Pai sem condições financeiras teceu uma mochila artesanal de fibra para filho ir à escola
Recentemente, um caso chamou a atenção nas redes sociais: no Camboja, um pai sem condições financeiras teceu uma mochila artesanal para seu filho poder ir à escola.
Sophous Suon, que leciona em uma instituição que recebe crianças de baixíssima renda, decidiu compartilhar com o mundo a história do seu aluno. Ela viu a dedicação de um pai que, em busca de melhores condições de vida, sabe que precisa mandar o filho para a escola a fim de receber a educação formal.
Com a falta de acesso e a ausência dos direitos básicos, muitas crianças deixam de frequentar a escola, mas, por sorte, esse não foi o caso de Ny Keng.
A educação é um direito de todas as crianças, de todas as pessoas, porém, para algumas esse direito acaba se tornando um grande desafio. Até mesmo coisas básicas, como um material escolar, pode impedir que uma criança estude, caso seus pais não tenham dinheiro para comprar o que o filho precisa para ir à escola. Entretanto, muitos pais fazem o impossível para garantir que suas crianças frequentem um colégio.
O artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos defende que “todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde, bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis. Direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle”.
Isso significa que todos os cidadãos têm direito aos acessos básicos como moradia, educação, segurança, saúde, vestuário, alimentação, dentre outros.
O pai teceu uma mochila artesanal para o filho: a criatividade supera qualquer dificuldade
Ny Keng, que na época tinha apenas 5 anos, não tinha sequer o material mais elementar. Seu pai, sem dinheiro para lhe comprar uma mochila nova, resolveu usar o que tinha ao seu alcance para ajudar o menino e trançou fibra de palmeira tingida até obter uma linda peça artesanal.
A iniciativa do pai acabou se espalhando pelo mundo. Além de muitas pessoas o parabenizarem, outras perceberam que poderiam, de alguma forma, ajudar aquela família.
Não foi preciso muito tempo até que um usuário mandasse uma nova mochila para a professora, que fez questão de entregar a Ny Keng. Além disso, o pai recebeu ajuda para trabalhar como artesão, vendendo mochilas, principalmente para pessoas que têm pouco dinheiro.
A professora Sophous escreveu em suas redes que uma mochila em seu país custa cerca de R$ 20, mas que muitas famílias não têm sequer essa quantia.
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