
A alimentação de cães e gatos é tão importante como qualquer outro tipo de cuidados que você dá a eles. Por isso ensinaremos a você quais são as necessidades alimentares dos animais de estimação para que possa nutrir o seu…
Para que não sejam nossas emoções as que decidam o que devemos comer, e assim evitar o abuso de alimentos calóricos, é conveniente ter sempre às mãos produtos saudáveis como frutas
Quando estamos aborrecidos, deprimidos ou ansiosos, comemos. Através da alimentação projetamos muitos sentimentos, e isso nem sempre é saudável, pois tentamos canalizar as emoções comendo.
No seguinte artigo vamos contar por que, geralmente, canalizamos as emoções através da comida.
Isto não é algo novo. Em muitos casos a comida se torna um alicerce para nossas frustrações, tristezas ou amarguras.
Por outro lado, em cada civilização os alimentos também se associam às festas, celebrações ou reuniões com seus entes queridos. Tanto é assim que uma boa comida junto de um bom bate papo podem ser terapêuticos.
É muito difícil não relacionar a alimentação com as emoções, porque se trata de um hábito herdado de várias gerações.
O problema aparece quando os sentimentos associados à comida não são gratificantes nem benéficos.
Os conhecidos transtornos alimentares têm sua base na “relação insana” com o que comemos.
Os alimentos podem se converter em uma necessidade, em uma negação ou em uma projeção dos problemas emocionais que sofremos e que ainda não pudemos resolver.
Comer por ansiedade, depressão ou aborrecimento talvez tenha um efeito calmante, mas é algo temporário.
Além disso, é preciso saber que a escolha dos alimentos não é objetiva, mas sim uma opção por coisas pouco saudáveis, açucaradas, frituras ou salgadas.
Se a isso somarmos o fato de que cada vez há mais produtos que contêm aditivos, é muito difícil escolher uma fruta para comer (por exemplo) no lugar de umas bolachas recheadas de chocolate quando estivermos tristes.
Da próxima vez que necessitarmos encontrar consolo, por exemplo, iremos em busca desses alimentos que nos convertem em dependentes.
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Os motivos pelos quais escolhemos certas comidas podem ser diversos, ainda que existam vários comuns que afetam a maioria da população:
Isso leva à perda de controle sobre o tipo e quantidade de alimentos ingeridos. Talvez algumas pessoas estressadas comem mais e outras menos.
O certo é que essa emoção não nos permite dedicar tempo para preparar comidas mais elaboradas e saudáveis, o que nos conduz a escolhermos produtos prejudiciais para a saúde.
É o caso mais comum em adolescentes. Neste caso, são realizadas dietas muito restritivas ou rigorosas, o que às vezes leva à depressão e, consequentemente, passa-se a consumir açúcares e gorduras levando à obesidade ou ao excesso de peso.
Estamos deitados no sofá ou na cama sem sabermos o que fazer e optamos por ir até a cozinha para abrir a geladeira e comer por diversão.
Também ocorre quando realizamos alguma tarefa rotineira no trabalho ou, simplesmente, estamos assistindo televisão.
Por trás de uma discussão de casal, um problema familiar ou um acontecimento pouco interessante, é provável que optemos por comer mal. Tudo isso com o intuito de canalizar a ira ou a raiva através dos alimentos.
Muitas pessoas, quando estão tristes, comem demais, sobretudo alimentos açucarados. A imagem típica da depressão é alguém jogado na cama com um pote de sorvete.
Por que escolhemos comer coisas pouco saudáveis para canalizar as emoções? O que nos faz consumir coisas calóricas, gordurosas, salgadas ou açucaradas ao invés de alimentos saudáveis?
Para compreendermos, temos que falar da recompensa cerebral. Há experiências que ativam na mente uma espécie de “botão” que nos motiva a repetir certas condutas.
Cada vez que ganhamos algo com muito esforço, recompensamo-nos com roupas novas, indo a um restaurante ou comprando algum presente.
As três experiências que ativam o botão de recompensa no cérebro são:
A partir delas o sistema libido emocional se conecta com os centros de prazer, graças à dopamina.
A liberação desse neurotransmissor produz hormônios como, por exemplo, as endorfinas que são as encarregadas de nos provocar prazer, gratificação e felicidade.
Da mesma maneira que acontece com algumas substâncias viciantes (álcool, cigarro, drogas), a comida atua de tal maneira que, quando a ingerimos, nos sentimos alegres e, por alguns momentos, nos esquecemos dos problemas.
Agora, porque escolhemos alimentos pouco saudáveis para canalizar as emoções que nos dominam? Basicamente por uma questão de sobrevivência.
Ou seja, comer açúcares ou gorduras ativavam (e seguem ativando) a recompensa cerebral.
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Trata-se de um processo que talvez leve meses, mas que vale a pena tentar. Pouco a pouco deveríamos ir reduzindo o consumo de alimentos calóricos e optarmos por alternativas mais saudáveis.
Um truque mais do que eficaz é colocar uma cesta de frutas à vista assim que se entra na cozinha. Outra técnica consiste em ir no mercado depois do almoço para não comprarmos sem pensar.
Talvez convenha esconder os produtos pouco saudáveis e, consequentemente, tirar um tempo para cozinhar pratos mais variados e saudáveis.