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A pessoa afetada não costuma ser consciente do bruxismo, já que aperta os dentes de forma inconsciente. Por isso, será geralmente alguém de fora que perceberá a situação.
O hábito de ranger os dentes de forma involuntária, principalmente durante a noite, é um problema muito frequente nos adolescentes, ainda que haja casos de adultos que o apresentem.
O bruxismo pode causar dores de cabeça, na mandíbula e no ouvido, assim como também ruptura dos dentes.
Neste artigo contaremos mais sobre um transtorno psicossomático que vale a pena analisar.
Pode aparecer em qualquer momento da vida, ainda que a maioria dos pacientes tenha entre 17 e 20 anos ao começar com este hábito.
Quanto à remissão, pode sumir da mesma maneira que apareceu (sem tratamento) ou durar por vários anos no caso do bruxismo crônico.
A origem deste hábito está relacionada com estados de ansiedade, fatores genéticos e até alergias. Contudo, a mais aceita é a teoria que assinala o estresse como desencadeante do bruxismo.
Não é fruto de sofrer de parasitas intestinais, diferente do que se crê.
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Podemos dividi-lo em vários tipos:
Acontece quando se aperta fortemente os dentes. As peças mais danificadas são as pré-molares e um sintoma comum é a cefaleia tensional.
É o ranger entre os dentes de cima e de baixo. Gera ruídos e movimentos bruscos na mandíbula. Desgasta as peças dentais (principalmente os incisivos) e pode causar rupturas e perda dos dentes.
Acontece durante o sono e quem o apresenta não se dá conta da situação. Aparece nas fases 2 e 3 do sono, no REM. Se a pessoa dorme 8 horas por noite, o episódio do bruxismo se manterá entre 15 e 40 minutos.
A pessoa esfrega ou aperta muito forte os dentes quando está sob pressão no trabalho ou na universidade. Está relacionado com o estresse no trabalho e os problemas pessoais.
Ranger os dentes é a forma que muitas pessoas encontram para descarregar as tensões causadas pelas obrigações, as pressões ou as vicissitudes da vida.
Ainda que várias pessoas possam pensar que o bruxismo é tratado (e curado) com algumas visitas ao dentista, a verdade é que é preciso recorrer a uma consulta psicológica.
Na realidade é necessário uma abordagem entre ambas as especialidades médicas
O odontologista se encarregará de melhorar ou tratar os dentes gastos ou quebrados, enquanto o terapeuta tentará encontrar o motivo do aparecimento deste hábito.
Para isso, dará ênfase, é claro, às situações estressantes, de ansiedade ou preocupação pelas quais o paciente passa.
A pessoa que tem este transtorno não é consciente deste hábito, nem das causas que o provocam. É considerado um transtorno psicossomático e algumas vezes o diagnóstico é simples, mas o tratamento nem tanto.
Já que é provocado por um grande episódio de estresse, pode vir acompanhado de outros sintomas como, por exemplo, muita dor de cabeça ou cervical.
Na Universidade do Chile pesquisaram sobre a incidência do bruxismo na vida de uma pessoa.
Os pesquisadores indicam que este transtorno pode permanecer por vários anos e ter períodos de maior frequência ou gravidade, em função das pressões ou dos problemas pelos quais a pessoa esteja passando.
A boa notícia é que, uma vez que é detectado por um familiar ou amigo que escuta o ranger, ou mesmo pela pessoa afetada ao analisar os sintomas, pode ser tratado com sessões de terapia.
Esta terapia permitirá colocar em palavras os medos, o que causa mal-estar e as preocupações que afligem o paciente, trabalhar nelas para que não influenciem em seu dia a dia e evitar que tragam o bruxismo como consequência.
Dentre tratamentos globais ou multidisciplinares para reduzir as consequências do bruxismo, encontramos:
É feito com ajustes oclusais ou uma ferramenta que simule o padrão de mordida. Este objeto é colocado no momento de dormir e a única coisa que faz é evitar que os dentes quebrem ou se danifiquem, mas não elimina o hábito.
É muito importante que a pessoa faça terapia para determinar a causa do bruxismo. Uma mudança de atitude diante dos problemas ou das obrigações é o primeiro passo para evitar este hábito.
Em casos de bruxismo e estresse extremos, os médicos usam tranquilizantes ou relaxantes musculares, assim como também ansiolíticos.
Quando os incômodos faciais são muito fortes, os dentes ficam muito doloridos, o terapeuta pode oferecer massagens ou técnicas de relaxamento para o pescoço e a cabeça.
É outro tratamento paliativo, mas não preventivo ou redutor do bruxismo.
A terapia que usa pequenas agulhas para melhorar certas emoções ou canalizar energias pode servir para relaxar o paciente e evitar que ranja os dentes enquanto dorme.
A ioga, a meditação ou o taichi podem ser de grande utilidade para alguém que sofre de bruxismo. Estas disciplinas relaxam o corpo, acalmam a mente e diminuem o estresse, os nervos a ansiedade.
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Por fim, para prevenir novos episódios de ranger os dentes, podemos: