Maria Padilha está quebrando tabu por namorar homem bem mais jovem
Apesar de ser bastante discreta em relação à vida pessoal, Maria Padilha recentemente usou as redes sociais para prestar uma homenagem ao marido, Brenno Meneghel, no dia em que ele completou 34 anos.
A idade do Brenno, aliás, chama a atenção de muita gente, já que ele é 27 anos mais novo que a amada. Assim, a atriz, mesmo sem querer ou levantar bandeiras, quebra um grande tabu.
Brenno e Maria Padilha, atualmente com 61 anos, estão juntos desde 2014 e há quase seis anos dividem o mesmo teto.
Em entrevista ao portal UOL em 2018, a famosa revelou que nem sempre foi fácil lidar com a questão da diferença de idade. “Eu já senti preconceito, e de pessoas próximas. É coisa de gente tacanha. (…) Achavam estranho porque a diferença é muito grande. Achavam que não fosse durar”, afirmou Maria.
“As pessoas ficam querendo casais como se fosse uma novela, mas a vida não é assim. Nem sempre a gente se encanta pela pessoa que vai ficar bem na foto. E a vida nem sempre é fotogênica”, declarou.
Maria Padilha também fugiu dos padrões quando se tornou mãe. Em 2013, quando já estava com 49 anos, decidiu adotar seu primeiro filho, Manoel, hoje com 11 anos de idade.
A história de Maria Padilha sobre a adoção do filho foi marcada por vários desafios antes de ter um final feliz. Apesar de levar o bebê para casa no mesmo dia em que o conheceu, a atriz teve que esperar um ano e sete meses para se declarar mãe de Manoel publicamente.
Padrão social: quebrando tabu
O preconceito diante de mulheres que têm relacionamentos com homens mais novos é reflexo da ideia paternalista de que o homem deve ser mais velho para garantir a proteção. Apesar disso, esse cenário vem sendo modificado e o lugar da mulher na sociedade está ganhando cada vez mais força.
A sociedade é cada vez mais aberta e muitas pessoas aceitam hoje que o amor pode se apresentar de muitas formas.
A psicóloga e sexóloga Rosana Pena, de São José, ressalta que o preconceito está muito relacionado ao padrão social daquilo que é mais comumente encontrado e esperado, segundo uma lógica patriarcal e machista.
“Assim, as mulheres mais velhas são vistas como golpistas ou vulgares, como se, estando com um homem mais jovem, quisessem se exibir ou parecer adolescentes. E este preconceito, muitas vezes, revela a inveja da felicidade dos outros. Se ocorre o contrário, o preconceito também acontece”, disse.
Segundo ela, é possível, sim, uma relação dar certo entre uma mulher mais velha e um homem mais novo.
“É possível sim. Tem estudos que mostram isto, como o da antropóloga Mirian Goldenberg (1988). Depende da maturidade de cada um e não da idade, necessariamente. Não vejo uma dica específica. Como disse, dependerá muito das vivências e do nível de maturidade de cada um. De qualquer forma, o diálogo é sempre um ótimo aliado”, revelou.
“De fato, segundo a própria pesquisa de Mirian Goldenberg, relações em que homens mais velhos estão com mulheres mais jovens são mais comumente encontradas e mais aceitas. Mas relacionamentos em que os homens são mais jovens e as mulheres mais velhas é um casamento mais equilibrado e feliz, se comparados à outros relacionamentos”, afirmou.
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