Microapartamentos: conheça os jovens do Japão que vivem em espaços de 9 metros quadrados
Tóquio sempre foi conhecida por sua população numerosa, pelos preços imobiliários altíssimos e por suas moradias extremadamente pequenas. Conhecendo esse cenário, a promotora imobiliária Spilytus passou a disponibilizar microapartamentos para aluguel: apartamentos de 9 metros quadrados. A proposta, que surgiu em 2015, não demorou a se tornar um sucesso, especialmente entre os jovens.
Esses novos apartamentos –conhecidos como quartos de três tatames, pelo número de tapetes japoneses que ocupariam todo o espaço– estão ultrapassando os limites da vida normal.
Hiroshi Sugano, é um dos jovens profissionais que têm optado por viver em moradias minúsculas, mas bem localizadas.
“O aluguel e o custo de vida seria mais barato nos subúrbios, mas seria muito longe do trabalho. Pegar um trem lotado saindo dos subúrbios é cansativo mental e fisicamente”, diz ele.
A área é tão pequena que ele conta que costuma fazer as refeições em pé, já que uma cadeira ou uma mesa acabariam ocupando muito espaço.
A atriz Shiho Fujikawa também aprova esse estilo de vida: “Você pode considerar isto apenas um apartamento minúsculo, mas fica perto da estação de trem”, diz.
Segundo a empresa Spilytus, responsável pelos apartamentos, pessoas na faixa dos 20 e 30 anos representam 80% dos inquilinos.
A imobiliária tem mais de 1.500 inquilinos em seus 100 prédios. Apesar de parecerem muito pequenos, os microapartamentos conquistam pela elegância e funcionalidade. Eles possibilitam que o morador tenha em casa uma máquina de lavar, uma geladeira, um sofá e até uma escrivaninha.
Os pequenos espaços funcionam para o estilo de vida de muitos jovens japoneses. No Japão, não é costume ter convidados em casa, com quase um terço dos japoneses dizendo que nunca recebem amigos, segundo uma pesquisa da Growth From Knowledge.
O estudante universitário Yugo Kinoshita, de 19 anos, é morador de um microapartamento também. Ele trabalha em meio período em uma rede de restaurantes, então termina o dia exausto e encontra aconchego em sua pequena casa.
Quando está no conforto do seu lar, ele assiste televisão. O aparelho fica disposto em um suporte que também se transforma em escrivaninha e balcão de cozinha. “Eu não moraria em nenhum outro lugar”, disse ele ao The New York Times.
Para muitos jovens, os minúsculos apartamentos oferecem uma porta de entrada para a independência há muito esperada.
Tóquio sempre foi conhecida por sua população numerosa, pelos preços imobiliários altíssimos e por suas moradias extremadamente pequenas. Conhecendo esse cenário, a promotora imobiliária Spilytus passou a disponibilizar microapartamentos para aluguel: apartamentos de 9 metros quadrados. A proposta, que surgiu em 2015, não demorou a se tornar um sucesso, especialmente entre os jovens.
Esses novos apartamentos –conhecidos como quartos de três tatames, pelo número de tapetes japoneses que ocupariam todo o espaço– estão ultrapassando os limites da vida normal.
Hiroshi Sugano, é um dos jovens profissionais que têm optado por viver em moradias minúsculas, mas bem localizadas.
“O aluguel e o custo de vida seria mais barato nos subúrbios, mas seria muito longe do trabalho. Pegar um trem lotado saindo dos subúrbios é cansativo mental e fisicamente”, diz ele.
A área é tão pequena que ele conta que costuma fazer as refeições em pé, já que uma cadeira ou uma mesa acabariam ocupando muito espaço.
A atriz Shiho Fujikawa também aprova esse estilo de vida: “Você pode considerar isto apenas um apartamento minúsculo, mas fica perto da estação de trem”, diz.
Segundo a empresa Spilytus, responsável pelos apartamentos, pessoas na faixa dos 20 e 30 anos representam 80% dos inquilinos.
A imobiliária tem mais de 1.500 inquilinos em seus 100 prédios. Apesar de parecerem muito pequenos, os microapartamentos conquistam pela elegância e funcionalidade. Eles possibilitam que o morador tenha em casa uma máquina de lavar, uma geladeira, um sofá e até uma escrivaninha.
Os pequenos espaços funcionam para o estilo de vida de muitos jovens japoneses. No Japão, não é costume ter convidados em casa, com quase um terço dos japoneses dizendo que nunca recebem amigos, segundo uma pesquisa da Growth From Knowledge.
O estudante universitário Yugo Kinoshita, de 19 anos, é morador de um microapartamento também. Ele trabalha em meio período em uma rede de restaurantes, então termina o dia exausto e encontra aconchego em sua pequena casa.
Quando está no conforto do seu lar, ele assiste televisão. O aparelho fica disposto em um suporte que também se transforma em escrivaninha e balcão de cozinha. “Eu não moraria em nenhum outro lugar”, disse ele ao The New York Times.
Para muitos jovens, os minúsculos apartamentos oferecem uma porta de entrada para a independência há muito esperada.
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