6 fatos sobre a osteoporose que é importante conhecer
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Conheça a seguir alguns fatos sobre a osteoporose, uma doença do sistema ósseo que pode ocorrer por descalcificação dos ossos, deficiência de vitamina D ou fatores genéticos.
Ela surge quando as peças ósseas sofrem desgaste em sua microestrutura interna, diminuindo sua densidade e capacidade de suporte.
Como resultado, aumenta o risco de fraturas e, além disso, surgem reações inflamatórias e dores intensas.
Embora seja um transtorno comum na terceira idade, alguns podem sofrê-lo de forma precoce devido a lesões ou hábitos que deterioram os ossos.
O mais preocupante é que muitos ainda desconhecem o quão grave pode ser e, devido à ausência de sintomas, ignoram o que estão sofrendo.
Por esta razão, é fundamental conhecer alguns fatos sobre a osteoporose e dados sobre seu desenvolvimento, e caso você tenha fatores de risco, consultar um médico.
A seguir queremos compartilhar 6 aspectos relevantes que, pelo bem da nossa saúde, devemos conhecer.
Fatos sobre a osteoporose
1. Fatores de risco
O enfraquecimento das peças ósseas costuma ocorrer pela má absorção de cálcio e de vitamina D, sobretudo com a chegada da velhice.
- A deficiência destes nutrientes reduz a densidade óssea e, diante de lesões ou doenças, pode causar fraturas e danos irreversíveis.
- Esta situação pode ocorrer por fatores genéticos, embora também se associe a mudanças hormonais que ocorrem na idade adulta.
- O consumo excessivo de tabaco e álcool também influencia em seu desenvolvimento.
- A diminuição nos níveis de estrogênio durante e depois da menopausa é outra causa vinculada.
- Há uma maior chance de desenvolver a doença se você sofre de anorexia ou bulimia.
2. Sintomas
Infelizmente, esta doença é um dos “inimigos silenciosos” do organismo, dado que não se manifesta com sintomas muito claros até que se torne um problema mais grave.
- Com frequência a detecção ocorre quando a pessoa sofre alguma fratura antes de saber que tem a doença.
- Esta lesão pode ocorrer, inclusive, sem receber pancadas ou traumatismos significativos.
- É possível suspeitar da sua presença quando são perdidos até 5 centímetros de altura.
- Alguns chegam a desenvolver uma espécie de corcunda, caracterizada por provocar uma postura encurvada.
3. Detecção
Para detectar a doença é preciso fazer um exame médico que consiste em medir a densidade mineral óssea.
- Trata-se de uma radiografia de baixa radiação que não leva muito tempo nem causa dor.
- Uma análise da coluna vertebral e dos quadris pode mostrar uma fratura ou compressão vertebral.
- As radiografias comuns de outros ossos não costumam ser tão precisas para saber se existe ou não a doença.
4. Prevenção
Embora muitos fatores possam levar ao seu desenvolvimento, a prática contínua de hábitos saudáveis é determinante para minimizar os riscos.
- Assim, é fundamental garantir uma ótima absorção de cálcio e vitamina D, incluindo na dieta alimentos que os contenham.
- A Fundação Nacional de Osteoporose (NOF, na sigla em inglês) recomenda a ingestão de 1000 mg de cálcio por dia para os adultos, e 1200 mg por dia para as mulheres com mais de 50 anos e homens com mais de 70 anos.
- Deve-se limitar o consumo de sódio e gorduras saturadas, dado que ambos dificultam a absorção do cálcio.
- É importante aumentar a absorção de magnésio, já que ele também ajuda a conservar a densidade óssea.
- A prática diária de uma rotina de exercícios é benéfica, dado que serve para fortalecer as peças ósseas e melhorar a coordenação e o equilíbrio.
5. Medicamentos para deter ou reverter o problema
Atualmente existem medicamentos cujas propriedades combatem a perda de densidade óssea, evitando consequências graves como as fraturas.
Entre estes se destacam os bifosfonatos, cujo objetivo é evitar o desgaste ósseo por meio da inativação de células conhecidas como osteoclastos, que tem como função absorver o tecido ósseo.
Também são recomendados suplementos de cálcio e vitamina D, em especial quando sua absorção pelos alimentos é dificultada.
Os tratamentos com estrogênio ajudam a prevenir e combater a doença no caso das mulheres na menopausa.
6. Efeitos colaterais do tratamento
Embora os medicamentos para o tratamento desta doença possam ser eficazes, é importante saber que, na maioria dos casos, seu consumo prolongado pode causar efeitos colaterais.
Entre eles se destacam:
- Dor articular e muscular
- Dano esofágico
- Ardor no estômago
- Arritmias e palpitações cardíacas
Por outro lado, é preciso mencionar que, embora exista um tratamento, os medicamentos mencionados têm uma “data limite” para fazer efeito.
Ou seja, cerca de 3 anos mais tarde, é preciso analisar se funcionaram e quais efeitos negativos causaram.
Em certos casos é necessário fazer pausas no consumo, e passar vários períodos sem medicação, já que prolongá-la por muito tempo pode ser perigoso.
A melhor ferramenta para fazer frente a esta condição é a prevenção.
Por esta razão, se você tem fatores de risco, avalie a sua densidade óssea com um médico regularmente.
Você já conhecia estes fatos sobre a osteoporose? Esperamos que eles possam ser de grande ajuda para manter a sua boa saúde e bem-estar.
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