Saiba mais sobre as grandes propriedades da cavalinha
Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante
Conheça as propriedades da cavalinha, uma planta medicinal com muitos benefícios para a saúde. Podemos consumi-la de tempos em tempos, para tratar alguns distúrbios específicos, ou como complemento, para fornecer ao nosso corpo uma grande quantidade de minerais.
Descubra neste artigo quais são os grandes benefícios curativos da cavalinha. Entre eles destaca-se sua capacidade de combater a retenção de líquidos e seu teor de silício, que é muito saudável para a pele, cabelos e unhas.
A cavalinha
A cavalinha (Equisetum arvense) recebe este nome pela sua aparência física característica. Podemos encontrar esta planta perto de lugares com água, pois ela precisa de muita umidade.
É comum em muitas áreas da Europa e da América do Sul, e pode ser facilmente encontrada e colhida.
O caule da cavalinha é um remédio medicinal muito comum para tratar vários distúrbios. Destaca-se por seu conteúdo de vitamina C, silício, potássio, magnésio, saponosídeos, flavonoides e taninos, entre outros nutrientes.
- Deve-se notar que seu principal uso é como diurético.
- Ao contrário de outros remédios ou medicamentos com o mesmo propósito, que carregam o risco de nos fazer perder muitos minerais através da urina, a cavalinha equilibra essa perda fornecendo muitos deles.
Principais propriedades da cavalinha
Benefícios para a saúde
A nível geral, a cavalinha se destaca por estas grandes virtudes curativas:
- Suas propriedades diuréticas a tornam um remédio rápido e eficaz para reduzir o inchaço e combater a retenção de líquidos. Essa virtude, consequência do seu teor de potássio e flavonoides, também ajuda a reduzir e acalmar as inflamações.
- É altamente antioxidante, graças ao seu teor de flavonoides. Por isso nos ajuda a combater o envelhecimento celular que os radicais livres causam, tanto externamente quanto em nossos órgãos.
- Seu alto poder remineralizante é muito benéfico em estágios de fadiga, recuperação ou convalescença, além de ser uma excelente opção para atletas.
- Favorece uma boa cicatrização de feridas.
- Melhora e acelera a recuperação de fraturas e entorses ósseas.
- Reduz o ácido úrico e previne ataques de gota.
- Previne doenças do sistema urinário, como a cistite, ou pedras nos rins.
Além disso, esta planta também tem outras propriedades mais desconhecidas:
- Tem propriedades antissépticas.
- Detém a diarreia em casos de indigestão, gastroenterite, ou vírus.
- É uma excelente planta para prevenir a anemia por deficiência de ferro.
- Ajuda-nos a tratar alguns problemas orais, como a gengivite ou as aftas.
- Combate as hemorragias menores, internas e externas. Para as mulheres nos dias da menstruação, é importante levar isso em conta.
- Fortalece o sistema imunológico e aumenta as defesas, graças ao seu conteúdo de flavonoides.
- Combate os fungos cutâneos.
Remédios de beleza com cavalinha
A cavalinha é um remédio de beleza famoso se nós a consumirmos ou aplicarmos externamente. Alguns produtos de beleza incorporam seu extrato graças às suas excelentes propriedades:
- Pele: Sua infusão ou extrato é um bom tônico facial que reforça a estrutura dérmica para prevenir rugas, pois proporciona maior elasticidade à pele. Além disso, evita o aparecimento de estrias.
- Cabelos: Sua aplicação é muito útil no tratamento de alguns problemas capilares como a queda de cabelo, envelhecimento precoce, pontas duplas ou caspa. Além disso, ao ingeri-la, conseguimos cabelos mais fortes.
- Unhas: Quando as unhas estão fracas e quebram facilmente, a cavalinha nos ajuda a fortalecê-las.
Como consumi-la?
Como curiosidade, sabe-se que nos tempos antigos suas hastes eram comidas como se fossem aspargos. Por outro lado, hoje seus brotos são consumidos na primavera em alguns países asiáticos, como o Japão.
No entanto, a cavalinha é geralmente consumida ou usada das seguintes formas para fins medicinais:
- Em infusão.
- Como suplemento: em extrato, cápsulas ou comprimidos.
- Em cataplasma.
- Em banhos locais ou corporais.
Não é recomendável usá-la por longos períodos de tempo, e sim por curtos períodos, de no máximo 3 ou 4 semanas, com intervalos intercalados.
Nós também podemos consumi-la de maneira pontual para combater um transtorno agudo, como o inchaço ou a fadiga. Nunca deve ser consumida durante a gravidez ou em casos de gastrite.
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