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Como conviver com o transtorno de personalidade limítrofe

4 minutos
Pode parecer que o comportamento da pessoa com o transtorno de personalidade limítrofe é mimado e excêntrico. No entanto, é essencial aprender a reconhecer os sintomas característicos desta doença.
Como conviver com o transtorno de personalidade limítrofe
Última atualização: 22 maio, 2018

O comportamento de pessoas com transtorno de personalidade limítrofe geralmente gera confusão entre os que as rodeiam, sejam eles familiares ou amigos.

Isso ocorre porque esta condição faz com que as pessoas ajam de uma maneira excêntrica. Então, isso pode causar preocupação e até mesmo perturbar os membros da sua família.

As pessoas com o transtorno de personalidade limítrofe refletem os sintomas característicos da doença. Por estas razões, abaixo nós falaremos um pouco sobre este distúrbio e as suas características principais.

O que é o transtorno de personalidade limítrofe?

O transtorno de personalidade limítrofe aparece no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM- III, 1980).

  • Refere-se às estruturas do ego, entre a neurose e a psicose.
  • Em pessoas caracterizadas pela instabilidade emocional, gera pensamentos extremistas ou com uma dicotomia acentuada, que no final geram relacionamentos interpessoais caóticos.

Características do transtorno de personalidade limítrofe

O transtorno de personalidade limítrofe tem duas características principais. Abaixo, você encontrará informações sobre cada uma delas.

1. Instabilidade emocional

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A principal característica das pessoas com transtorno de personalidade limítrofe é a instabilidade emocional.

Isso geralmente é refletido por constantes mudanças de humor sem motivos aparentes, o que dificulta o estabelecimento de relacionamentos ou conexões com outras pessoas.

A instabilidade emocional faz com que a pessoa esteja sempre envolvida em conflitos, porque sempre sente que será rejeitada. Essa característica afeta sua autoavaliação e a avaliação que ela faz de outras pessoas.

Assim, torna-se propensa a estar em relacionamentos instáveis.

2. Impulsividade

A segunda característica que se destaca nas pessoas com transtorno de personalidade limítrofe é a impulsividade em suas ações.

Isso faz com que ela tome decisões ou execute ações prejudiciais e autodestrutivasEstes incluem o abuso de substâncias nocivas ou transtornos alimentares.

A presença dessas características nas pessoas tem consequências importantes nas relações interpessoais, assim como na autopercepção de si mesmo. A sensação de acreditar ser instável afeta tanto o aspecto sexual quanto a autoimagem, levando a relacionamentos caóticos e tóxicos.

Geralmente, pessoas com transtornos de personalidade limítrofes criam confusão para aqueles que as rodeiam, sejam familiares, amigos ou parceiros, porque eles não entendem seu comportamento instável e extremo, o que piora os sintomas.

Como viver com uma pessoa com transtorno limítrofe?

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O comportamento da família e dos amigos é fundamental para criar um ambiente adequado onde você possa conviver com a pessoa com transtorno de personalidade limítrofe.

A família deve conhecer o diagnóstico, e deve levar em conta que a instabilidade emocional de pessoas com transtorno de personalidade limítrofe é alta, o que a torna mais vulnerável.

Como resultado disso, é importante que elas criem um ambiente propício para o seu desenvolvimento, conhecendo todas as suas limitações.

Lembre-se de que uma das características do transtorno é a impulsividade. Isso pode gerar um comportamento extremo, por isso você deve tentar não menosprezar os conselhos.

Por exemplo, em vez de dizer “sim, você consegue”, é preciso alterar a frase, uma que não mostre extremismo, como: “a situação é difícil, mas você não está sozinho, então todos tentaremos fazer. Todos nós acreditamos em você”.

  • Ao conhecer os sintomas desse distúrbio, você conhece o histórico das ações que essas pessoas realizam. Você deve agir de acordo, não tolerando um comportamento inadequado.
  • Em vez disso, procure alternativas para a pessoa drenar seus sentimentos com palavras em vez de ações autodestrutivas. O esporte pode ajudar.

Apoie a pessoa que sofre deste transtorno

É importante que você expresse para essa pessoa sua opinião e o que você sente sobre o comportamento dela. O objetivo é que ela fique ciente de sua preocupação, não a partir do julgamento, mas sabendo que você realmente se importa e que está disposto a ajudar.

É importante aconselhar que a pessoa vá a um especialista e permaneça sempre em tratamento psicoterápico a fim de receber a ajuda profissional necessária. Além disso, se a pessoa tiver recebido qualquer tipo de medicação, você deve garantir que ela siga o tratamento ao pé da letra.

Finalmente, também é recomendado que o grupo familiar participe da consulta. Desta forma, você pode aprender com o especialista as medidas que devem ser adaptadas ao ambiente em que a pessoa com transtorno de personalidade limítrofe se desenvolve.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.