Juliette se emociona ao falar de cura repentina de um aneurisma: "Milagre"
Em sua participação no programa Conversa com Bial, exibido no dia 9, a campeã do Big Brother Brasil 21, Juliette Freire, contou que foi diagnosticada com um aneurisma (o mesmo problema que causou o falecimento de sua irmã, Julienne), e se emocionou ao falar de sua cura repentina.
“Não falei porque não estava preparada para isso. Precisava me curar antes de me abrir. Minha mãe, além do AVC, tinha um buraquinho no coração, um forame, que era um dos meus propósitos de ganhar o Big Brother. E ela foi fazer essa cirurgia em São Paulo. Quando cheguei lá – eu já tinha feito outros exames no cérebro e não tinha dado nada – mas a doutora disse: ‘Vamos fazer um check-up’. E eu falei ‘não'”, conta Juliette.
“No fundo, tinha medo de fazer de novo porque tinha a sensação de que podia ser. Aí minha mãe fez a cirurgia, ficou super bem e quando ela saiu do quarto eu fui fazer meus exames. Passei uma hora dentro da máquina, recebendo contraste na veia, e na minha cabeça: ‘Sei que chegou a hora e vou saber que tenho um aneurisma, era uma certeza no meu coração que não sabia de onde vinha”.
Ela recebeu o diagnóstico em agosto de 2021, na mesma época em que lançou seu EP. “Quando saio, a médica já tinha reunido uma equipe de neurologistas e disse: ‘Você tem um aneurisma exatamente no mesmo lugar que sua irmã tinha e pelo seu histórico a gente quer investigar para saber o melhor procedimento. É pequeno, mas é numa das principais artérias’. Eu tinha certeza de que minha missão tinha sido cumprida, que o propósito era esse”.
Juliette explicou que se opôs a fazer a cirurgia, chegando até mesmo a se despedir dos familiares. “Não queria tratar, não queria operar, fazer nada. Queria que Deus cumprisse a missão… Aí eu estava na cama com meus amigos, e eles falando: ‘Vai fazer, Juliette’. Senti algo muito forte. A gente olhou o celular e foi no dia que a Marília Mendonça morreu. Aí todo mundo ficou chorando e disse assim: ‘Vamos fazer isso’. É muito ruim perder alguém assim. Liguei para o médico. (…) Aí, me despedi! Tomei anestesia geral, fui para a mesa de cirurgia já com a certeza de que se terminasse ali estaria tudo bem. Fiz minha parte “.
A cura repentina
Foi então que chegou a boa notícia: apesar de os médicos terem certeza de que se tratava de um aneurisma, durante o procedimento eles descobriram que na verdade não era esse o caso. “Aí acordo e o médico diz: ‘Não tinha aneurisma. Todos tinham certeza, eu já estava escolhendo o tamanho da sua prótese’. É uma formação atípica, que raríssimas pessoas têm. Ele acredita que foi um caso em um milhão. Eu acredito que foi um milagre, porque minha vida é isso. Vivo de milagres. Estou aqui!“.