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Como tratar a tireoide de maneira natural?

4 minutos
Como tratar a tireoide de maneira natural?
Nelton Abdon Ramos Rojas

Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 26 maio, 2022

Apesar de ser tão pequena, a glândula tireoide regula o metabolismo, que é uma das funções mais importantes para o organismo. Por exemplo, se a tireoide estiver pouco ativa, nossa pulsação e o nível de energia diminuem, e a quantidade de calorias queimadas em um exercício ou em qualquer outra atividade serão poucas. Essas são consequências sérias associadas a diversos outros problemas, por isso, fique por dentro de como tratar a tireoide de forma natural aqui no nosso artigo!

Mais sobre os problemas e como tratar a tireoide

Os problemas na tireoide são mais frequentes em mulheres do que em homens, principalmente depois dos 60 anos. Mas, atenção, pois cada vez são registrados mais casos de mulheres de 30 anos que apresentam hipotireoidismo, que é o tipo mais comum (quando a tireoide está pouco ativa).

É preciso realizar um estudo clínico de antecedentes familiares. A nível mundial, a causa desse problema nas tireoides tem a ver com uma deficiência de iodo.

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Alguns dos sintomas do hipotireoidismo são:

  • Cansaço.
  • Ganho de peso sem explicação.
  • Rosto inchado ou pálido.
  • Dores musculares.
  • Voz rouca.
  • Pele seca.
  • Colesterol alto.
  • Períodos menstruais com muito sangramento.
  • Problemas nas articulações.

Em casos em que o paciente tem hipertireoidismo, ou seja, quando suas tireoides trabalham mais do que o normal, mais hormônios T3 e T4 são produzidos e isso acelera vários processos no organismo.

Sintomas do hipertireoidismo

  • Mudanças no apetite.
  • Enjoos.
  • Nervosismo.
  • Palpitações.
  • Irritabilidade.
  • Sudoração.
  • Diarreia.
  • Queda de cabelo.
  • Problemas de fertilidade.
  • Dificuldade para dormir.

Descubra: 7 distúrbios associados a doenças da tireoide

Nutrientes e alimentos que ajudam a tratar a tireoide

Selênio

Ativa os hormônios tireoidianos para que possa desempenhar suas atividades. Uma boa opção para aumentar a quantidade de selênio no organismo é consumir nozes brasileiras (um pouco por dia, cinco vezes por semana). Outras fontes desse nutriente são as vísceras (fígado, por exemplo) e os mariscos. Tenha cuidado, pois o excesso de selênio também pode causar problemas na tireoide.

Iodo

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Desempenha um papel fundamental na produção de hormônios tireoidianos. É aconselhável consumir nada mais do que 150 mg por dia (lembrando que 1 ml tem 1000 mg). Se consumirmos esse nutriente em excesso, podemos piorar os desequilíbrios. As algas e o sal iodado são algumas das principais fontes desse elemento.

Zinco

Estudos da Universidade de Massachusetts indicaram que as mulheres têm problemas na tireoides porque carecem de níveis corretos de zinco. A dose sugerida por dia é de 10 mg. Esse nutriente ajuda os receptores da glândula a nível celular e fortalece a ação do DNA.

Cálcio e vitamina D

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Um dos efeitos dos problemas na tireoide é o enfraquecimento dos ossos. Por isso é recomendável consumir mais cálcio (não apenas o presente nos lácteos, como também aquele encontrado em vegetais folhosos, como a acelga ou o espinafre) e vitamina D.

Soja fermentada

O tempeh e o missô podem ser supressores dos hormônios tireoidianos. A soja (se possível orgânica) pode ser mais eficaz do que qualquer medicamento para tratar a tireoide. É importante saber que esse alimento conta com ácido fítico e outros componentes que podem prejudicar a absorção de nutrientes no organismo, portanto, é preciso consumir soja com cuidado.

Vegetais crucíferos

O melhor é consumi-los crus. As opções são: couve-de-Bruxelas, couve-flor e brócolis. Esses alimentos bociogênicos bloqueiam a absorção e utilizam o iodo, diminuindo a função tireoidiana.

Como tratar a tireoide naturalmente?

Em primeiro lugar, é bom consultar um médico e solicitar um exame completo de sangue. Talvez algumas pessoas não queiram seguir um tratamento com fármacos, porém, podem buscar por um homeopata ou um naturopata para que ofereça remédios baseados em tradições ancestrais, por exemplo. Porém, sempre é bom contar com um exame de sangue para determinar os níveis de TSH, T3 e T4. Recomendamos aumentar o consumo de alguns alimentos:

  • Devido ao seu alto teor de iodo: as algas (arame, kombu, nori).
  • Para aumentar a quantidade de vitamina A: cenouras e ovos.
  • Por seus elevados teores de zinco: atum, espinafre, nozes, carne de boi e frango.

É preciso, por sua vez, evitar alguns alimentos em casos de hipertireoidismo, como:

  • Açúcares.
  • Comidas processadas.
  • Gorduras saturadas.
  • Farinhas refinadas.
  • Pêssegos.
  • Pera.
  • Brócolis.
  • Abóbora.

Do contrário, em casos de hipotireoidismo, aumente o consumo das frutas e vegetais listados aqui.

Algumas infusões podem ajudar a aumentar os níveis de tiroxina. Por exemplo, você pode consumir chá de folhas de nogueira preta (com boa quantidade de iodo, que estimula a tireoide) ou uma infusão de algas, como kombu ou o Musgo da Irlanda (que regulam a velocidade metabólica, estimulam a produção dos hormônios tireoidianos e melhoram o fluxo sanguíneo).

Também é uma boa ideia praticar um exercício para melhorar o estado do sangue e para que os  nutrientes frescos percorram o corpo por completo, ao mesmo tempo em que se desfaz das toxinas. Correr e andar de bicicleta podem ser opções excelentes. A ideia é fazer exercícios aeróbicos e cardiovasculares; basta escolher os que você mais gosta.

Praticar alguma terapia de relaxamento, como a ioga, a meditação ou o tai-chi, é muito bom para regular a função da tireoide, principalmente se o problema for causado por um trauma, uma depressão ou uma notícia muito ruim. Por sua vez, isso proporcionará benefícios para a sua vida cotidiana, não apenas ao que se refere a essa glândula.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.



Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.