Logo image
Logo image

9 sinais de alerta de cistos nos ovários que as mulheres mais ignoram

4 minutos
Detectar os cistos nos ovários precocemente é importante para o seu tratamento, mas às vezes surgem sintomas que ignoramos. Veremos quais são eles a seguir.
9 sinais de alerta de cistos nos ovários que as mulheres mais ignoram
José Gerardo Rosciano Paganelli

Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito por Katherine Flórez
Última atualização: 03 junho, 2023

Atualmente, uma grande parte da população feminina está sendo afetada pelos cistos nos ovários, também chamado de ovário policístico. Estes cistos costumam ser inofensivos e de tamanhos diferentes.

Trata-se de uns pequenos saquinhos cheios de líquido que se localizam dentro ou na superfície dos ovários. Sua principal causa são os descontroles hormonais, e eles costumam se desenvolver em qualquer idade durante os anos reprodutivos.

Apesar de não representarem um problema grave de saúde, é importante detectá-los de maneira oportuna para evitar que continuem crescendo.

Para isso, é preciso levar em conta uma série de sintomas físicos que, ainda que possam indicar outras condições, também poderiam ser fundamentais para detectar os cistos nos ovários.

Possíveis sintomas dos cistos nos ovários

1. Alterações na micção

Some figure

As alterações nos hábitos de micção são um sinal que permite detectar vários problemas na saúde.

Caso você sinta mais vontade de urinar e, inclusive, não consiga controlar a urina, fique muito atenta, pois pode ser um caso de cistos nos ovários.

Estes sintomas, assim como o ardor ao urinar, indicam que os músculos do assoalho pélvico estão fracos ou infectados.

No caso desse problema persistir por mais de dois dias, o mais conveniente é consultar um médico para receber um diagnóstico mais adequado.

2. Sangramentos anormais

Um dos sintomas mais evidentes de desordens hormonais são os sangramentos que ocorrem em datas afastadas da menstruação.

Ainda que seja comum que algumas mulheres passem por isso uma ou outra vez, sofrê-lo de forma frequente deve ser um motivo para visitar o ginecologista.

3. Dor durante a relação sexual

Some figure

As infecções vaginais e a inflamação costumam ser a razão pela qual se produz uma certa dor ao manter relações sexuais.

No entanto, se isso passa a ser tão frequente que inclusive afeta a sua vida sexual, será preciso visitar um especialista para estudar outras possibilidades.

4. Vômitos e náuseas

Os vômitos e as náuseas não são um sintoma exclusivo das mulheres que ficam grávidas. Devido ao desequilíbrio hormonal que ocorre pelos cistos nos ovários, algumas também sofrem com eles de forma cotidiana.

5. Inflamação abdominal

Este é um dos sintomas mais ignorados porque costuma ocorrer por diferentes fatores.

A distensão ou inflamação da região abdominal é bastante incômoda e, em algumas situações, pode vir acompanhada de dor.

Sofrer desse problema de forma recorrente e não encontrar alívio em questão de dias é um sinal que indica que algo não está bem.

6. Dor na parte inferior das costas

Some figure

Uma sensação de tensão ou dor na região lombar nem sempre indica um problema muscular. Em algumas ocasiões, sua causa requer um pouco mais de análise, pois pode se tratar de uma infecção renal ou de algum transtorno do sistema reprodutor.

7. Perda ou ganho de peso repentinos

Perder peso de forma repentina pode parecer uma benção para aquelas que sofrem de sobrepeso e obesidade. No entanto, se você não está fazendo os esforços necessários para conseguir isso, o melhor é ter cuidado porque algo pode estar errado com o seu organismo.

Algo similar ocorre quando há um ganho significativo de peso, ainda que se mantenha uma dieta balanceada e outros hábitos saudáveis.

Sentir uma perda de apetite ou uma ansiedade elevada por comer são sinais que devemos levar em conta como possíveis sintomas de doenças.

8. Fadiga constante

Some figure

Leia também: Dor nos ovários: sintoma de um problema maior

O estresse, a rotina e a má alimentação são os fatores que mais incidem nos episódios constantes de fadiga. No entanto, diante de desequilíbrios hormonais, ela também costuma surgir de forma contínua e crônica.

Sentir-se sem energia, cansado e com problemas de concentração são sinais suficientes para considerar este problema.

9. Dor pélvica

A dor pélvica é um sinal muito importante da síndrome do ovário policístico. Se ela surge em um momento alheio ao período menstrual, esta é uma razão para consultar o seu médico.

Todos os sintomas citados aqui podem ocorrer de formas distintas, dependendo de cada caso. Em algumas situações, eles vêm acompanhados de alterações nos hábitos intestinais e mudanças bruscas de humor.

Por outro lado, podemos levar em conta uma série de remédios naturais que oferecem benefícios para o seu tratamento. Antes de ingerir qualquer um deles, consulte sua respectiva dose e as contraindicações.

Alguns remédios são:

  • O alcaçuz
  • O dente-de-leão
  • O cohosh preto
  • O vitex

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bulun SE. Physiology and pathology of the female reproductive axis. In: Melmed S, Polonsky KS, Larsen PR, Kronenberg HM, eds. Williams Textbook of Endocrinology. 13th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2016:chap 17.
  • Dolan MS, Hill C, Valea FA. Benign gynecologic lesions: vulva, vagina, cervix, uterus, oviduct, ovary, ultrasound imaging of pelvic structures. In: Lobo RA, Gershenson DM, Lentz GM, Valea FA, eds. Comprehensive Gynecology. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2017:chap 18.
  • Bailey C, Ueland F, Land G, Depriest P, Gallion H, Kryscio R, et al. The malignant potential of small cystic ovarian tumors in women over 50 years of age. Gynecol Oncol 1998;69:3-7.
  • De Wilde R, Bordt J, Hesseling M. Ovarian cystotomy. Acta Obstet Gynecol Scand 1989;68:363-4.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.