A meia-idade... Você pode evitar a crise?

A crise dos 40 pode se tornar uma simples anedota se começarmos a ver a meia idade como ela é: uma etapa maravilhosa, madura, e na qual estamos muito mais resolvidos. 
A meia-idade... Você pode evitar a crise?

Última atualização: 23 agosto, 2022

Estamos perto dos 40 e a palavra “crise” já ressoa em nossos ouvidos. Estamos no estágio da meia-idade.

Mas… Estamos condenados a sofrer a temida crise dos 40 ou podemos evitá-la?

Não podemos ignorar que, quando atingimos essa etapa da vida, sofremos uma mudança no nosso desenvolvimento biológico que tem um grande impacto psicológico sobre nós.

O mesmo acontece na adolescência, mas agora em outros níveis.

Temos uma maior consciência da mortalidade, o desgaste dos anos vividos é notável em nosso corpo e a palavra “aposentadoria” começa a estar cada vez mais presente.

É então quando entramos em uma grande crise para voltar a reviver a juventude esquecida anos atrás.

A sociedade tem muito a ver com esta crise

Mulher de media-idade desfrutando da vida

Quem nos colocou na cabeça que aos 40 já acabaram nossas oportunidades? Quem propiciou os episódios de ansiedade que aparecem cada vez que a data em que fazemos 40 se aproxima?

A sociedade que se baseia em publicidade enganosa nos faz sempre querer uma eterna juventude.

Uma juventude que não podemos ter, no entanto, esquecemos a maturidade, o crescimento pessoal que experimentamos graças às nossas experiências.

Tudo isso não conta e quando chegamos aos 40… Pum! Algo explode e tudo fica fora de controle.

Não é estranho que algumas pessoas passem por esta crise e outras não. A diferença reside na importância dada aos anos, à aceitação que faz de si mesmo e de seu próprio corpo.

É necessário admitir que há uma mudança. Com 40 anos não temos o mesmo corpo que com 20, mas e daí? Nada acontece, não podemos ser eternamente jovens.

No entanto, estamos tristes e resistimos ao aceitar o que já está acontecendo.

  • Se tivermos filhos muito novos, podem nos confundir com avós em vez de pais.
  • Se eles já forem adolescentes, eles podem ter vergonha de sair com a gente para uma caminhada no caso de seus amigos os ver.

Estas são todas situações que podem prejudicar nossa autoestima que colapsa inexoravelmente cada vez que nos olhamos no espelho e rejeitamos essa imagem que retorna a nós.

Não é por nada em particular, mas porque a sociedade nos diz que o que está no lugar, suave, sem imperfeições, é o que é desejável.

Não devemos nos esquecer de que tudo o que nos é mostrado na televisão, nas revistas ou na publicidade é, na maioria dos casos, retocado. Isso não é real, é uma ficção.

Então, vamos começar a ver as coisas boas que chegam durante a meia-idade e começar a dizer “adeus” à tão temida crise de 40.

Maturidade, um estágio para desfrutar

Homem de media-idade desfrutando com a familia

A maturidade é um estágio para desfrutar, sem nos deixar levar por essas inseguranças que podem nos fazer entrar em uma crise, começar a gastar dinheiro, quebrar muitos relacionamentos e fazer coisas loucas, porque não temos os pés no chão.

Possivelmente, já temos uma formação profissional importante, trabalhamos no que gostamos e temos alguma estabilidade econômica.

Em termos de relacionamentos, aprendemos muito com eles, talvez já tenhamos filhos grandes ou decidimos começar uma família.

Em ambos os casos, tudo tem seus benefícios.

  • Se as crianças forem adultas, temos tempo para nós mesmos ou para desfrutar com eles sem ter que trocar fraldas ou suportar noites sem dormir.
  • Se eles forem pequenos, estaremos mais calmos, pois nós desfrutamos de uma grande maturidade e temos paciência suficiente.

Alcançar a meia idade tem muitas coisas boas, assim como as outras etapas de nossas vidas. Entrar  em crise ou não é algo que tem uma parte claramente psicológica.

Se os anos não nos pesarem e sorrimos por estar vivos mais um ano, talvez nunca possamos saber o que é viver a crise dos anos 40.

É mais uma questão de atitude do que desta nova etapa que nos espera.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.