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Por que a alimentação é importante na gravidez?

3 minutos
Uma boa alimentação na gravidez é aquela que responde às necessidades nutricionais da mãe e do feto. Não se trata apenas de comer mais, mas de escolher os alimentos que atendem aos requisitos durante esta etapa.
Por que a alimentação é importante na gravidez?
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

A alimentação na gravidez é um fator crucial para a boa saúde da mãe e do bebê. Uma dieta normal não é suficiente para atender às necessidades da gestação, e a falta ou o excesso de alimentos podem trazer inúmeros problemas.

Embora existam muitos mitos sobre o assunto, a verdade é que a alimentação na gravidez é um dos pilares básicos para:

  • Atender às necessidades nutricionais do feto
  • Atender às necessidades nutricionais do organismo materno
  • A síntese do leite durante a gravidez

Não é necessário comer o dobro, como se costuma dizer, mas é muito bom escolher bem a quantidade e a qualidade dos nutrientes ingeridos. A alimentação na gravidez deve responder ao novo equilíbrio biológico imposto pelo fato de estar gestando uma nova vida.

A importância da alimentação na gravidez

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A alimentação na gravidez tem uma relação direta com a boa saúde do bebê, tanto dentro do útero quanto após o nascimento. Uma nutrição deficiente durante essa etapa pode levar, por exemplo, ao nascimento prematuro ou ao baixo peso da criança ao nascer.

Uma boa nutrição não afeta apenas o desenvolvimento adequado do feto, mas também influencia a qualidade da placenta. Também permite manter um bom nível de energia para o parto e o pós-parto, ativa a produção de leite materno e evita estados de anemia.

A obesidade materna, por outro lado, está associada a um risco maior de desenvolver hipertensão arterial, hepatopatias e diabetes gestacional, e à necessidade de fazer uma cesariana. Filhos de mães obesas são mais propensos a ter macrossomia (tamanho excessivo ao nascer) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

A situação de cada mãe é diferente, por isso é importante que cada uma questione o médico sobre suas necessidades nutricionais específicas. Idealmente, a dieta indicada se adapta aos gostos e possibilidades de acesso aos alimentos de cada mulher grávida.

Saiba mais: Pré-eclâmpsia e suas complicações na gravidez

Nutrientes essenciais

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Em termos gerais, a alimentação na gravidez deve manter a seguinte proporção:

  • Entre 15% e 17% devem corresponder a proteínas
  • Os carboidratos devem representar 53% da dieta
  • As gorduras devem corresponder a 30%
  • Vitaminas e minerais devem ser ingeridos em pequenas quantidades.

Os nutrientes essenciais incluem, portanto:

  • Carboidratos: basicamente, eles fornecem energia. Estão em alimentos como o arroz, macarrão, grãos integrais, leguminosas, legumes e frutas.
  • Proteínas: influenciam de forma decisiva o desenvolvimento do bebê e o seu peso ao nascer. Elas também são importantes para o crescimento dos órgãos maternos, como o útero e os seios. É aconselhável, por exemplo, ingerir 80 gramas diárias de proteína no primeiro trimestre da gravidez, 100 gramas até o parto, e 120 gramas durante a amamentação.
  • Gorduras: as gorduras saudáveis protegem o corpo, transportam vitaminas, contribuem para a formação de hormônios e são uma fonte de energia. Por isso, é apropriado consumir gorduras insaturadas em boa quantidade, e gorduras saturadas em quantidades mínimas.

Você pode gostar de saber: Como fazer uma dieta para os primeiros meses de gravidez

Outros nutrientes essenciais

Além destes nutrientes essenciais, também é preciso consumir alimentos que forneçam diversas vitaminas e minerais. São os seguintes:

  • Cálcio: a alimentação na gravidez deve incluir pelo menos 120 gramas de cálcio por dia. Essa ingestão pode ser alcançada com quatro porções diárias de alimentos como, por exemplo, leite, iogurte, queijo ou queijo cottage, ricota ou coalhada. Além disso, o cálcio também é encontrado em grãos integrais, leguminosas e verduras.
  • Ferro: não é tão necessário no primeiro trimestre da gravidez, mas é decisivo a partir daí. Ele deve ser consumido diariamente para evitar anemia e o baixo peso da criança ao nascer. O médico indicará se um suplemento farmacológico é necessário.
  • Outros minerais: recomenda-se a ingestão de alimentos contendo fósforo para o desenvolvimento adequado dos ossos do bebê; também potássio e zinco para proteger e promover o desenvolvimento do sistema nervoso.
  • Vitaminas: uma boa dieta durante a gravidez deve incluir alimentos ricos em vitamina A, vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina D. Tudo isso contribui para o desenvolvimento de diferentes órgãos e funções no corpo do bebê, e mantém o equilíbrio biológico no corpo da mãe.

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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  • Miles EA., Calder PC., Can early omega 3 fatty acid exposure reduce risk of childooh allergic disease? Nutrients, 2017.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.