A forma da vagina influencia o orgasmo?
Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
Caso você tenha problemas para atingir o orgasmo ou nunca o tenha alcançado, pode se perguntar se a forma da vagina tem alguma influência nisso.
Bem, talvez você esteja certa em fazer esta pergunta, conforme afirma um estudo recente.
Aparentemente, segundo este estudo realizado na Universidade Emory (Estados Unidos), o que faz com que algumas mulheres alcancem o orgasmo enquanto outras não depende simplesmente de sua anatomia, e o clitóris é a área mais afetada neste sentido.
O estudo concluiu que se a vagina se encontra a uma distância igual ou inferior a 2,5 centímetros do trato urinário, pode-se atingir o orgasmo através do coito ou penetração.
Mas para as mulheres que têm uma distância maior do que a mencionada acima, é pouco provável que alcancem o orgasmo, a não ser que recorram à estimulação direta da área genital, de modo que este seria o caminho pelo qual poderiam alcançar o clímax.
A influência exercida pela distância mencionada acontece dessa forma pois quanto mais próximo se está da vagina, mais estimulação é capaz de receber no momento da penetração.
Quando se encontra mais longe, o clitóris não é tocado com a mesma intensidade e, portanto, é muito mais difícil para as mulheres conseguirem atingir o orgasmo.
Este estudo também deixa claro que a anatomia de cada mulher é única e que isto não deve ser um impedimento em nenhum momento.
A capacidade de atingir o orgasmo, nestes casos, reside na capacidade de se conhecer para saber aproveitar ao máximo e entender como se pode alcançar este ponto.
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Algumas recomendações
Para atingir o orgasmo, se você não tiver conseguido, o melhor será explorar a si mesma para alcançar um conhecimento de si e do seu corpo. Só assim você saberá exatamente o que mais a excita para levá-la ao clímax.
Se você se conhece mais, com certeza terá relações sexuais mais satisfatórias. Lembre-se de que o objetivo é descobrir outros lugares que desencadeiem tanto ou mais prazer dos que os lugares que você já conhece.
Na grande maioria dos casos, tendemos a focar nas táticas habituais e perdemos a capacidade de descobrir novas sensações que a pele pode nos proporcionar.
Aproveitar é a chave, com ou sem orgasmo
Em todo caso, não chegar ao clímax não significa que você não pode aproveitar. Você também pode experimentar, descobrir e, em última análise, divertir-se através de relações sexuais plenas que se tornarão completamente satisfatórias.
Como dissemos, a anatomia de cada mulher não será um obstáculo, mas sim uma oportunidade de se conhecer um pouco mais e de se explorar.
Aumente seu desejo sexual
Se não alcançar o orgasmo tiver feito com que ao longo do tempo você perdesse seu apetite sexual, talvez deva levar em conta as recomendações do estudo apresentado pelo Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia.
Ele assegura que este problema pode ser resolvido com uma terapia realizada à base de luz artificial brilhante.
Aparentemente, este tipo de luz pode ser utilizada com sucesso para aumentar o desejo sexual, uma alternativa que, de maneira inconsciente, faria o apetite sexual aumentar.
Claro, você também pode complementar isto com um jantar, o clima apropriado e ingredientes afrodisíacos.
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O sexo e seus benefícios para a saúde
Ao se explorar e se conhecer, você não somente acabará por atingir o clímax, mas ainda vai praticar um dos melhores remédios para melhorar sua saúde: o sexo.
Pessoas sexualmente ativas ficam menos doentes, já que seu sistema imunológico produz mais anticorpos do que o sistema dos que não praticam sexo.
Assim, você estará muito mais protegida contra vírus, bactérias e quaisquer outros fatores que possam lhe fazer mal.
Isto foi demonstrado através de uma pesquisa da Universidade de Wilkes (Estados Unidos).
Nesta, foram lançados fatos muito interessantes como o de que manter relações sexuais 1 ou 2 vezes por semana eleva os níveis de certos anticorpos.
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- Wallen, Kim and Elisabeth A Lloyd. “Female sexual arousal: genital anatomy and orgasm in intercourse” Hormones and behavior vol. 59,5 (2010): 780-92.
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