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Anemia: como pode afetar nossas emoções?

4 minutos
Além de nos deixar sem energia para desenvolver nossas atividades habituais, a anemia também pode nos afetar no plano psicológico, tirar a vontade de nos relacionar com as pessoas e nos tornar mais apáticos.
Anemia: como pode afetar nossas emoções?
Última atualização: 06 dezembro, 2018

É verdade que quando estamos doentes os sintomas repercutem em nosso estado de ânimo e nos relacionamentos com quem nos rodeia. Uma doença não só afeta o nível físico, mas também o emocional. No caso da anemia, também há consequências psicológicas que alteram o nosso dia a dia.

Saiba mais neste artigo.

O que é e como surge a anemia?

Antes de falarmos sobre os efeitos emocionais da anemia, vale a pena saber do que se trata.

Basicamente, é a falta de ferro em nosso organismo.

A definição médica para este problema é: “Uma concentração baixa de hemoglobina no sangue”.

Para detectá-la, é necessário um exame de sangue; ainda que também existam alguns sinais clínicos que possam servir para identificá-la.

A análise de laboratório também pode mostrar outras alterações do fluxo sanguíneo, tais como menor quantidade de glóbulos vermelhos ou redução do hematócrito.

Não é correto dizer que a anemia é uma doença, mas sim um sintoma ou deficiência.

A falta de ferro pode resultar na anemia ferropriva ou ferropênica; que pode ser causada por doenças gastrointestinais ou perda de sangue (por exemplo, por causa de um acidente ou sangramento menstrual abundante).

Quando estamos anêmicos, nos falta energia

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Esta é uma das maneiras de percebermos a falta de ferro no sangue.

A falta de energia vai além de querer ficar na cama num dia de chuva ou de ter dificuldade de nos levantar quando o despertador toca.

É não poder fazer uma atividade sem se cansar ou que faltem forças suficientes para realizar tarefas cotidianas.

Visite este artigo: 7 vitaminas com maçã verde para começar bem o dia

Outros sinais perceptíveis de anemia são:

  • Palidez do rosto
  • Queda excessiva de cabelo
  • Unhas fracas

Algumas pessoas também usam uma conhecida técnica para determinar se os glóbulos vermelhos estão escassos: olhar a parte interna inferior dos olhos.

Se estiver muito branca, quer dizer que a pessoa está anêmica. É claro que não é nada científico, mas pode ser bem preciso.

Entre as consequências de estarmos anêmicos, vale a pena destacar também transtornos neurológicos como alterações da visão ou dores de cabeça, vertigens, insônia e ciclo menstrual irregular.

Como a anemia nos afeta a nível emocional?

Some figure

Além das consequências para a saúde física, um aspecto muito importante, e que talvez os médicos não levem em conta: é a alteração a nível emocional ou psicológico causada por essa patologia.

O mal-estar é muito comum e pode fazer com que nos sintamos mal com nós mesmos e com quem nos rodeia.

A anemia também pode resultar numa indecisão ou insegurança com os objetivos da vida.

Como se tudo fosse igual, não há desafios ou motivações suficientes para nos levantar ou sair de casa.

As pessoas anêmicas sofrem do que se chama um “grande cansaço generalizado e inespecífico”. Por que se chama assim? Porque não é possível atribuí-lo a nenhuma doença ou situação concreta.

Não têm vontade fazer nada e não apresentam outros sintomas que possam dever-se a um problema de saúde pontual. Simplesmente “não os agrada” colocar-se em movimento.

Nem eles mesmos podem determinar o porquê dessa reação, e isso gera mau humor e insatisfação. Também pode resultar em raiva de si mesmo e na sensação de não ter capacidade de realizar as coisas.

O desânimo e a falta de energia são duas consequências diretas da anemia. Isso, sem dúvida, afeta todas as áreas da vida.

Talvez aquilo que, até ontem, você gostava de fazer, hoje custe o dobro para começar. Ou talvez o que no passado “recarregava suas baterias”, hoje é um grande peso ou obrigação.

A anemia e os problemas no trabalho

Ainda que às vezes seja difícil levantar cedo, cumprir nossas obrigações e aguentar o chefe, no caso das pessoas com deficiência nos níveis de ferro isso torna-se uma regra, e não a exceção.

A irritação por coisas que antes não importavam, a dificuldade para se concentrar no trabalho, os problemas para se comunicar ou ser proativo, são sinais de alerta que não devemos ignorar.

Se, por exemplo, a pessoa se distrai por qualquer coisa, se custa encontrar a palavra adequada ou fazer um cálculo simples, ou esquece o que precisava fazer, talvez isso se deva a uma falta de energia relacionada à anemia.

Leia também: 6 sucos saudáveis para prevenir e tratar a anemia

Como a anemia afeta a vida pessoal

Some figure

Sentir-se mal no trabalho por causa da anemia não termina quando se chega em casa ou encerra-se o expediente. Em muitos casos, aumenta-se as situações nas quais não se tem vontade de fazer nada.

A limpeza, as refeições, os exercícios, as reuniões familiares, a universidade… Tudo parece ser um peso.

Cada vez mais, é difícil falar em incentivo suficiente para se levantar do sofá ou da cama no final de semana; ainda que, lá fora, o sol esteja brilhando e existam mil coisas interessantes para se fazer.

Como familiares de uma pessoa que apresenta esses sintomas devemos dizer que precisam ser diagnosticados por um médico.

Enquanto isso, podemos ajudá-los para que comecem por coisas pequenas que deem energia: uma caminhada leve no parque, um pouco de música, uma sobremesa…

Tudo para que as forças ressurjam e a pessoa se sinta capacitada para desfrutar o que a rodeia.

É verdade que quando estamos doentes os sintomas repercutem em nosso estado de ânimo e nos relacionamentos com quem nos rodeia. Uma doença não só afeta o nível físico, mas também o emocional. No caso da anemia, também há consequências psicológicas que alteram o nosso dia a dia.

Saiba mais neste artigo.

O que é e como surge a anemia?

Antes de falarmos sobre os efeitos emocionais da anemia, vale a pena saber do que se trata.

Basicamente, é a falta de ferro em nosso organismo.

A definição médica para este problema é: “Uma concentração baixa de hemoglobina no sangue”.

Para detectá-la, é necessário um exame de sangue; ainda que também existam alguns sinais clínicos que possam servir para identificá-la.

A análise de laboratório também pode mostrar outras alterações do fluxo sanguíneo, tais como menor quantidade de glóbulos vermelhos ou redução do hematócrito.

Não é correto dizer que a anemia é uma doença, mas sim um sintoma ou deficiência.

A falta de ferro pode resultar na anemia ferropriva ou ferropênica; que pode ser causada por doenças gastrointestinais ou perda de sangue (por exemplo, por causa de um acidente ou sangramento menstrual abundante).

Quando estamos anêmicos, nos falta energia

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Esta é uma das maneiras de percebermos a falta de ferro no sangue.

A falta de energia vai além de querer ficar na cama num dia de chuva ou de ter dificuldade de nos levantar quando o despertador toca.

É não poder fazer uma atividade sem se cansar ou que faltem forças suficientes para realizar tarefas cotidianas.

Visite este artigo: 7 vitaminas com maçã verde para começar bem o dia

Outros sinais perceptíveis de anemia são:

  • Palidez do rosto
  • Queda excessiva de cabelo
  • Unhas fracas

Algumas pessoas também usam uma conhecida técnica para determinar se os glóbulos vermelhos estão escassos: olhar a parte interna inferior dos olhos.

Se estiver muito branca, quer dizer que a pessoa está anêmica. É claro que não é nada científico, mas pode ser bem preciso.

Entre as consequências de estarmos anêmicos, vale a pena destacar também transtornos neurológicos como alterações da visão ou dores de cabeça, vertigens, insônia e ciclo menstrual irregular.

Como a anemia nos afeta a nível emocional?

Some figure

Além das consequências para a saúde física, um aspecto muito importante, e que talvez os médicos não levem em conta: é a alteração a nível emocional ou psicológico causada por essa patologia.

O mal-estar é muito comum e pode fazer com que nos sintamos mal com nós mesmos e com quem nos rodeia.

A anemia também pode resultar numa indecisão ou insegurança com os objetivos da vida.

Como se tudo fosse igual, não há desafios ou motivações suficientes para nos levantar ou sair de casa.

As pessoas anêmicas sofrem do que se chama um “grande cansaço generalizado e inespecífico”. Por que se chama assim? Porque não é possível atribuí-lo a nenhuma doença ou situação concreta.

Não têm vontade fazer nada e não apresentam outros sintomas que possam dever-se a um problema de saúde pontual. Simplesmente “não os agrada” colocar-se em movimento.

Nem eles mesmos podem determinar o porquê dessa reação, e isso gera mau humor e insatisfação. Também pode resultar em raiva de si mesmo e na sensação de não ter capacidade de realizar as coisas.

O desânimo e a falta de energia são duas consequências diretas da anemia. Isso, sem dúvida, afeta todas as áreas da vida.

Talvez aquilo que, até ontem, você gostava de fazer, hoje custe o dobro para começar. Ou talvez o que no passado “recarregava suas baterias”, hoje é um grande peso ou obrigação.

A anemia e os problemas no trabalho

Ainda que às vezes seja difícil levantar cedo, cumprir nossas obrigações e aguentar o chefe, no caso das pessoas com deficiência nos níveis de ferro isso torna-se uma regra, e não a exceção.

A irritação por coisas que antes não importavam, a dificuldade para se concentrar no trabalho, os problemas para se comunicar ou ser proativo, são sinais de alerta que não devemos ignorar.

Se, por exemplo, a pessoa se distrai por qualquer coisa, se custa encontrar a palavra adequada ou fazer um cálculo simples, ou esquece o que precisava fazer, talvez isso se deva a uma falta de energia relacionada à anemia.

Leia também: 6 sucos saudáveis para prevenir e tratar a anemia

Como a anemia afeta a vida pessoal

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Sentir-se mal no trabalho por causa da anemia não termina quando se chega em casa ou encerra-se o expediente. Em muitos casos, aumenta-se as situações nas quais não se tem vontade de fazer nada.

A limpeza, as refeições, os exercícios, as reuniões familiares, a universidade… Tudo parece ser um peso.

Cada vez mais, é difícil falar em incentivo suficiente para se levantar do sofá ou da cama no final de semana; ainda que, lá fora, o sol esteja brilhando e existam mil coisas interessantes para se fazer.

Como familiares de uma pessoa que apresenta esses sintomas devemos dizer que precisam ser diagnosticados por um médico.

Enquanto isso, podemos ajudá-los para que comecem por coisas pequenas que deem energia: uma caminhada leve no parque, um pouco de música, uma sobremesa…

Tudo para que as forças ressurjam e a pessoa se sinta capacitada para desfrutar o que a rodeia.


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