Síndrome de Hellp: a doença rara que causou a morte de fisioterapeuta após o parto
A fisioterapeuta Tayse de Sousa Martins, de 38 anos, esposa do delegado regional de Águas Lindas de Goiás, Cleber Junio Martins, morreu na terça-feira (13) após ter a Síndrome de Hellp no dia do parto, uma doença muito rara durante a gestação. A filha do casal, Marcela, sobreviveu e está em casa com a família.
“Era uma pessoa espetacular. Vivia para a nossa família, cuidar do nosso filho. Pessoa simples, amorosa e dedicada. Deus nos dará forças”, lamentou Cleber Martins.
O que é a Síndrome de Hellp?
Segundo os especialistas, é uma doença rara que acontece a partir do 5º mês de gestação, conforme explicaram os ginecologistas e obstetras Waldemar Naves do Amaral e Rita de Cássia Borges. A doença causa uma complicação grave de pressão arterial elevada durante a gravidez, no dia do parto ou até depois.
“A placenta para de funcionar por causa da pressão alta e provoca lesões nos rins, fígado e cérebro da mãe e do feto. É uma doença que gera muito sofrimento para a mãe e para o feto e pode levar à morte ou deixar sequelas graves na mãe e no bebê, como neurológicas e renais”, explicou o médico Waldemar Naves.
Confira os detalhes sobre sintomas, formas de prevenção e tratamento explicados pela ginecologista e obstetra Rita de Cássia Borges.
Fatores de risco
Rita de Cássia Borges explicou que a diabetes é um dos fatores de risco pra pré-eclâmpsia. Além disso, a profissional detalhou que também podem aparecer nessa lista nefropatias, trombofilias, doenças autoimunes, obesidade e extremos das idades. Outros fatores de risco são:
- Primiparidade (gestante pela primeira vez).
- Antecedente de pré-eclâmpsia na gestação anterior.
- Antecedente familiar pré-eclâmpsia/eclâmpsia.
- Extremos da idade, como adolescentes e pessoas acima de 35 anos.
- Obesidade (IMC acima de 30).
- Gemelaridade.
- Trombofilia.
- Diabetes mellitus.
- Doença autoimune.
- Antecedente de FIV.
- Nefropatia.
- Hipertensão arterial prévia.
Prevenção
Segundo a ginecologista e obstetra, é necessário ressaltar sobre a importância da prevenção da doença. Um dos exemplos básicos e práticos é que a gestante repouse de lado, por exemplo.
“Você pode administrar uma dieta adequada para a gestante, rica em proteínas e diminuir carboidratos. O mais importante é uma dieta rica em proteínas, o repouso de lado, um pré-natal adequado, consultas médicas frequentes e não pular as consultas”, afirmou.
Sintomas
Confira os principais sintomas da Síndrome de Hellp, levantados pela doutora Rita:
- Edema de membros inferiores ou até mesmo generalizado.
- Hipertensão arterial.
- Turvação visual.
- Cefaleia.
- Ganho súbito de peso.
- Falta de ar.
- Mal-estar geral da paciente.
- Dor no estômago.
- Dor na parte superior do abdome.
- Náuseas e vômitos.
Eclâmpsia e Síndrome de Hellp
Rita explicou que a doença atinge 0,5% das gestações e é o resultado da complicação da pré-eclâmpsia grave. A profissional ensinou que a Doença Hipertensiva da Gestação (DHEG), tem formas diferentes, sendo elas: pré-eclâmpsia leve ou grave.
“A DHEG tem início após 20 semanas de idade gestacional. Como complicações da pré-eclâmpsia grave temos a eclâmpsia, a evolução para convulsões, e/ou a forma que evolui para Síndrome de Hellp”, disse.
O termo “Hellp” vem da sigla H, de hemólise, que é a destruição das hemácias. EL, a elevação das enzimas hepáticas e LP, que são as plaquetas baixas.
“A Síndrome de Hellp é uma complicação da pré-eclâmpsia, normalmente a pré-eclâmpsia grave ou da eclâmpsia. Pré-eclâmpsia/eclâmpsia são formas evolutivas da Doença Hipertensiva da Gestação e podem complicar com a Síndrome de Hellp”, completou.
Informações: G1.
A fisioterapeuta Tayse de Sousa Martins, de 38 anos, esposa do delegado regional de Águas Lindas de Goiás, Cleber Junio Martins, morreu na terça-feira (13) após ter a Síndrome de Hellp no dia do parto, uma doença muito rara durante a gestação. A filha do casal, Marcela, sobreviveu e está em casa com a família.
“Era uma pessoa espetacular. Vivia para a nossa família, cuidar do nosso filho. Pessoa simples, amorosa e dedicada. Deus nos dará forças”, lamentou Cleber Martins.
O que é a Síndrome de Hellp?
Segundo os especialistas, é uma doença rara que acontece a partir do 5º mês de gestação, conforme explicaram os ginecologistas e obstetras Waldemar Naves do Amaral e Rita de Cássia Borges. A doença causa uma complicação grave de pressão arterial elevada durante a gravidez, no dia do parto ou até depois.
“A placenta para de funcionar por causa da pressão alta e provoca lesões nos rins, fígado e cérebro da mãe e do feto. É uma doença que gera muito sofrimento para a mãe e para o feto e pode levar à morte ou deixar sequelas graves na mãe e no bebê, como neurológicas e renais”, explicou o médico Waldemar Naves.
Confira os detalhes sobre sintomas, formas de prevenção e tratamento explicados pela ginecologista e obstetra Rita de Cássia Borges.
Fatores de risco
Rita de Cássia Borges explicou que a diabetes é um dos fatores de risco pra pré-eclâmpsia. Além disso, a profissional detalhou que também podem aparecer nessa lista nefropatias, trombofilias, doenças autoimunes, obesidade e extremos das idades. Outros fatores de risco são:
- Primiparidade (gestante pela primeira vez).
- Antecedente de pré-eclâmpsia na gestação anterior.
- Antecedente familiar pré-eclâmpsia/eclâmpsia.
- Extremos da idade, como adolescentes e pessoas acima de 35 anos.
- Obesidade (IMC acima de 30).
- Gemelaridade.
- Trombofilia.
- Diabetes mellitus.
- Doença autoimune.
- Antecedente de FIV.
- Nefropatia.
- Hipertensão arterial prévia.
Prevenção
Segundo a ginecologista e obstetra, é necessário ressaltar sobre a importância da prevenção da doença. Um dos exemplos básicos e práticos é que a gestante repouse de lado, por exemplo.
“Você pode administrar uma dieta adequada para a gestante, rica em proteínas e diminuir carboidratos. O mais importante é uma dieta rica em proteínas, o repouso de lado, um pré-natal adequado, consultas médicas frequentes e não pular as consultas”, afirmou.
Sintomas
Confira os principais sintomas da Síndrome de Hellp, levantados pela doutora Rita:
- Edema de membros inferiores ou até mesmo generalizado.
- Hipertensão arterial.
- Turvação visual.
- Cefaleia.
- Ganho súbito de peso.
- Falta de ar.
- Mal-estar geral da paciente.
- Dor no estômago.
- Dor na parte superior do abdome.
- Náuseas e vômitos.
Eclâmpsia e Síndrome de Hellp
Rita explicou que a doença atinge 0,5% das gestações e é o resultado da complicação da pré-eclâmpsia grave. A profissional ensinou que a Doença Hipertensiva da Gestação (DHEG), tem formas diferentes, sendo elas: pré-eclâmpsia leve ou grave.
“A DHEG tem início após 20 semanas de idade gestacional. Como complicações da pré-eclâmpsia grave temos a eclâmpsia, a evolução para convulsões, e/ou a forma que evolui para Síndrome de Hellp”, disse.
O termo “Hellp” vem da sigla H, de hemólise, que é a destruição das hemácias. EL, a elevação das enzimas hepáticas e LP, que são as plaquetas baixas.
“A Síndrome de Hellp é uma complicação da pré-eclâmpsia, normalmente a pré-eclâmpsia grave ou da eclâmpsia. Pré-eclâmpsia/eclâmpsia são formas evolutivas da Doença Hipertensiva da Gestação e podem complicar com a Síndrome de Hellp”, completou.
Informações: G1.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.