Jovens de 19 a 25 anos têm passado menos tempo nas redes sociais, diz estudo
Os jovens da geração Z tem adotado novos hábitos em relação à internet e às redes sociais. Isso é o que indica um estudo realizado com 600 pessoas publicado pela revista Dazed Studio intitulado The future of social media.
O tempo de uso de aplicativos de mídia social tem reduzido entre os usuários na faixa etária de 19 a 25 anos.
Segundo o estudo, os jovens entrevistados alegaram mudança de foco, principalmente na mudança de prioridade na vida deles, pois muitos passaram a priorizar a saúde física e mental.
Essa mudança de comportamento já havia sido notada pelo Pew Research Center que mostra já desde 2019 que os jovens dessa faixa etária apresentam menos tempo de uso das mídias sociais.
De fato, é possível que essa geração tenha passado a sentir as consequências do excesso de uso das redes sociais: relacionamentos superficiais, insônia, alterações de humo, vícios entre outros.
A “virada de chave” para esses jovens pode estar relacionada a enantiodromia
O termo enantiodromia foi criado pelo filósofo Heráclito para explicar que uma grande força em uma direção gera uma força no sentido oposto.
“Imagine, por exemplo, que você foi criado dentro de uma família extremamente proibitiva, com um pai autoritário, num ambiente sem diálogo. É bem possível que, por essa lógica da enantiodromia, em algum momento você desperte para um estilo de vida que manifeste o oposto. Liberdade, muita permissividade e muito diálogo”, explica a psicóloga Luisa Araruna Engel, psicanalista pelo Instituto de Estudos do Psiquismo.
Além disso, a psicóloga reforça que esse comportamento pode estar relacionado à busca de novas estratégias de equilíbrio.
“O retorno à natureza e a atividades físicas como caminhadas, yoga, CrossFit, a melhora da alimentação e o aumento por busca de psicoterapia: pode-se apostar nessa lógica de que mais uma vez estamos passando por uma transição cultural num movimento de busca do equilíbrio e da regulação (em relação às redes sociais)” disse.
“A geração Z está buscando um envolvimento mais lento e consciente com o fluxo de informações. O conteúdo de alta qualidade que vale a pena gastar tempo está ganhando espaço com este grupo, aumentando a popularidade de formato de blogs e vídeo. As plataformas de vídeo curto estão expandindo as funcionalidades para acomodar conteúdo de formato mais longo, conforme o interesse continua a crescer”, explica uma das conclusões do estudo.
Os jovens da geração Z tem adotado novos hábitos em relação à internet e às redes sociais. Isso é o que indica um estudo realizado com 600 pessoas publicado pela revista Dazed Studio intitulado The future of social media.
O tempo de uso de aplicativos de mídia social tem reduzido entre os usuários na faixa etária de 19 a 25 anos.
Segundo o estudo, os jovens entrevistados alegaram mudança de foco, principalmente na mudança de prioridade na vida deles, pois muitos passaram a priorizar a saúde física e mental.
Essa mudança de comportamento já havia sido notada pelo Pew Research Center que mostra já desde 2019 que os jovens dessa faixa etária apresentam menos tempo de uso das mídias sociais.
De fato, é possível que essa geração tenha passado a sentir as consequências do excesso de uso das redes sociais: relacionamentos superficiais, insônia, alterações de humo, vícios entre outros.
A “virada de chave” para esses jovens pode estar relacionada a enantiodromia
O termo enantiodromia foi criado pelo filósofo Heráclito para explicar que uma grande força em uma direção gera uma força no sentido oposto.
“Imagine, por exemplo, que você foi criado dentro de uma família extremamente proibitiva, com um pai autoritário, num ambiente sem diálogo. É bem possível que, por essa lógica da enantiodromia, em algum momento você desperte para um estilo de vida que manifeste o oposto. Liberdade, muita permissividade e muito diálogo”, explica a psicóloga Luisa Araruna Engel, psicanalista pelo Instituto de Estudos do Psiquismo.
Além disso, a psicóloga reforça que esse comportamento pode estar relacionado à busca de novas estratégias de equilíbrio.
“O retorno à natureza e a atividades físicas como caminhadas, yoga, CrossFit, a melhora da alimentação e o aumento por busca de psicoterapia: pode-se apostar nessa lógica de que mais uma vez estamos passando por uma transição cultural num movimento de busca do equilíbrio e da regulação (em relação às redes sociais)” disse.
“A geração Z está buscando um envolvimento mais lento e consciente com o fluxo de informações. O conteúdo de alta qualidade que vale a pena gastar tempo está ganhando espaço com este grupo, aumentando a popularidade de formato de blogs e vídeo. As plataformas de vídeo curto estão expandindo as funcionalidades para acomodar conteúdo de formato mais longo, conforme o interesse continua a crescer”, explica uma das conclusões do estudo.
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