Graviola, um milagre natural para a cura do câncer

De acordo com vários estudos, diferentemente do que ocorre com determinados tratamentos de quimioterapia, a graviola atacaria as células doentes, mas não danificaria as saudáveis.
Graviola, um milagre natural para a cura do câncer
Maricela Jiménez López

Escrito e verificado por a médica Maricela Jiménez López.

Última atualização: 13 março, 2019

A graviola tem sido chamada de “planta milagrosa”. Ela é um poderoso anticancerígeno natural e pode ajudar no tratamento de determinados tumores.

Desde muito tempo, o tratamento de algumas doenças mortais, como o câncer, tem se direcionado para tratamentos “científicos” de eficácia muitas vezes duvidosa. 

O temor da população e a forte pressão exercida pela medicina oficial, grupos de médicos mais tradicionais e laboratórios farmacêuticos obstinados a apresentarem a cura para o câncer, levaram as circunstâncias à uma situação na qual as pessoas que enfrentam essa terrível doença não se atrevessem a buscar opções menos agressivas e mais naturais.

Tratamentos naturais

Porém, na medicina natural, existem alguns remédios de eficácia contrastada e comprovada que estão ganhando espaço frente aos tratamentos oficiais.

Estes “medicamentos” têm demonstrado eficácia equiparável e inclusive superior para o tratamento de alguns tipos de câncer e, o que é melhor, sem os temidos efeitos colaterais dos tratamentos que conhecemos hoje (deterioração da imunidade, queda de cabelos, etc.) e outros efeitos secundários da quimioterapia, como debilidade e perda progressiva de peso.

Essas são tristes consequências que muitas vezes não se devem somente à doença, como também aos vômitos constantes e incontroláveis (efeitos eméticos) produzidos por alguns quimioterápicos.

Origem, características e cultivo da graviola

Atualmente, sua origem é desconhecida, ainda que seja considerada nativa mesoamericana e seu cultivo se estenda por toda a América tropical e inclusive na África, sendo sua zona ecológica predominantemente a tropical úmida.

É uma árvore caducifólia, ou seja, na época da queda de folhas não é possível colher sua fruta. As flores nascem entre os meses de outubro e janeiro, e sua frutificação (as deliciosas graviolas) acontece entre os meses de dezembro e abril. Ela é muito resistente ao vento, estiagens e danos causados por cupins e afins.

A graviola é bem conhecida por sua fruta, muito similar em aparência a uma grande chirimoia, com farpas e polpa muito suculenta. Ela fornece um suco de sabor muito refrescante, por isso normalmente é usada para fazer sorvetes, geleias, marmeladas e refrigerantes.

Graviola, um quimioterápico natural

Apesar de seu incrível sabor e versatilidade no preparo de diversas bebidas, sobremesas e afins, hoje nosso interesse primordial nessa fruta estará voltado para seu poder anticancerígeno. E existem inúmeros estudos que garantem esse poder.

Graviola para o combate ao câncer
A graviola é um poderoso anticancerígeno: com substâncias 10.000 vezes mais potentes do que uma quimioterapia.

No Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, em 1976 foi comprovado que o poder “quimioterápico” da graviola sobre as células cancerígenas é 10.000 vezes superior ao do composto chamado adriamicina, um dos citotóxicos mais agressivos empregados atualmente na quimioterapia.

Mas, além disso, a fruta apresenta uma propriedade extraordinária que a diferencia radicalmente dos quimioterápicos tradicionais. Enquanto esses atacam simultaneamente tanto as células cancerígenas quanto as saudáveis, pois não conseguem diferenciar as populações celulares saudáveis das doentes, a graviola deixa as saudáveis ilesas, enquanto ataca as células cancerígenas, detendo seu crescimento em um prazo de 48 horas.

Muitos outros estudos têm sido realizados desde então. Sobretudo a partir de 1997, na Universidade de Purdue, em Indiana, Estados Unidos, onde foi constatado seu poder anticancerígeno em cânceres pulmonares, de próstata, de mama, de bexiga, de reto, esófago e cólon. Além disso, ainda é eficaz contra o tratamento da leucemia.

Propriedade anticancerígena

Tal propriedade existe devido à presença, em suas folhas, de um conjunto de ativos fitoquímicos chamado Acetogenina, cuja potência é de até 10.000 vezes superior à adriamicina (substância tóxica de elaboração artificial).

A quimiotaxia natural é um processo de locomoção das células em direção a um gradiente químico, ou seja, quando o composto é direcionado para atacar as células, ele é direcionado às células que contêm substâncias químicas específicas e concretas (portanto, atacam unicamente as células doentes ou malignas), deixando as saudáveis intactas.

Enquanto isso, o químico não natural trabalha com a lógica de “fogo aberto”, danificando células que não estão doentes e debilitando o organismo como um todo.

Em resumo, é comprovado que o uso da graviola pode ser tanto preventivo quanto curativo.

Dosagem

O habitual é consumir uma preparação de pó das folhas de graviola, seja em capsulas ou em colheres de chá, entre 15 a 20 minutos antes de cada refeição.

– Uso preventivo: o adequado é tomar aproximadamente 50 mg no período indicado anteriormente.

– Uso curativo: a dose preventiva de 500 mg multiplicada por 2 (1 g) ou até por 4 (2 g), de acordo com o estado e gravidade da doença.

Outros usos: graviola, um milagre natural

À margem de seu espetacular uso anticancerígeno, a graviola é uma planta que, devido às suas propriedades antibacterianas, antiparasitárias, antiespasmódicas, adstringentes, inseticidas, hipotensoras (diminui a pressão) e vermífugas (expulsa os vermes intestinais), é recomendável sempre ter essa fruta à disposição e consumir as doses preventivas recomendadas.

Agora já sabemos; a graviola é um verdadeiro milagre para assegurar nossa saúde, um dos medicamentos naturais mais potentes que existem.

Pode interessar a você...
10 benefícios de consumir suco de graviola
Melhor Com Saúde
Leia em Melhor Com Saúde
10 benefícios de consumir suco de graviola

O suco de graviola é rico em vitaminas (C, B1 e B2) e minerais (magnésio, potássio, cobre e ferro) que fortalecem nosso organismo. Saiba mais aqui!


Os conteúdos desta publicação foram escritos apenas para fins informativos. Em nenhum momento podem servir para facilitar ou substituir diagnósticos, tratamentos ou recomendações de um profissional. Consulte o seu especialista de confiança em caso de dúvida e peça a sua aprovação antes de iniciar qualquer procedimento.