
O estresse térmico é definido como a carga de calor à qual os trabalhadores estão expostos. É o resultado da combinação entre as condições ambientais do local de trabalho, a atividade física que eles devem realizar e as roupas que…
Um dos maiores problemas que surgem em relação ao autismo é a falta de integração e conscientização por parte da sociedade. Temos que fazer o possível para melhorar a situação
No dia 2 de abril celebramos o dia mundial de conscientização do autismo.
Todos os pais e mães encarregados de criar e educar uma criança diagnosticada com este transtorno sabem que não é fácil, que é duro, mas que, ainda assim, os triunfos pessoais lhes oferecem estímulo diariamente.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é diagnosticado em uma entre cada 68 pessoas. No entanto, e considerando o amplo grau com que pode afetar a cada indivíduo, podemos ter adultos que recebem seu diagnóstico em uma idade muito avançada.
Estamos diante de um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado sobretudo pela alteração da interação social e da comunicação, que necessita, antes de tudo, ser detectado o quanto antes para ajudar a criança a desenvolver o máximo de suas capacidades.
A principal finalidade, como em todos os casos, é facilitar sua total inclusão para que possa levar uma vida feliz, o mais autônoma possível, sentindo-se parte da sociedade. Por isso, é necessário que todos estejamos conscientes.
Para uma família, nunca é fácil chegar a correlacionar as particularidades de seu filho com o autismo. Associações de especialistas e pacientes nos indicam que muitos pais podem chegar a pensar que seus filhos têm um problema de audição ou uma personalidade muito difícil.
Por isso, como pais, devemos ser muito observadores e sensíveis diante das seguintes características, que poderiam ser as primeiras pistas do transtorno de espectro autista.
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Muitas pessoas podem pensar que as crianças autistas são gênios com comportamentos antissociais. Isso não é correto; essa regra nem sempre se aplica.
Nenhuma criança autista é igual. Dependendo do grau em que se encontre, terá mais ou menos limitações, atitudes ou aspectos a melhorar.
Existe um falso mito que também devemos descartar. As crianças autistas não evitam o afeto nem odeiam o contato físico. A maioria é muito apegada aos seus pais e sofre com a rejeição social, como qualquer um de nós.
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As crianças autistas têm emoções e, portanto, devemos facilitar sua inclusão, seu reconhecimento e sua felicidade.
Todos somos agentes educadores em nossa sociedade. É essencial atuar como facilitadores em nossos contextos mais próximos para que todos se sintam integrados, valorizados e respeitados.
Se as atendermos da maneira correta, podem ser pessoas com grande potencial (ainda que, infelizmente, e segundo dados das próprias associações, 80% deles estejam desempregados).
Portanto, é necessário nos conscientizarmos e sermos receptivos diante desse e de outros grupos para que façamos de nosso mundo um lugar onde todos sejamos importantes. Em que cada pessoa conta.