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Um lobo não abandona seus sonhos por causa da opinião de ovelhas

4 minutos
Visto que as opiniões não são verdades absolutas, devemos aprender a relativizar e não deixar que elas nos afetem além da conta; para não prejudicar nossa autoestima.
Um lobo não abandona seus sonhos por causa da opinião de ovelhas
Bernardo Peña

Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 11 julho, 2023

Foi Eleanor Roosevelt quem disse uma vez: “Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior se você não permitir”. Porém, acreditemos ou não, a opinião que os demais sustentam a nosso respeito sempre nos afeta de alguma forma.

Um dos maiores erros que as pessoas costumam cometer é acreditar que seus pensamentos ou valores são uma verdade absoluta. Se, além disso, utilizam esse raciocínio para “classificar” ou depreciar aos demais, o tema se torna ainda mais complexo.

Todos temos direito de defender nossas opiniões, mas nunca devemos levá-las até o limite em que uma avaliação pessoal se transforma em um julgamento para outros.

Do mesmo modo, nós mesmos devemos ser prudentes com nossas opiniões; e também não devemos permitir que as críticas e pensamentos alheios nos afetem muito.

Um lobo nunca abandona um sonho por causa da opinião das ovelhas; porque quem é forte e conhece suas virtudes e forças não se deixa influenciar pelos rebanhos.

Sempre há uma opinião que nos machuca mais

A opinião que mais machuca e que mais pode nos afetar é aquela que vem de uma pessoa próxima e significativa.

Ao longo  de nosso ciclo vital, teremos que enfrentar muitas avaliações e juízos de valor de todos aqueles que nos rodeiam e que fazem parte do nosso círculo social mais íntimo.

  • Segundo alguns psicólogos indicam, as maiores fontes de sofrimento nas relações paterno-filiais, e inclusive entre casais, são os valores ou opiniões que, em um dado momento, aquela pessoa próxima expõe.
  • Uma crença, uma opinião. É algo ao qual as pessoas se apegam porque pensam que é “verdade”.
  • Quando uma opinião toma forma e é “lançada” a um interlocutor, frequentemente se transforma em uma fonte de conflito.

Estes seriam alguns exemplos:

“Você nunca chegará a lugar algum”, “é tão inseguro que está destinado ao fracasso”, “você não vai conseguir emagrecer porque sempre será obesa”.

Esse tipo de opinião é o que mais afeta a nossa autoestima. Na realidade, as crenças que pessoas desconhecidas ou pouco próximas têm de nós não nos importam muito, mas a coisa muda quando existe um vínculo, uma proximidade…

Leia também: Dicas para não fracassar com a dieta

Some figure

Conseguirei fazer com que a sua opinião não viole minha autoestima

Todos, em alguma ocasião, tivemos de enfrentar comentários pouco afortunados que alguém deixou sair durante um almoço em família, por exemplo. Para não criar conflito, costumamos nos calar, fingir e esconder a raiva, o chateamento.

Toda opinião recebida nos obriga, de algum modo, a refletir durante um instante, e é adequado fazer isso. Porém, o que devemos fazer depois é ter o seguinte em mente:

Essa opinião… o define ou não o define?

Não é preciso reagir na defensiva imediatamente. Primeiro devemos saber escutar e depois analisar com calma essa opinião.

É possível que um amigo ou um familiar esteja dizendo algo que é certo, mas que você não está enxergando agora.

“Penso que o relacionamento que você está mantendo não lhe faz feliz”, “Acredito que não está agindo de forma adequada”, “Acho que seria mais feliz se mudasse de emprego”…

Avalie o comentário recebido com calma. Se acha que é certo, talvez deva aceitar a opinião e agradecê-la.

Agora, se ele não o define, se essa opinião é falsa e inadequada, o que faremos será racionalizar o comentário e evitar uma reação emocional negativa como a raiva, a ira ou a tristeza.

Se a opinião não o define, deixe-a ir. Não perca tempo e saúde com algo que não tem a ver com você.

Leia também: Atitudes que mantêm você preso a pensamentos negativos

Some figure

Para palavras tolas e vazias, ouvidos ausentes

O que o irrita, o que o enche de raiva, o torna cativo. Se em sua família costumam fazer muito juízo de valor e soltam opiniões prejudiciais; não lhe servirá muito reagir com raiva para se defender.

  • Você fará uma vez e outra mas, na realidade, vale a pena lembrar que quem usa as opiniões mal intencionadas não dispõe do dom da empatia, e ainda menos do respeito.
  • Por isso, para evitar armazenar mais emoções negativas, o melhor será manter distância para, assim, proteger sua autoestima e integridade.

Deve ser claro para nós quem somos, o quanto valemos, o que conseguimos e o que merecemos. Não se silencie perante as opiniões negativas e falsas que outros podem dar. Negue-se a ser vítima.

Os lobos, por exemplo, são criaturas territoriais e orgulhosas que têm muito claro qual é sua natureza e qual é seu instinto. Poucas vezes se deixam domesticar, poucas vezes esquecem suas raízes, suas forças.

A natureza é sábia e sempre vale a pena aprender com ela para cuidarmos também de nossa essência, nossa identidade e autoestima.

Diante de uma opinião tola, ouvidos ausentes. Lembre-se!

Foi Eleanor Roosevelt quem disse uma vez: “Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior se você não permitir”. Porém, acreditemos ou não, a opinião que os demais sustentam a nosso respeito sempre nos afeta de alguma forma.

Um dos maiores erros que as pessoas costumam cometer é acreditar que seus pensamentos ou valores são uma verdade absoluta. Se, além disso, utilizam esse raciocínio para “classificar” ou depreciar aos demais, o tema se torna ainda mais complexo.

Todos temos direito de defender nossas opiniões, mas nunca devemos levá-las até o limite em que uma avaliação pessoal se transforma em um julgamento para outros.

Do mesmo modo, nós mesmos devemos ser prudentes com nossas opiniões; e também não devemos permitir que as críticas e pensamentos alheios nos afetem muito.

Um lobo nunca abandona um sonho por causa da opinião das ovelhas; porque quem é forte e conhece suas virtudes e forças não se deixa influenciar pelos rebanhos.

Sempre há uma opinião que nos machuca mais

A opinião que mais machuca e que mais pode nos afetar é aquela que vem de uma pessoa próxima e significativa.

Ao longo  de nosso ciclo vital, teremos que enfrentar muitas avaliações e juízos de valor de todos aqueles que nos rodeiam e que fazem parte do nosso círculo social mais íntimo.

  • Segundo alguns psicólogos indicam, as maiores fontes de sofrimento nas relações paterno-filiais, e inclusive entre casais, são os valores ou opiniões que, em um dado momento, aquela pessoa próxima expõe.
  • Uma crença, uma opinião. É algo ao qual as pessoas se apegam porque pensam que é “verdade”.
  • Quando uma opinião toma forma e é “lançada” a um interlocutor, frequentemente se transforma em uma fonte de conflito.

Estes seriam alguns exemplos:

“Você nunca chegará a lugar algum”, “é tão inseguro que está destinado ao fracasso”, “você não vai conseguir emagrecer porque sempre será obesa”.

Esse tipo de opinião é o que mais afeta a nossa autoestima. Na realidade, as crenças que pessoas desconhecidas ou pouco próximas têm de nós não nos importam muito, mas a coisa muda quando existe um vínculo, uma proximidade…

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Conseguirei fazer com que a sua opinião não viole minha autoestima

Todos, em alguma ocasião, tivemos de enfrentar comentários pouco afortunados que alguém deixou sair durante um almoço em família, por exemplo. Para não criar conflito, costumamos nos calar, fingir e esconder a raiva, o chateamento.

Toda opinião recebida nos obriga, de algum modo, a refletir durante um instante, e é adequado fazer isso. Porém, o que devemos fazer depois é ter o seguinte em mente:

Essa opinião… o define ou não o define?

Não é preciso reagir na defensiva imediatamente. Primeiro devemos saber escutar e depois analisar com calma essa opinião.

É possível que um amigo ou um familiar esteja dizendo algo que é certo, mas que você não está enxergando agora.

“Penso que o relacionamento que você está mantendo não lhe faz feliz”, “Acredito que não está agindo de forma adequada”, “Acho que seria mais feliz se mudasse de emprego”…

Avalie o comentário recebido com calma. Se acha que é certo, talvez deva aceitar a opinião e agradecê-la.

Agora, se ele não o define, se essa opinião é falsa e inadequada, o que faremos será racionalizar o comentário e evitar uma reação emocional negativa como a raiva, a ira ou a tristeza.

Se a opinião não o define, deixe-a ir. Não perca tempo e saúde com algo que não tem a ver com você.

Leia também: Atitudes que mantêm você preso a pensamentos negativos

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Para palavras tolas e vazias, ouvidos ausentes

O que o irrita, o que o enche de raiva, o torna cativo. Se em sua família costumam fazer muito juízo de valor e soltam opiniões prejudiciais; não lhe servirá muito reagir com raiva para se defender.

  • Você fará uma vez e outra mas, na realidade, vale a pena lembrar que quem usa as opiniões mal intencionadas não dispõe do dom da empatia, e ainda menos do respeito.
  • Por isso, para evitar armazenar mais emoções negativas, o melhor será manter distância para, assim, proteger sua autoestima e integridade.

Deve ser claro para nós quem somos, o quanto valemos, o que conseguimos e o que merecemos. Não se silencie perante as opiniões negativas e falsas que outros podem dar. Negue-se a ser vítima.

Os lobos, por exemplo, são criaturas territoriais e orgulhosas que têm muito claro qual é sua natureza e qual é seu instinto. Poucas vezes se deixam domesticar, poucas vezes esquecem suas raízes, suas forças.

A natureza é sábia e sempre vale a pena aprender com ela para cuidarmos também de nossa essência, nossa identidade e autoestima.

Diante de uma opinião tola, ouvidos ausentes. Lembre-se!


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  • Forscher, P. S., Cox, W. T. L., Graetz, N., & Devine, P. G. (2015). The motivation to express prejudice. Journal of Personality and Social Psychology, 109(5), 791–812. https://doi.org/10.1037/pspi0000030
  • Lockwood, P. L. (2016). The anatomy of empathy: Vicarious experience and disorders of social cognition. Behavioural Brain Research, 311, 255–266. https://doi.org/10.1016/j.bbr.2016.05.048

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