal até problemas respiratórios no bebê depois do parto. Também podem fazer com que no futuro desenvolva diabetes ou sofra de obesidade. De modo que não se pode encarar como leve a diabetes gestacional.

O médico deve indicar um exame de glicose no sangue; e quando houver um risco mais, uma curva de tolerância à glicose. Ao se confirmar um resultado positivo, uma dieta equilibrada é vital para controlar esta situação. Se a dieta não for o suficiente, o médico indicará a administração de injeções diária de insulina.

6. Pré-eclâmpsia

Um aumento da pressão arterial durante a segunda metade da gravidez pode ser indicativo de pré-eclâmpsia. Esta é uma das doenças comuns durante a gravidez que são de maior risco, pois é a segunda causa de morte entre as mulheres grávidas. Só um controle médico adequado pode evitar as complicações que gera.

A mulher pode não ter maiores sintomas. Só a medição da pressão arterial em cada controle médico é o que permite determinar sua presença. Conforme este problema avança, a mulher apresenta retenção de líquidos, dores de cabeça, zumbidos nos ouvidos, alterações visuais, dores na boca do estômago e convulsões.

Diante de uma medição de 140/90 ou mais, o médico indicará um exame de urina para determinar a presença de proteínas. Isso confirmará a pré-eclâmpsia, diante do que o médico indicará o término da gravidez. Portanto, a mudança colocaria em risco a vida do bebê. Sempre dependendo da semana de gestação em que a mãe se encontra.


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