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Como tratar e prevenir picadas de carrapato

4 minutos
Insetos como carrapatos transmitem doenças tanto para animais quanto para humanos. Às vezes, os efeitos são graves.
Como tratar e prevenir picadas de carrapato
Leidy Mora Molina

Revisado e aprovado por a enfermeira Leidy Mora Molina

Última atualização: 01 dezembro, 2023

As picadas de carrapato causam desde leve desconforto até doenças perigosas, tanto em humanos quanto em animais. Esses aracnídeos habitam o solo, a grama, a serapilheira, os arbustos e as árvores. Caracterizam-se por terem 8 patas, podendo ser marrons, avermelhados ou pretos.

Em uma porcentagem maior, as feridas causadas por esses insetos não são perigosas. No entanto, a revista pediátrica Atención Primaria aponta que existem carrapatos duros ou ixodídeos e carrapatos moles ou argasídeos, dos quais se subdividem muitas espécies que geram infecções.

Caminhar por um parque, campo ou pátio nos expõe a picada desses insetos, que saltam para aderir à pele de um animal de estimação ou de uma pessoa.

Como identificar picadas de carrapato?

É possível ser picado por carrapatos e só descobrir quando os sintomas aparecerem, se forem do tipo que transmite doenças. O prazo para apresentar os sinais se estende até 10 dias após o contato, tempo em que ele fica agarrado a você. Após o período de alimentação, o inseto incha e tende a cair no chão.

As áreas do corpo humano que os carrapatos costumam picar são a virilha, ao redor e dentro das orelhas, axilas, umbigo, couro cabeludo, cintura, nádegas e atrás dos joelhos. Eles procuram por partes quentes e úmidas que são difíceis de visualizar.

Sintomas de picada de carrapato

Quando as picadas de carrapato são inofensivas, você mal percebe uma leve vermelhidão e coceira. Às vezes não há dor, pois durante a ancoragem na pele é inoculada uma substância anestésica.

Os seguintes sinais revelam a sucção do ácaro:

  • Erupção.
  • Ardência.
  • Bolhas.
  • Náusea.
  • Febre.
  • Dor de cabeça e dor nas articulações.
  • Inchaço dos gânglios linfáticos.
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Os carrapatos tendem a se soltar quando incham devido à sucção de sangue.

Alguns tipos de carrapatos transmitem vírus e bactérias, causam reações alérgicas ou patologias graves.

Doenças associadas a uma picada de carrapato

Embora existam mordidas inofensivas e outras que levam a infecções comuns, existem algumas condições bastante raras que não devem ser negligenciadas, como destaca a edição espanhola dos Annales Nestlé. O texto observa que a falta de medidas preventivas w a demora no diagnóstico e na aplicação do tratamento fazem com que a taxa de mortalidade varie.

As alterações de complexidade contraídas por uma picada de carrapato são geralmente as seguintes:

  • Tularemia.
  • Anaplasmose.
  • Doença de Lyme.
  • Febre do carrapato do Colorado.
  • Babesiose.
  • Febre maculosa.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a doença de Lyme é a mais frequentemente relatada nos Estados Unidos. Para contraí-la, são necessárias pelo menos 36 horas do inseto preso à pele, enquanto outras patologias ligadas a esse aracnídeo requerem apenas minutos de contato.

Tratamento para picadas de carrapato

Se você detectar uma picada de carrapato, a primeira coisa a fazer é removê-lo da pele. Use suas mãos cobertas com luvas ou pinças para agarrá-lo o mais próximo possível da derme.

Sem parar de pressionar, puxe para cima e, ao retirá-lo, verifique se não há nenhum pedaço de sua cabeça ou boca que ficou na picada. Limpe com água e desinfete com iodo ou álcool isopropílico.

Quanto ao inseto, afogue-o em álcool e guarde-o em um recipiente com tampa. Se for necessário comparecer a uma consulta médica, leve o carrapato. Conhecer seu tipo ajuda a prescrever tratamentos específicos quando a infecção se torna complicada.

Como prevenir picadas de carrapato?

Algumas dicas reduzem as chances de ser picado por um carrapato:

  • Não se sente em áreas com muita vegetação.
  • Prefira calçados fechados.
  • Use roupas com mangas e pernas compridas.
  • Evite caminhos com grama alta.
  • Lave as roupas usadas em água quente nos dias de possível exposição.
  • Verifique animais de estimação.

Além disso, o CDC recomenda aplicar mudanças no jardim para deixá-lo livre desses insetos e não atrair veados, por exemplo, porque seus carrapatos transmitem doenças para os humanos. Soma-se ao conselho o fato de apelar para produtos químicos de controle que reduzam o número de carrapatos.

Uma publicação do Departamento de Saúde Pública de Massachusetts cita os repelentes com DEET e os que contêm permetrina como alternativa contra esses insetos. Respeitando sempre as instruções e advertências de uso do fabricante.

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Caminhadas e acampamentos são atividades em que há risco de picadas de carrapato quando se desenvolvem em áreas com alta prevalência do ácaro.

Quando ir ao médico?

Consulte um médico se não conseguir remover o carrapato. Lembre-se de que quanto mais tempo o ácaro ficar preso, mais aumenta o risco de transmissão da doença. Palpitações, paralisia muscular e problemas respiratórios são considerados sinais complicadores.

No entanto, mesmo que seja assintomático desde o início ou que o desconforto desapareça, é aconselhável consultar um profissional. Depois de alguns dias, alguma urgência pode se manifestar e é importante seguir um tratamento para evitar sequelas.

As picadas de carrapato causam desde leve desconforto até doenças perigosas, tanto em humanos quanto em animais. Esses aracnídeos habitam o solo, a grama, a serapilheira, os arbustos e as árvores. Caracterizam-se por terem 8 patas, podendo ser marrons, avermelhados ou pretos.

Em uma porcentagem maior, as feridas causadas por esses insetos não são perigosas. No entanto, a revista pediátrica Atención Primaria aponta que existem carrapatos duros ou ixodídeos e carrapatos moles ou argasídeos, dos quais se subdividem muitas espécies que geram infecções.

Caminhar por um parque, campo ou pátio nos expõe a picada desses insetos, que saltam para aderir à pele de um animal de estimação ou de uma pessoa.

Como identificar picadas de carrapato?

É possível ser picado por carrapatos e só descobrir quando os sintomas aparecerem, se forem do tipo que transmite doenças. O prazo para apresentar os sinais se estende até 10 dias após o contato, tempo em que ele fica agarrado a você. Após o período de alimentação, o inseto incha e tende a cair no chão.

As áreas do corpo humano que os carrapatos costumam picar são a virilha, ao redor e dentro das orelhas, axilas, umbigo, couro cabeludo, cintura, nádegas e atrás dos joelhos. Eles procuram por partes quentes e úmidas que são difíceis de visualizar.

Sintomas de picada de carrapato

Quando as picadas de carrapato são inofensivas, você mal percebe uma leve vermelhidão e coceira. Às vezes não há dor, pois durante a ancoragem na pele é inoculada uma substância anestésica.

Os seguintes sinais revelam a sucção do ácaro:

  • Erupção.
  • Ardência.
  • Bolhas.
  • Náusea.
  • Febre.
  • Dor de cabeça e dor nas articulações.
  • Inchaço dos gânglios linfáticos.
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Os carrapatos tendem a se soltar quando incham devido à sucção de sangue.

Alguns tipos de carrapatos transmitem vírus e bactérias, causam reações alérgicas ou patologias graves.

Doenças associadas a uma picada de carrapato

Embora existam mordidas inofensivas e outras que levam a infecções comuns, existem algumas condições bastante raras que não devem ser negligenciadas, como destaca a edição espanhola dos Annales Nestlé. O texto observa que a falta de medidas preventivas w a demora no diagnóstico e na aplicação do tratamento fazem com que a taxa de mortalidade varie.

As alterações de complexidade contraídas por uma picada de carrapato são geralmente as seguintes:

  • Tularemia.
  • Anaplasmose.
  • Doença de Lyme.
  • Febre do carrapato do Colorado.
  • Babesiose.
  • Febre maculosa.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a doença de Lyme é a mais frequentemente relatada nos Estados Unidos. Para contraí-la, são necessárias pelo menos 36 horas do inseto preso à pele, enquanto outras patologias ligadas a esse aracnídeo requerem apenas minutos de contato.

Tratamento para picadas de carrapato

Se você detectar uma picada de carrapato, a primeira coisa a fazer é removê-lo da pele. Use suas mãos cobertas com luvas ou pinças para agarrá-lo o mais próximo possível da derme.

Sem parar de pressionar, puxe para cima e, ao retirá-lo, verifique se não há nenhum pedaço de sua cabeça ou boca que ficou na picada. Limpe com água e desinfete com iodo ou álcool isopropílico.

Quanto ao inseto, afogue-o em álcool e guarde-o em um recipiente com tampa. Se for necessário comparecer a uma consulta médica, leve o carrapato. Conhecer seu tipo ajuda a prescrever tratamentos específicos quando a infecção se torna complicada.

Como prevenir picadas de carrapato?

Algumas dicas reduzem as chances de ser picado por um carrapato:

  • Não se sente em áreas com muita vegetação.
  • Prefira calçados fechados.
  • Use roupas com mangas e pernas compridas.
  • Evite caminhos com grama alta.
  • Lave as roupas usadas em água quente nos dias de possível exposição.
  • Verifique animais de estimação.

Além disso, o CDC recomenda aplicar mudanças no jardim para deixá-lo livre desses insetos e não atrair veados, por exemplo, porque seus carrapatos transmitem doenças para os humanos. Soma-se ao conselho o fato de apelar para produtos químicos de controle que reduzam o número de carrapatos.

Uma publicação do Departamento de Saúde Pública de Massachusetts cita os repelentes com DEET e os que contêm permetrina como alternativa contra esses insetos. Respeitando sempre as instruções e advertências de uso do fabricante.

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Caminhadas e acampamentos são atividades em que há risco de picadas de carrapato quando se desenvolvem em áreas com alta prevalência do ácaro.

Quando ir ao médico?

Consulte um médico se não conseguir remover o carrapato. Lembre-se de que quanto mais tempo o ácaro ficar preso, mais aumenta o risco de transmissão da doença. Palpitações, paralisia muscular e problemas respiratórios são considerados sinais complicadores.

No entanto, mesmo que seja assintomático desde o início ou que o desconforto desapareça, é aconselhável consultar um profissional. Depois de alguns dias, alguma urgência pode se manifestar e é importante seguir um tratamento para evitar sequelas.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Enfermedad de Lyme. Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades. Estados Unidos; 2011. https://www.cdc.gov/niosh/topics/lyme/
  • Enfermedades transmitidas por garrapatas. Boston Public Health Commission. Estados Unidos; 2015. https://bphc.org/whatwedo/infectious-diseases/Infectious-Diseases-A-to-Z/Documents/Fact%20Sheet%20Languages/Tickborne%20Diseases/Spanish.pdf
  • Detenga las garrapatas. Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades. Estados Unidos; 2017. https://www.cdc.gov/ncezid/dvbd/es/media/detenga-las-garrapatas/index.html
  • Mutz I. Las infecciones emergentes transmitidas por garrapatas. Annales Nestlé. España; 2010. https://www.mendeley.com/catalogue/5a2c717a-cb49-36e9-bcd6-86ca25f41a2a/?utm_source=desktop&utm_medium=1.19.4&utm_campaign=open_catalog&userDocumentId=%7B0c64b697-4c7c-4ef2-a9c4-ba76b96877f8%7D
  • Oteo Revuelta JA. Espectro de las enfermedades transmitidas por garrapatas. Revista Pediátrica Atención Primaria. Vol. 18. España; 2016. https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-76322016000500008
  • Repelentes para garrapatas. Departamento de Salud Pública de Massachusetts. Estados Unidos; 2015. https://www.mass.gov/doc/spanish-repelentes-para-garrapatas-0/download#:~:text=Los%20repelentes%20con%20DEET%20(N,ser%20efectivos%20contra%20las%20garrapatas.

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