9 Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado

Antes que seja tarde demais e tenhamos uma doença hepática, há determinados sinais que podem indicar um acúmulo excessivo de resíduos neste órgão depurador.
9 Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado
Maricela Jiménez López

Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López.

Última atualização: 23 agosto, 2022

O fígado é um dos órgãos mais importantes de nosso corpo, o segundo maior depois da pele, e o responsável por cumprir funções básicas para a saúde. Pensando nisso, queremos revelar os 10 sinais que nos alertam a respeito do acúmulo de toxinas no fígado.

Durante todo o dia ele se encarrega de filtrar o sangue para remover as toxinas e as células das quais o organismo já não precisa e, além disso, é o encarregado de sintetizar os carboidratos e as gorduras.

Ele também funciona como armazenamento de vitaminas A, D, E e K, básicas para manter bons níveis de energia físicos e mentais.

No entanto, apesar de ser um órgão excretor, o excesso de substâncias tóxicas pode prejudicar seu funcionamento e afetar a saúde do corpo.

Embora o fígado tenha a capacidade de se limpar sozinho todos os dias, a sobrecarga de tarefas altera a sua função e impede que seus processos sejam realizados de forma ótima.

Devido a isso, é importante conhecer os sintomas e procurar resolver o problema a tempo através de um plano de desintoxicação.

1. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: alteração da cor da urina e das fezes

alteracoes-urina

As alterações na cor e no odor da urina e das fezes são indicadores de muitos problemas de saúde internos.

Ainda que possam ter origem em uma infecção urinária ou intestinal, também são um sinal-chave para detectar problemas hepáticos de forma oportuna.

A urina, em geral, tem uma tonalidade amarelada pálida quando o organismo está bem hidratado. No entanto, por icterícia, ela pode apresentar uma cor mais escura.

Além disso, um fígado com acúmulo de resíduos pode fazer com que as fezes fiquem mais pálidas, ou até pretas.

2. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: cólicas e inflamação estomacal

Ainda que seja difícil suspeitar que as cólicas e a inflamação abdominal possam ter sua origem em problemas do fígado, não se deve descartar esta possibilidade.

As cólicas persistentes indicam que o fígado não está trabalhando de forma adequada e tem problemas para se desfazer das toxinas.

Também é comum apresentar uma inflamação constante, quase sempre acompanhada de gases.

3. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: sensibilidade cutânea

sensibilidade-cutanea

O acúmulo de resíduos no fígado quase sempre se manifesta com sinais na pele. A coceira inexplicável, a irritação e o ressecamento podem ser alertas de um sistema hepático intoxicado.

É provável que os sintomas diminuam com um creme hidratante, mas visto que o problema é interno, eles irão reaparecer.

4. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: refluxo ácido

O refluxo ácido está relacionado com as doenças que afetam o sistema digestivo e hepático.

Ainda que quase sempre seja causado por maus hábitos alimentares e substâncias de alguns nutrientes, em algumas ocasiões ele indica um acúmulo de toxinas.

5. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: diarreia

A diarreia é uma reação de diversas condições de saúde, entre as quais estão incluídas as que afetam o fígado e a vesícula biliar.

Quando ela surge de forma contínua e sem uma razão aparente, pode ser que o fígado esteja pedindo a gritos uma desintoxicação.

6. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: sensação de fadiga

fadiga

A fadiga é um transtorno que, além de causar sensação de cansaço, provoca fraqueza, letargia e uma incapacidade de cumprir com as tarefas cotidianas.

Quando o fígado tem um excesso de trabalho por culpa das toxinas, diminui a sua capacidade de limpar o sangue e dificulta a correta oxigenação das células.

Como consequência, o rendimento físico e mental se reduz e aumenta o desejo de permanecer em repouso.

7. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: perda repentina de apetite

Embora seja normal perder o apetite em diversas circunstâncias, é relevante dar uma atenção especial a este fato, principalmente quando ele se transforma em algo frequente.

Embora para algumas pessoas seja melhor não sentir vontade de comer, com o passar dos dias esta condição pode levar a deficiências nutricionais e a outras reações indesejadas.

8. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: retenção de líquidos

retencao-de-liquidos

A retenção de líquidos é mais comum entre as pessoas com doenças renais, mas também pode surgir diante de dificuldades hepáticas.

Ela costuma se manifestar com uma inflamação nos pés, pernas e outras partes do corpo, e pode ser identificada se, ao pressionar a ponta do dedo, ela deixar uma marca no local durante alguns segundos.

9. Sinais de um acúmulo de toxinas no fígado: pele amarelada

A icterícia ou pele amarelada é resultado do acúmulo de uma substância chamada bilirrubina, que é o pigmento da bile.

A bile é produzida no fígado e desempenha um papel muito importante no processo digestivo.

Quando o fígado tem dificuldade de filtrar as toxinas do sangue, a bilirrubina se acumula na corrente sanguínea e provoca esta alteração na pele.

Você identificou algum destes sintomas no seu corpo? Se você acreditar que possa estar sofrendo com dois ou mais dos citados aqui, considere adotar um plano de desintoxicação e consulte seu médico para obter um diagnóstico adequado.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Buey, L. García, F. González Mateos, and R. Moreno-Otero. “Cirrosis hepática.” Medicine-Programa de formación médica continuada acreditado 11.11 (2012): 625-633.
  • García-Cortés, M., et al. “Hepatotoxicidad secundaria a” productos naturales”: análisis de los casos notificados al Registro Español de Hepatotoxicidad.” Revista Española de Enfermedades Digestivas 100.11 (2008): 688-695.
  • Martínez Álvarez, J. R., et al. “Recomendaciones de alimentación para la población española.” Nutrición Clínica y dietética hospitalaria 30.1 (2010): 4-14.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.