Quantos cavaleiros existem nesta imagem?
Quantos cavaleiros existem nesta imagem? O quadro se chama “Encontro com a natureza”, e Bev Doolittle, sua autora, revela que é mais uma de suas obras que utiliza a camuflagem como recurso. É uma paisagem cercada de neve e árvores. E a certeza de que a raposa no centro da imagem não está sozinha pode nos confundir.
As obras de arte permitem que a nossa mente viaje, encontrando novas formas de interpretar os cenários apresentados. Um exemplo disso é o fato de que até hoje os especialistas em Leonardo Da Vinci e Pablo Picasso ainda encontram explicações diferentes para os grandes clássicos da cultura mundial.
Algumas pessoas acreditam que, através de uma pincelada feita com mais força ou um elemento camuflado em uma cena complexa, os autores deixaram pistas e elementos em suas obras, como se intencionalmente quisessem que os admiradores de seu trabalho passassem anos em busca de respostas.
Outras já são mais céticas. Acreditam que esses artistas apenas criaram suas obras sem imaginar que causariam tanto impacto, tampouco que décadas depois ainda encontrariam interpretações variadas para aquilo que produziram.
No entanto, alguns artistas se especializam justamente em camuflar partes de suas obras ou certos elementos em suas construções para causar essa sensação de “descoberta” no público.
Bev Doolittle
Bev Doolitle é uma artista estadunidense que apresenta, em grande parte de suas produções em aquarela, o contexto da vida da população nativa do seu país. A artista se especializou em camuflar animais, pessoas e até cenas em seus quadros.
As suas obras são repletas de detalhes visuais assombrados por presenças visíveis e invisíveis. A suas pinturas cativam o espectador em muitos níveis.
“Eu uso a camuflagem para desacelerar a narrativa em uma pintura. Mas minhas mensagens sobre nossa natureza selvagem e povos nativos nunca são escondidas”.
Atualmente, ela tem 75 anos e, ao lado do marido Jay Doolittle, trabalhou como artista itinerante em um motorhome, depois de se formar no Art Center College of Design, em Los Angeles. Conforme tinham contato com a natureza, inspiravam-se para registrar em suas obras de arte a paisagem e a vida selvagem do Sudoeste do país.
Sobre a obra que utilizaremos no nosso teste, Bev diz: “Surgiu do meu esforço para quebrar todas as ‘regras de composição’ normais. Acontece na movimentada paisagem de neve que o cerca. E a riqueza do design – parte maravilhosa e natural das próprias árvores — também me deu a oportunidade de jogar com os usos tradicionalmente aceitos do espaço que governam uma obra de arte bem concebida”.
A arte realista e enigmática de Bev pode nos confundir
Este é o nosso desafio de hoje: diga no menor tempo possível quantos cavaleiros existem nesta imagem. Lembre-se de que a artista tem a habilidade de utilizar a “arte da camuflagem”.
Analise a primeira imagem do texto. Observe atentamente a paisagem coberta de neve e tente encontrar os cavaleiros camuflados. De fato, a imagem branca com pequenos pedaços marrons confunde a visão de quem se propõe a entrar no jogo. Por isso, é necessária muita atenção.
Encontrar a raposa no centro não deve ter sido muito difícil, principalmente para os mais atentos. Entrando na onda das coisas que “valem milhões” e das que “valem centavos”, vamos ver se a sua visão vale milhões ou não?
Quando terminar o teste, chame outra pessoa, um amigo, familiar ou conhecido, para tirar a limpo a resposta. Quando compartilhamos, tudo fica mais divertido.
Quanto mais temos contato com obras de arte, mais elas passam a fazer sentido em nossa realidade. Nem sempre é fácil compreender as obras de Bev, mas é uma questão de treinar o olhar.
Confira abaixo o resultado do teste e veja se você acertou:
Se a sua resposta foi dois cavaleiros, parabéns, acertou na mosca. Caso contrário, não se preocupe. Continue se desafiando, é só uma questão de treino. Quanto mais testes você fizer, mais simples eles vão ficar.
Os testes de observação nos ajudam a utilizar o cérebro de uma forma mais criativa.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.