Família acredita que homem está em coma e mantém corpo dentro de casa por 18 meses
Um homem teve o seu corpo mantido em casa pela família por 18 meses após sua morte. O caso inusitado aconteceu na Índia, e a família acreditava que o homem, na verdade, estava em coma.
Identificado com Vimlesh, ele tinha 35 anos e foi vítima da segunda onda da COVID-19 na Índia, morrendo devido a uma pneumonia bilateral, causada pela doença.
Alok Ranjan, diretor médico da cidade indiana de Kanpur, explicou que a declaração de morte foi entregue à família. “Depois que ele morreu, foi levado a uma casa de repouso local, onde foi declarado morto. Uma certidão de óbito também foi emitida quando a causa da morte foi mencionada como pneumonia bilateral”, explicou ele ao jornal Times of India.
Os familiares levaram o corpo do hospital e sentiram que Vimlesh ainda estava respirando, por isso continuaram a cuidar do corpo. A empresa em que ele trabalhava entrava em contato com a família em busca do homem, que não aparecia havia meses.
“Sempre que seu escritório perguntava à família sobre seu paradeiro, eles diziam que Vimlesh estava doente. A família também buscou cilindros de oxigênio e disse aos moradores que ele estava em coma e recebia tratamento em casa. Eles estavam convencidos de que ele estava vivo e iria melhorar”, informou um policial local.
Com isso, a empresa foi reclamar para as autoridades sobre o “desaparecimento” do homem. A partir de então, o corpo foi recuperado e levado para cremação, depois de 18 meses da sua morte.
“Como nenhum crime foi cometido aqui, não tomaremos nenhuma ação contra ninguém. A família ainda estava convencida de que ele estava vivo até que seu corpo foi levado na sexta-feira pelas autoridades” disse Alok Rajan.
O médico explicou que a família precisou ser convencida da cremação de Vimlesh, visto que ela conseguiu manter o corpo por 18 meses, graças a uma série de cuidados que mantinha.
“Em casos raros, quando um corpo é limpo regularmente com certos produtos químicos e se não houver muita umidade e ar, ele não se decompõe, mas é mumificado. O que a família de Vimlesh usou para preservar o corpo por tanto tempo ainda não está claro. Quando perguntados, eles alegaram que não usavam nenhum produto químico”, explicou.
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