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Método dinamarquês: conheça 10 formas para lidar com adolescentes

3 minutos
A psicoterapeuta dinamarquesa Ibem Sandahl explica, através de dicas, o método dinamarquês para lidar com adolescentes. Ela condena a punição e a agressividade.
Método dinamarquês: conheça 10 formas para lidar com adolescentes
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 07 abril, 2023

Lidar com adolescentes é um desafio complexo para os pais. Mas um método dinamarquês pode ajudar famílias a atravessarem essa fase com menos dificuldades.

Ibem Sandahl é uma psicoterapeuta dinamarquesa, autora do livro The Danish Way off Raising Teens (O jeito dinamarquês de criar adolescentes, em tradução livre). Nele, ela fornece dicas para melhor conviver e lidar com adolescentes. São sugestões baseadas na empatia, na compreensão e no diálogo. Ela condena a punição e a agressividade.

Pesquisas recentes mostram que os dinamarqueses lideram a lista dos mais felizes do mundo.

Some figure

Baseada na cultura e na observação, a psicoterapeuta escreveu uma espécie de manual intitulado The Danish Way off Raising Teens.

10 dicas para lidar com adolescentes

Separamos abaixo algumas das dicas dela para lidar com adolescentes em casa:

Compreender a confusão

Os adolescentes podem ficar um pouco confusos sobre por que certas ações ou maneiras de falar não são mais apropriadas para a idade. Nesse caso, uma orientação gentil é fundamental.

Diálogo e informação

De acordo com a especialista, é importante manter o adolescente informado. Embora atualmente com a internet tudo esteja sempre disponível, ela sugere o incentivo à discussão e ao diálogo, motivando a crítica e a percepção.

Adeus ao castigo

Este ponto é muito importante. De acordo com a especialista, o castigo impede a reflexão e não resolve o problema. Segundo ela, isolar um adolescente incompreendido no quarto pode levá-lo a sentir ainda mais raiva e ressentimento.

Distribuir responsabilidades

Para a especialista, é fundamental que o adolescente assuma responsabilidades em casa com certas tarefas domésticas, por exemplo. Isso, segundo ela, os fará sentir mais úteis.

Dar um tempo

A especialista sugere adotar a abordagem “time in” (dar um tempo), que é mais “carinhosa e valiosa”. A técnica permite que o adolescente se expresse e acalme-se em um ambiente seguro. Segundo ela, há famílias que mantêm uma “poltrona sagrada” na qual os jovens podem sentar sem serem incomodados.

Conviver com as mudanças de humor

O cérebro de um adolescente passa por uma séria reprogramação que só termina por volta dos 20 anos para as meninas e 22 para os meninos. Uma verdadeira montanha-russa de emoções. Então é preciso aprender a conviver com isso até que passe.

Não é rejeição

Às vezes, um adolescente pode evitar as tentativas dos pais de abordagem. Eles preferem ir para o quarto e refletir sobre o que os incomoda. Pode parecer que eles estejam rejeitando você, mas não estão. Estão buscando mecanismos de enfrentamento.

Limites justos

Não há dúvida de que nossos adolescentes precisam de limites, mas também precisam correr riscos para crescer. Ao estabelecer limites, tente garantir que eles sejam razoáveis. Se houver divergências, busque o diálogo aberto e ouça sempre.

Manter a tranquilidade

Se ele perceber que você permanece tranquilo enquanto o cérebro dele é estimulado, isso o ajudará a se acalmar também, enquanto o sistema nervoso dele estiver se sincronizando com o comportamento.

Voto de confiança

Ibem Sandahl diz que é fundamental valorizar a confiança no adolescente. Ele compreenderá que, mesmo com erros, será entendido e terá chances de prosseguir.

Lidar com adolescentes é um desafio complexo para os pais. Mas um método dinamarquês pode ajudar famílias a atravessarem essa fase com menos dificuldades.

Ibem Sandahl é uma psicoterapeuta dinamarquesa, autora do livro The Danish Way off Raising Teens (O jeito dinamarquês de criar adolescentes, em tradução livre). Nele, ela fornece dicas para melhor conviver e lidar com adolescentes. São sugestões baseadas na empatia, na compreensão e no diálogo. Ela condena a punição e a agressividade.

Pesquisas recentes mostram que os dinamarqueses lideram a lista dos mais felizes do mundo.

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Baseada na cultura e na observação, a psicoterapeuta escreveu uma espécie de manual intitulado The Danish Way off Raising Teens.

10 dicas para lidar com adolescentes

Separamos abaixo algumas das dicas dela para lidar com adolescentes em casa:

Compreender a confusão

Os adolescentes podem ficar um pouco confusos sobre por que certas ações ou maneiras de falar não são mais apropriadas para a idade. Nesse caso, uma orientação gentil é fundamental.

Diálogo e informação

De acordo com a especialista, é importante manter o adolescente informado. Embora atualmente com a internet tudo esteja sempre disponível, ela sugere o incentivo à discussão e ao diálogo, motivando a crítica e a percepção.

Adeus ao castigo

Este ponto é muito importante. De acordo com a especialista, o castigo impede a reflexão e não resolve o problema. Segundo ela, isolar um adolescente incompreendido no quarto pode levá-lo a sentir ainda mais raiva e ressentimento.

Distribuir responsabilidades

Para a especialista, é fundamental que o adolescente assuma responsabilidades em casa com certas tarefas domésticas, por exemplo. Isso, segundo ela, os fará sentir mais úteis.

Dar um tempo

A especialista sugere adotar a abordagem “time in” (dar um tempo), que é mais “carinhosa e valiosa”. A técnica permite que o adolescente se expresse e acalme-se em um ambiente seguro. Segundo ela, há famílias que mantêm uma “poltrona sagrada” na qual os jovens podem sentar sem serem incomodados.

Conviver com as mudanças de humor

O cérebro de um adolescente passa por uma séria reprogramação que só termina por volta dos 20 anos para as meninas e 22 para os meninos. Uma verdadeira montanha-russa de emoções. Então é preciso aprender a conviver com isso até que passe.

Não é rejeição

Às vezes, um adolescente pode evitar as tentativas dos pais de abordagem. Eles preferem ir para o quarto e refletir sobre o que os incomoda. Pode parecer que eles estejam rejeitando você, mas não estão. Estão buscando mecanismos de enfrentamento.

Limites justos

Não há dúvida de que nossos adolescentes precisam de limites, mas também precisam correr riscos para crescer. Ao estabelecer limites, tente garantir que eles sejam razoáveis. Se houver divergências, busque o diálogo aberto e ouça sempre.

Manter a tranquilidade

Se ele perceber que você permanece tranquilo enquanto o cérebro dele é estimulado, isso o ajudará a se acalmar também, enquanto o sistema nervoso dele estiver se sincronizando com o comportamento.

Voto de confiança

Ibem Sandahl diz que é fundamental valorizar a confiança no adolescente. Ele compreenderá que, mesmo com erros, será entendido e terá chances de prosseguir.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.