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5 conselhos para quem vai morar sozinho

4 minutos
Passar a morar sozinho é uma grande experiência, na qual você terá que sair da sua zona de conforto e enfrentar muitos desafios.
5 conselhos para quem vai morar sozinho
Bernardo Peña

Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña

Última atualização: 20 abril, 2023

Morar sozinho pode trazer aquele desconforto que se manifesta por conta da emoção e do medo do desconhecido. No entanto, trata-se de uma experiência muito enriquecedora, com a qual é possível aprender muito.

Porém, quando você vai morar sozinho, podem surgir certas dúvidas que geram insegurança. O que fazer se você não souber como administrá-las? Hoje vamos descobrir 5 dicas para quem vai morar sozinho.

Saber com viver sozinho: um processo pessoal

Às vezes, é difícil ousar sair do ninho pela primeira vez, sair da casa onde está há anos com a família e tentar ser independente. Sem dúvida, como aponta um estudo da pesquisadora Sandra Gaviria Sabbah, morar fora de casa é uma experiência que vai te oferecer coisas diferentes.

Apesar disso, há dias ou horas em que você pode não ter certeza da decisão que tomou, algo que é compreensível. Por isso, para esses momentos, vamos falar sobre alguns aspectos positivos que você pode ainda não ter apreciado. Tome nota!

1. Agora, apenas as suas próprias decisões importam

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Para enfrentar a vida sozinho da melhor maneira, você deve estar ciente de que, agora, as únicas decisões que importam são as suas. Não é preciso pedir permissão a ninguém, pois é você quem decidirá tudo sobre sua a vida e a sua casa.

Isso pode ser tanto emocionante, como pode ser um gatilho para as suas inseguranças. Até o momento, você tinha apoio, mas agora está sozinho, podendo contar apenas consigo mesmo. Embora seja libertador, também pode fazer com que você se sinta em uma corda banda toda vez que tiver que tomar uma decisão.

Nosso conselho é que essa é uma grande oportunidade para aumentar a segurança e a confiança em você mesmo. Dê um chega para lá nas inseguranças, atreva-se e arrisque-se. Não tenha medo de tomar uma decisão errada, de não ter certeza. Certamente, você aprenderá muito.

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2. Aprenda a se divertir, um dos aspectos-chave para enfrentar a vida sozinha

Ao morar sozinho, um dos problemas que você pode encontrar é que ninguém estará esperando por você em casa. Você vai comer e dormir sozinho na maioria das vezes, assistirá à televisão sozinho e acordará sozinho, mas isso não precisa ser motivo de tristeza.

Morar sozinho é ótimo para aprender a aproveitar a própria companhia, a estar consigo mesmo e começar a ter consciência de que você não precisa de mais ninguém para se sentir bem e feliz. Além disso, de acordo com um artigo publicado pelo Jornal da Escola Nacional de Saúde Pública, as pessoas que não sabem ficar consigo mesmas estão condenadas à infelicidade.

3. Você terá que fazer tudo sozinho

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A louça, a limpeza da casa, as compras do supermercado… Tudo isso agora é responsabilidade sua, o que pode ser chato. No entanto, há um lado bom em tudo isso se você souber como enxergar a situação.

Fazer tudo permitirá que você desenvolva mais responsabilidade e, acima de tudo, fará com que você seja mais organizado. Nem tudo terá a ver com o seu trabalho ou com a sua vida social — sua casa também será importante!

4. Você sairá da sua zona de conforto

Com tudo que já ensinamos até agora, enfrentar o desafio de morar sozinho obriga você, sem sombra de dúvidas, a sair da sua zona de conforto em muitos sentidos. Por exemplo:

  • Mesmo que não tenha vontade de fazer compras todas as semanas, não terá outra escolha se quiser comer.
  • Mesmo se você não quiser limpar a casa, quando a poeira se acumular e a alergia começar a vir à tona, você não terá escolha a não ser fazer a faxina para evitar se sentir mal.

Em suma, há várias tarefas que você não vai sentir porque aquele “eu” que antes não morava sozinho se sentia confortável. No entanto, agora as coisas mudaram.

Isso, embora à primeira vista possa não parecer, é positivo. Sair da sua zona de conforto o mantém ativo, alerta, permite que você aprenda coisas novas e o ajuda a lidar com quaisquer inseguranças que você possa ter.

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5. Você aprenderá coisas novas

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Quando você mora sozinho, a ideia de pedir comida em casa para não ter que cozinhar pode ser uma das premissas. No entanto, quando o dinheiro começa a ficar escasso no seu bolso e sua saúde é afetada, você pode pensar em começar a fazer, mesmo que não goste, porque a realidade é que nem sempre você tem que cozinhar para se divertir, às vezes você cozinha por pura obrigação.

No entanto, você vai perceber como é bom ter feito aqueles ovos sem quebrá-los, ou aquelas batatas sem queimar. E assim, aos poucos, você aprenderá novas receitas e cozinhar não será mais tão desagradável para você.

Saber morar sozinho agora vai servir para o amanhã

Na vida existem várias coisas que não se supõe diante do fato de morar sozinho. Agora, uma vez que eles o nos encontramos nesta situação, percebebemos todo o lado positivo que você pôde obter dessa experiência.

E você? O que você aprendeu morando sozinho? Compartilhe as experiências que você tem abaixo nos comentários se você percebeu a parte bonita desse começo, um começo que vai te fazer evoluir como uma pessoa independente.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Cardona J., Jairo L. y Villamil G., María M. y Henao V., Eucaris y Quintero E., Ángela (2009). Concepto de soledad y percepción que de su momento actual tiene el adulto mayor en el municipio de Bello, Colombia, 2007. Revista Facultad Nacional de Salud Pública, 27 (2), 153-163. [Fecha de Consulta 28 de Febrero de 2021] . ISSN: 0120-386X. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=120/12011791006
  • Gaviria Sabbah, Sandra (2002). Retener a la juventud o invitarla a abandonar la casa familiar. Análisis de España y Francia. Revista de Estudios de Juventud, ISSN-e 0211-4364, Nº. 58, 2002 (Ejemplar dedicado a: Emancipación y Familia), págs. 41-46. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3256776

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