Toxoplasmose: o que é e como tratá-la
Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López
A toxoplasmose é uma infecção que costuma passar desapercebida. Considera-se grave quando afeta as mulheres em período de gestação, já que pode ter um impacto negativo no desenvolvimento do feto ou na saúde dos bebês recém-nascidos.
Ainda que a maioria das pessoas infectadas não apresentem sintomas, a infecção pode provocar incômodos similares aos de uma gripe. No entanto, caso chegue a se complicar, vem acompanhada de sinais mais graves como as convulsões ou problemas pulmonares crônicos.
Quais são suas vias de transmissão? Quais tratamentos facilitam seu controle? Responder estas perguntas é muito importante, principalmente no caso da gravidez. Por isso, a seguir compartilhamos os aspectos mais relevantes da doença e algumas medidas preventivas.
O que é a toxoplasmose?
A toxoplasmose é uma doença produzida por um parasita conhecido como Toxoplasma gondii. Este microrganismo pode viver dentro das células dos seres humanos e animais, principalmente em gatos e animais de granja.
Ao contrário do que muitos pensam, ter gatos não é sinônimo de contrair a doença. O único modo de sermos afetados é manipulando as fezes dos felinos sem aplicar as medidas de higiene necessárias.
Agora, o que sim supõe um risco de transmissão elevado é consumir água contaminada, vegetais e frutas sem lavar, ou carnes mal cozinhadas. Além disso, pode resultar de uma má manipulação de alimentos ou, até mesmo, de ter as mãos sujas.
Não perca o artigo: A proteção solar durante a gravidez
Toxoplasmose e gravidez
A toxoplasmose é uma das doenças mais temidas pelas mulheres em estado de gravidez. Ainda que possa afetar qualquer pessoa, sofrê-la durante a gestação acarreta graves riscos para o bebê, principalmente se contraída no último trimestre.
Por isso, como parte do diagnóstico preventivo, é preciso realizar exames sanguíneos para descartar a infecção. Caso chegue a receber um diagnóstico positivo, é primordial que a futura mãe receba tratamentos para evitar o contágio do feto.
Complicações
O desenvolvimento da toxoplasmose durante a gravidez pode causar graves consequências no feto que está se desenvolvendo. Quando o parasita consegue passar para o feto através da placenta, aumenta-se o risco de abortos espontâneos e má formações.
No entanto, isso não ocorre em todos os casos, já que se a doença for detectada a tempo, o controle com medicamentos impede que o microrganismo transpasse a placenta. Se não há tratamento precoce, a infecção pode causar:
- Anomalias do tipo neurológica e cardíaca.
- Morte do feto.
- Atraso mental e incapacidade motora.
- Afecções hepáticas definitivas.
- Infecções oculares graves.
Tratamento
A maioria das pessoas saudáveis não precisam de tratamento para a toxoplasmose. No entanto, no caso de apresentar sintomas, o médico pode sugerir medicamentos como pirimetamina e sulfadiazina.
No caso de gravidez, as medidas para controlar a toxoplasmose variam de acordo com a etapa da gestação e estado de saúde atual da mãe. Se a infecção acontece antes da semana 16, é possível um tratamento com espiramicina.
Este fármaco reduz o risco de problemas neurológicos no bebê ao evitar a toxoplasmose congênita. No entanto, enquanto que é utilizado com frequência na Europa, ainda está em fase experimental nos Estados Unidos.
Caso se detecte a doença após a semana 16 de gestação, ou se as análises indicam que o feto está infectado, o controle inclui pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico. Estes mesmos fármacos são usados caso o bebê nasça com toxoplasmose.
Veja também: 7 conselhos para engravidar com mais facilidade
Prevenção
A detecção da toxoplasmose nas mulheres grávidas não é obrigatória em todos os países. Recomenda-se fazer exames sanguíneos durante os controles pré-natais com a finalidade de detectá-la de maneira oportuna. Da mesma forma, para evitar contrair a infecção pode-se tomar outras precauções:
- Utilizar luvas ao fazer tarefas de jardinagem ou manipular terra.
- Lavar as mãos minuciosamente com água e sabão várias vezes ao dia.
- Evitar o consumo de carne mal passada ou crua.
- Desinfectar todos os utensílios da cozinha e evitar seu uso em várias tarefas ao mesmo tempo.
- Lavar bem as frutas e vegetais, principalmente se forem ingeridos crus. Se possível, retire as cascas, mas somente após lavá-los.
- Evitar o consumo de leite sem pasteurizar.
- Usar luvas de proteção ao manipular a caixa de areia do gato, inclusive se for usar ferramentas adicionais (como pás). No caso de gravides, peça a outra pessoa que faça esta tarefa.
- Manter o gato saudável ao proporcioná-lo comida saudável (não dar carne crua).
Por fim, detectar a toxoplasmose de forma oportuna é chave para ter uma gravidez saudável. Ainda que a infecção traga perigo para o feto, a aplicação de um tratamento adequado reduz de forma considerável todos os riscos.
A toxoplasmose é uma infecção que costuma passar desapercebida. Considera-se grave quando afeta as mulheres em período de gestação, já que pode ter um impacto negativo no desenvolvimento do feto ou na saúde dos bebês recém-nascidos.
Ainda que a maioria das pessoas infectadas não apresentem sintomas, a infecção pode provocar incômodos similares aos de uma gripe. No entanto, caso chegue a se complicar, vem acompanhada de sinais mais graves como as convulsões ou problemas pulmonares crônicos.
Quais são suas vias de transmissão? Quais tratamentos facilitam seu controle? Responder estas perguntas é muito importante, principalmente no caso da gravidez. Por isso, a seguir compartilhamos os aspectos mais relevantes da doença e algumas medidas preventivas.
O que é a toxoplasmose?
A toxoplasmose é uma doença produzida por um parasita conhecido como Toxoplasma gondii. Este microrganismo pode viver dentro das células dos seres humanos e animais, principalmente em gatos e animais de granja.
Ao contrário do que muitos pensam, ter gatos não é sinônimo de contrair a doença. O único modo de sermos afetados é manipulando as fezes dos felinos sem aplicar as medidas de higiene necessárias.
Agora, o que sim supõe um risco de transmissão elevado é consumir água contaminada, vegetais e frutas sem lavar, ou carnes mal cozinhadas. Além disso, pode resultar de uma má manipulação de alimentos ou, até mesmo, de ter as mãos sujas.
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Toxoplasmose e gravidez
A toxoplasmose é uma das doenças mais temidas pelas mulheres em estado de gravidez. Ainda que possa afetar qualquer pessoa, sofrê-la durante a gestação acarreta graves riscos para o bebê, principalmente se contraída no último trimestre.
Por isso, como parte do diagnóstico preventivo, é preciso realizar exames sanguíneos para descartar a infecção. Caso chegue a receber um diagnóstico positivo, é primordial que a futura mãe receba tratamentos para evitar o contágio do feto.
Complicações
O desenvolvimento da toxoplasmose durante a gravidez pode causar graves consequências no feto que está se desenvolvendo. Quando o parasita consegue passar para o feto através da placenta, aumenta-se o risco de abortos espontâneos e má formações.
No entanto, isso não ocorre em todos os casos, já que se a doença for detectada a tempo, o controle com medicamentos impede que o microrganismo transpasse a placenta. Se não há tratamento precoce, a infecção pode causar:
- Anomalias do tipo neurológica e cardíaca.
- Morte do feto.
- Atraso mental e incapacidade motora.
- Afecções hepáticas definitivas.
- Infecções oculares graves.
Tratamento
A maioria das pessoas saudáveis não precisam de tratamento para a toxoplasmose. No entanto, no caso de apresentar sintomas, o médico pode sugerir medicamentos como pirimetamina e sulfadiazina.
No caso de gravidez, as medidas para controlar a toxoplasmose variam de acordo com a etapa da gestação e estado de saúde atual da mãe. Se a infecção acontece antes da semana 16, é possível um tratamento com espiramicina.
Este fármaco reduz o risco de problemas neurológicos no bebê ao evitar a toxoplasmose congênita. No entanto, enquanto que é utilizado com frequência na Europa, ainda está em fase experimental nos Estados Unidos.
Caso se detecte a doença após a semana 16 de gestação, ou se as análises indicam que o feto está infectado, o controle inclui pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico. Estes mesmos fármacos são usados caso o bebê nasça com toxoplasmose.
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Prevenção
A detecção da toxoplasmose nas mulheres grávidas não é obrigatória em todos os países. Recomenda-se fazer exames sanguíneos durante os controles pré-natais com a finalidade de detectá-la de maneira oportuna. Da mesma forma, para evitar contrair a infecção pode-se tomar outras precauções:
- Utilizar luvas ao fazer tarefas de jardinagem ou manipular terra.
- Lavar as mãos minuciosamente com água e sabão várias vezes ao dia.
- Evitar o consumo de carne mal passada ou crua.
- Desinfectar todos os utensílios da cozinha e evitar seu uso em várias tarefas ao mesmo tempo.
- Lavar bem as frutas e vegetais, principalmente se forem ingeridos crus. Se possível, retire as cascas, mas somente após lavá-los.
- Evitar o consumo de leite sem pasteurizar.
- Usar luvas de proteção ao manipular a caixa de areia do gato, inclusive se for usar ferramentas adicionais (como pás). No caso de gravides, peça a outra pessoa que faça esta tarefa.
- Manter o gato saudável ao proporcioná-lo comida saudável (não dar carne crua).
Por fim, detectar a toxoplasmose de forma oportuna é chave para ter uma gravidez saudável. Ainda que a infecção traga perigo para o feto, a aplicação de um tratamento adequado reduz de forma considerável todos os riscos.
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- Baldwin, K. J. (2014). Toxoplasmosis. In Encyclopedia of the Neurological Sciences. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-385157-4.00397-3
- Robert-Gangneux, F., & Dardé, M. L. (2012). Epidemiology of and diagnostic strategies for toxoplasmosis. Clinical Microbiology Reviews. https://doi.org/10.1128/CMR.05013-11
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- Kaye, A. (2011). Toxoplasmosis: Diagnosis, treatment, and prevention in congenitally exposed infants. Journal of Pediatric Health Care. https://doi.org/10.1016/j.pedhc.2010.04.008
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