Cachorro adotado fareja câncer de mama da tutora e salva a vida dela
A relação entre pets e tutores é, muitas vezes, um fato inexplicável. Agora chega dos Estados Unidos a notícia de que um cão adotado conseguiu “farejar” o câncer de mama de sua tutora.
Brody foi adotado por Lucy para ajudar na recuperação da companheira dela, que ficou meses acamada por causa da Covid-19.
Lucy contou que um determinado dia, Brody estava parecendo um pouco carente e começou a cheirá-la, como se estivesse desejando alguma atenção.
Ela disse que cachorro começou a “cheirar e acariciar” a axila direita de uma maneira muito insistente.
“Era principalmente quando eu estava sentada, assistindo TV ou descansando e sempre no mesmo lugar, do meu lado direito.”
Detecção do câncer
A mulher lembra que um dia, durante o banho, lembrou da reação do cão e resolveu fazer o autoexame na mama.
No mesmo instante, Lucy sentiu um nódulo no seio e, estranhando o que estava acontecendo, resolveu procurar um médico para realizar um exame clínico.
Quando ela foi ao hospital, os exames confirmaram o que Brody estava tentando lhe dizer: “O médico disse imediatamente que eu tinha câncer de mama HER2 positivo e que também havia células cancerosas nos gânglios linfáticos. A notícia me chocou muito. porque foi no mesmo dia que minha avó morreu de câncer de intestino no ano anterior e eu estava com ela quando ela morreu”, contou Giles.
Ela já passou por seis ciclos de quimioterapia seguidos de uma mastectomia com radioterapia. Agora, meses depois, ela ainda está fazendo quimioterapia e não tem sido fácil: “A quimioterapia me faz sentir mal com feridas na boca e alguns sangramentos nasais, mas tenho uma grande rede de apoio de familiares e amigos que vêm me visitar. Ele [Brody] provavelmente entrou em nossas vidas por um motivo”.
Pesquisas
Os cães são conhecidos por seu poderoso faro e agora um estudo observou que o olfato evoluído deles é capaz de detectar câncer em amostras de sangue e de saliva com quase 97% de precisão.
Os cães têm receptores olfativos 10 mil vezes mais precisos que os de humanos, tornando-os altamente sensíveis a odores que não conseguimos perceber.
Os cientistas esperam que as descobertas possam levar a novas abordagens para a detecção da doença.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.