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Agressões verbais sutis no relacionamento

3 minutos
Embora não sejam tão evidentes quanto as físicas, as agressões verbais sutis, bem como a chantagem emocional, podem prejudicar a confiança que temos em nós mesmos, pouco a pouco.
Agressões verbais sutis no relacionamento
Última atualização: 23 agosto, 2022

A violência no casal pode ocorrer de maneiras muito sutis. Entre elas estão as agressões verbais, palavras às quais não podemos dar a importância que realmente possuem.

Usar uma linguagem secreta, diminutivos, ou mencionar certas características de outras pessoas que o parceiro não tenha, podem ser apenas alguns exemplos.

Hoje vamos descobrir algumas delas, para aprender a identificá-las e deixar de aceitar como algo “normal”, ou “é que meu parceiro é assim”. A agressão verbal não pode ser permitida.

Agressões verbais no casal

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Existem alguns tipos de agressões verbais entre o casal que talvez não desejemos ver, ou as tomamos como algo que sempre foi assim, então não achamos que seja novidade.

Algumas dessas agressões verbais são:

  • Zombaria: procura desqualificar você, às vezes usa diminutivos para disfarçar: “com isso mostra que você é inferior”.
  • Chama a atenção sobre atributos que outras pessoas têm: ” que corpo bonito, é assim que eu gosto!”.
  • Mentir deliberadamente sobre qualquer coisa, mesmo que sejam mentiras tolas: “Eu não deixei as chaves aí”.

Estas são algumas das agressões verbais que são ditas sem pensar, e ante as quais não estamos preparados para reagir.

Na verdade, é muito possível que admitamos esse tipo de reações no nosso relacionamento, porque, talvez, já vimos isso também naqueles que temos como modelo: nossos pais.

No entanto, para darmos conta dessas agressões verbais, temos que entender nossas emoções. Nós nos sentimos bem? Percebemos que nossa autoestima é pisada?

Chantagem emocional

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A chantagem emocional é um tipo de agressão verbal que visa manipular à outra pessoa. Enfim…. Obter algo, ou simplesmente conseguir algum tipo de satisfação pelo sentimento que controla o parceiro.

Com palavras muito sutis, você tenta fazer com que a outra pessoa se sinta culpada. Uma culpa que visa induzir ao remorso, para fazer o companheiro sentir-se mal.

Como podemos perceber, se há chantagem emocional em um relacionamento, nele não há amor, há manipulação, desejo de controlar, e usar à outra pessoa.

Dentro da chantagem emocional, existe uma técnica atualmente chamada de gaslighting“, na qual se induz a outra pessoa a duvidar de suas habilidades mentais.

Por meio de frases como “Eu não disse isso” ou “você é louco, na minha vida eu nunca faria isso”, a pessoa que manipula tenta confundir, e ter dúvidas sobre o que aconteceu com seu parceiro.

Seu objetivo? Desorientar para ter mais controle sobre o parceiro. Na verdade, às vezes, se o companheiro está chateado porque está certo sobre o que aconteceu e assim o manifesta, a pessoa que manipula pode deixá-lo sem palavras.

O silêncio prolongado que ocorre com a ignorância total do parceiro é uma forma de agressão. O que se pretende é que a outra pessoa venha rastejando, ou que ele dê o primeiro passo para uma possível reconciliação.

Todo esse processo pode ser resumido em uma palavra: humilhação.

Pare com as agressões verbais

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Embora esse tipo de agressão verbal tenha sido a dinâmica entre o relacionamento que nossos pais mantiveram, embora acreditemos que não é relevante, devemos colocar um freio nela.

Como mencionamos anteriormente, a decisão de deixar essa situação, reside em prestar atenção aos nossos sentimentos.

Se, quando nosso parceiro zomba de nós, não nos sentimos bem, se, quando ele nos ignora, nos sentimos culpados ou se, quando ele nos faz duvidar de nossas habilidades mentais, sofremos um golpe, temos que sair dali.

Não há desculpas que valham, nem mesmo frases aprendidas como: “eu te amo muito”. Uma pessoa que usa agressão verbal dentro de um relacionamento não é saudável.

Por mais que o nosso parceiro nos diga que nos ama, não importa o quanto afirme que sabia que estava errado, o que quer é uma nova oportunidade para continuar com a dinâmica de comportamento que tem sido realizada até o momento no relacionamento.

Não nos enganemos. O mais provável é que não mude.


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